Thursday, December 28, 2006
Tuesday, December 26, 2006
Wednesday, December 13, 2006
Ele jurou, ela prometeu e o tempo - coisinha implacável - aniquilou. Ele prometeu porque queria e ela jurou porque naquele momento, acreditava. E não durou. Quando ela começou a ser dar conta, até que tentou fazer algo que pudesse preservar a mágica, porque não queria que eles também se tornassem ordinários. Assim, como qualquer coisa que após determinado tempo de existência se torna. Achou que eram especiais, diferentes. Pretensiosamente pensava que isso jamais aconteceria com eles. Impossível, ela não podia quase-morrer por outra pessoa. Até parece que ele faria aquelas coisas todas deliciosas e inomináveis com outra garota. Nah. Nem fudendo. Sim, fudendo talvez ele fizesse. Se ele realizou as mesmas coisas que ela durante seus intervalos individuais onde cada um supostamente seguia sua própria vida, é difícil dizer. Os caras são tão menos estupidamente emotivos. Mas daí, olha só o que aconteceu. Eles se encontraram por acaso e nada aconteceu. Não houve o 'click', o risinho nervoso, a urgência e a falta de cautela tão peculiar. Não tinha mais nada, não houve mais nada. E foi assim que acabou sem ter começado.
Monday, December 11, 2006
and the cars crash for you
and the sunshine is free
and the sirens call you
yes the morning is for you
yes the air is free
and yes the world spins for you ...
(positivity - suede)
and the sunshine is free
and the sirens call you
yes the morning is for you
yes the air is free
and yes the world spins for you ...
(positivity - suede)
Friday, December 01, 2006
Justificativa para mim mesma. Para que eu não pense que o blog morreu ou acabou. Pra isso, usemos 2006 que lá se vai, afinal estamos em dezembro. Eu tenho trabalhado muito, mas não tanto ao ponto de me impedir de escrever coisas inúteis aqui. Eu sou preguiçosa. O meu tempo é curto e infelizmente decidi não fazer nada em meu tempo livre, o que é uma escolha bem burra, eu admito. Ainda porque a inteligência anda meio ausente. Eu fui ver o Underworld, eu achei lindo e ficava repetindo o tempo todo 'não acredito, não acredito'. Caralho, terminou com Jumbo. Tenho medo de coisas perfeitas. Antes teve o New Order. E foi muito emocionante também, porque sim, porque apesar de não ser a minha banda favorita, é uma puta banda, que fez parte da minha história, ajudou a criar minha identidade musical, influciou outras milhares de pessoas e músicos e bandas. Eu achei muito bonita a apresentação. É besteira entrar nessa trip de fazer uma análise de cunho tão crítico. Eles são o New Order porra, e não o Franz Ferdinand ou qualquer 'coisa' similar. Então depois teve o Nokia Trends também, com Hot Hot Heat, We are Scientists e The Bravery. E também o Ladytron. Tinha 2manydjs também e Soulwax e James Holden. Eu me diverti só vendo Ladytron e passeando de lá pra cá, numas das estruturas de festival mais belas em que já estive. Outubro foi o mês mais lindo e especial de 2006. Novembro foi o mês mais divertido e bem servido musicalmente de 2006. Pra mim tá bom, e pra você?
Monday, November 20, 2006
Nunca gostei dela, sempre achei Hole uma bosta, não do u a mínima para o fato d'ela ser ou não pivô de tretas do Nirvana, mesmo porque, sorry, nunca fui fã do Nirvana. Sempre achei Courtney uma puta oportunista. Mas me amarrei nas fotos. Rola um peitinho caído e curvas imperfeitas e ainda assim, ela está ainda muito atraente, com seu corpo honesto e uma atitude muito rock & roll. Dou nota 10. O link traz diversas fotos, em P&B. Dica do bps.
Monday, November 13, 2006
Monday, November 06, 2006
Saturday, November 04, 2006
Voltei. Foi tudo muito bom, bom pra caralho, obrigada. E o calor de Miami foi facilmente suportável dessa vez, algo do tipo 'feels like home'. Agora estou obcecada por ar condicionado, apaixonada, encantada, viciada. Eu quero todas as noites. É quase fabuloso acordar as 09h00 com um sol do Senegal lá fora e sentir-se incólume. Acordar com o rostinho brilhando? É coisa do passado. Você desperta linda, perfumada, feliz e inspirada, se é que você me entende. Voltamos ao PF Changs, mesma coisa, coisa boa. Fomos a um Thai pitoresco. Fomos até encontrar um cara idiota, o qual tive a infelicidade de discutir e xingar no contexto 'milhas de distância'. Me comportei como a boa garota que sou, ou cara de pau, não sei ao certo, mas foda-se. O idiota nos convidou, nos fizemos de desententidos e aparecemos no bar do hotel para tomar uns drinks e conhecer a namorada dele, que é uma puta, mas ainda não se deu conta. Saldo: fui dissimulada (para caralho), fiz a super simpática e o otário pagou nossos drinks. Uma vez idiota, idiota para sempre. O resto dos dias foi agradável, melhor: perfeito. A comida é algo extremamente complicado, mas quem precisa comer? Bem, eu estava em outro esquema. Felicidade com prazo de validade limitada... mas quando os usuários querem extender o prazo, você pode voltar lá trás, falar com o laboratório e tentar alterar a fórmula. Atualmente, tudo é possível. Assim, como essa estória.
Friday, October 27, 2006
100% zombie na sala de embarque de GRU às 9h35. 3 Dramins na cabeça, já vendo tudo bem embaçadinho... ansiosa para ouvir a voz da mocinha anunciar que o embarque está autorizado. bem previsível. vou capotada. enfim, essa era a intenção. só trouxe os livros para fazer peso mesmo... 17h30 estou lá. deixei Booboo, TIM Festival com direito a Daft Punk e Thievery Corporation e todo um mundo. Volto depois do feriado. Sentirei saudades também...
Tuesday, October 10, 2006
Monday, October 09, 2006
raramente
raramente terei tempo para escrever por aqui aquilo que eu quero e gosto. raramente. tão raramente que quando deixar de existir você não perbecerá pois certamente vai pensar que é parte desse 'raramente'. as coisas das quais eu corri e preferi fugir ainda existem e se não perseguem, zombam de mim de vez em quando, só para me provocar e incitar sentimentos que nunca morreram aqui dentro. e jamais irão. raramente me percebo tão idiota escrevendo coisas estupidamente sem sentido. ainda bem que só raramente.
raramente terei tempo para escrever por aqui aquilo que eu quero e gosto. raramente. tão raramente que quando deixar de existir você não perbecerá pois certamente vai pensar que é parte desse 'raramente'. as coisas das quais eu corri e preferi fugir ainda existem e se não perseguem, zombam de mim de vez em quando, só para me provocar e incitar sentimentos que nunca morreram aqui dentro. e jamais irão. raramente me percebo tão idiota escrevendo coisas estupidamente sem sentido. ainda bem que só raramente.
... thoughts that stop you in your tracks; glaze the eyes, and kill you beautifully a million times over.
Friday, September 29, 2006
Thursday, September 28, 2006
Aí você faz 33 anos e acha que já viveu muita coisa, que já viveu quase tudo, que falta quase nada, que sua vida podia acabar, porque vc ja se apaixonou, e já se fodeu, e já usou substâncias ilícitas, e já teve um trampo legal, e fez umas viagens maneiras, e conheceu gente idiota, mas conheceu gente maravilhosa também, você ganhou algum dinheiro, e gastou o dobro, e teve beijos incríveis e sexo incríveis, e enganou e foi enganada, e teve um bebê, e se perdeu e se encontrou. Mas aí, vc tem a oportunidade incrível de ver Anthony Rother ao vivo, dizer que 'o mundo precisa de vocês', e tudo muda de novo. Vc ainda não viveu porra nenhuma, vc fica zerada e quer tudo de novo. EM DOBRO.
Tuesday, September 26, 2006
h. get a life. stop visiting *useless*. theres nothing for you here. you are not welcome. merci. au revoir.
Saturday, September 23, 2006
One million miles away from home
One million miles away from love
One million times away from hope
One million times away from god
Friday, September 22, 2006
This is electro
Bom, não está às traças, mas está quase. E por um motivo muito especial, venho aqui registrar o meu incrível bom humor porque está noite, Anthony Rother, o mestre, estará entre nós. Se não estiver a fim de passar vergonha, não fique perto de mim. Sou groupie, descontrolada, apaixonada pelo cara. Podia ser em outro lugar. É podia. Ou podia ter sido numa quarta feira, como aquela do Richie Hawtin, mas enfim não se pode ter tudo. Pode sim, Anthony é tudo.
Info:
http://www.anthony-rother.com/
http://www.myspace.com/datapunkrecords
http://www.loveclub.com.br/
Bom, não está às traças, mas está quase. E por um motivo muito especial, venho aqui registrar o meu incrível bom humor porque está noite, Anthony Rother, o mestre, estará entre nós. Se não estiver a fim de passar vergonha, não fique perto de mim. Sou groupie, descontrolada, apaixonada pelo cara. Podia ser em outro lugar. É podia. Ou podia ter sido numa quarta feira, como aquela do Richie Hawtin, mas enfim não se pode ter tudo. Pode sim, Anthony é tudo.
Info:
http://www.anthony-rother.com/
http://www.myspace.com/datapunkrecords
Tuesday, September 05, 2006
Thursday, August 31, 2006
Monday, August 28, 2006
por favor, me fala. quem disse que usar chapéu na balada é legal? por favor. por favor. muito feio. muito.
Wednesday, August 23, 2006
mais um aninho. é de estranhar que eu considere que seja a melhor fase da minha vida. menos babaquices, ainda que não zero de babaquice, porque certinha mesmo é puta que te ... ah deixa. sim, eu tive um inferninho astral meio chato, eu tive que lidar com o fato de que uma pessoa que amo muito estava no hospital, incomunicável. eu fiquei alguns dias sem saber que direção tomar ou se estava na direção certa. o meu melhor presente foi dado com antecipação, na semana passada, da forma que sempre tinha de ser feito, ainda que me surpreendendo sempre e me deixando louca, muito louca. os emails, os telefonemas, as flores, os sms, os abraços e os beijos. valeu galera. 33.
Wednesday, August 16, 2006
Monday, August 14, 2006
Sou mesmo muito idiota, muito estúpida e muito burra. Uma panaca limitada, que estabelece comunicação idem, enloquecendo a si e aos demais que estão ao seu redor. Um medo terrível de perder algo que ainda nem tem certeza de que possui. Fraca e vulnerável, quase morrendo sem doença física, completamente mental. Perceber que nada teria sentido se do lado de lá tudo acabasse - foi meu 'pior dos mundos' particular. Muita impotência ao querer e não poder fazer. Ouvir e não escutar. Eu morri por alguns dias.
Wednesday, August 09, 2006
information society. foi muito bizarro.
estou trabalhando como uma louca, mal chego em caso e já é hora de voltar. eu não respondo emails, eu não ligo para ninguém. o meu trabalho vai me matar. zero de vida social. ah, nem esquenta que eu passo o seu spot, na boa. sao paulo perdendo pro inter, é de dar um tesão incontrolável...
estou trabalhando como uma louca, mal chego em caso e já é hora de voltar. eu não respondo emails, eu não ligo para ninguém. o meu trabalho vai me matar. zero de vida social. ah, nem esquenta que eu passo o seu spot, na boa. sao paulo perdendo pro inter, é de dar um tesão incontrolável...
everything you want is what I've got to give you
you just have to let yourself come with me now
everything you want is what I've got to give you
there's no time to hesitate, come with me now
let's go and watch the sun rise
(kings of convenience)
Friday, July 28, 2006
Underworld, Cardigans, New Order, Daft Punk, Anthony Rother... tanta coisa boa, né? E adivinha o que eu vou ver para estrear essa safra de ouro? Information Society! Juro. Comprei os ingressos há 2 semanas. É sério, cara.
Wednesday, July 26, 2006
open up my mouth
air comes rushin out
nothin doing NADA never how you like me now?
wouldn't it be mad, wouldn't it be fine
lazy lucky lady dancing loving all the time
air comes rushin out
nothin doing NADA never how you like me now?
wouldn't it be mad, wouldn't it be fine
lazy lucky lady dancing loving all the time
de trás pra frente
Há 2 semanas estive no Rio, estava bem calor, até aí, aqui em SP também tá ... até acho que estamos atravessamos o mesmo heatwave da Europa... a minha parte pode ser em euros. Então, Julio, muito cavalheiro, me pegou no aeroporto, me levou pro hotel, esperou eu me desarrumar e fomos para um bar na Rua Maria Quitéria, em Ipanema. Chopp geladíssimo. Música completamente sem noção (heavy a 500 milhões de decibéis). Gringos, um povo simpático aqui, outro nem tanto ali. Umas patricinhas, uns indies. Foi divertido mas não ficamos bêbados. Nos dois dias seguintes, almoçamos no Centro, em um lugar que normalmente eu não iria. E fomos os dois dias no mesmo lugar porque eu quis, o Julio ia sugerir outra parada. Na quarta fomos à Lapa, e à Taberna-não-sei-o-que-lá. Bolinho de bacalhau. Garoto geladíssimo. Vamos voltar para o bar da Maria Quitéria? Voltamos pro hotel (com direito a ônibus e metrô, há!) me desarrumei e lá fomos nós. Olhei pro letreiro indicando que estávamos na Joana Angélica e me lembrei do Alan. Chegamos no bar, pegamos uma mesinha que parecia ter sido sempre nossa. Ri muito do Julio cantando Mercury Rev e depois disso, tive que rever meus conceitos sobre a banda. Eu me diverti muito no Rio, minha impressão da cidade é diferente e provavelmente volto em outubro. Obrigada, viu? Ainda assim, eu me senti meio triste lá. Talvez por coisas do passado lá atreladas que fazem com que eu me sinta tão sozinha naquela cidade. Estava trânsito enquanto voltava para o Santos Dumont e peguei taxi com motorista super politizado '...é preciso haver uma convulsão social'. O Rio de Janeiro continua lindo. Mas minha cidade continua sendo muito mais a minha casa.
Há 2 semanas estive no Rio, estava bem calor, até aí, aqui em SP também tá ... até acho que estamos atravessamos o mesmo heatwave da Europa... a minha parte pode ser em euros. Então, Julio, muito cavalheiro, me pegou no aeroporto, me levou pro hotel, esperou eu me desarrumar e fomos para um bar na Rua Maria Quitéria, em Ipanema. Chopp geladíssimo. Música completamente sem noção (heavy a 500 milhões de decibéis). Gringos, um povo simpático aqui, outro nem tanto ali. Umas patricinhas, uns indies. Foi divertido mas não ficamos bêbados. Nos dois dias seguintes, almoçamos no Centro, em um lugar que normalmente eu não iria. E fomos os dois dias no mesmo lugar porque eu quis, o Julio ia sugerir outra parada. Na quarta fomos à Lapa, e à Taberna-não-sei-o-que-lá. Bolinho de bacalhau. Garoto geladíssimo. Vamos voltar para o bar da Maria Quitéria? Voltamos pro hotel (com direito a ônibus e metrô, há!) me desarrumei e lá fomos nós. Olhei pro letreiro indicando que estávamos na Joana Angélica e me lembrei do Alan. Chegamos no bar, pegamos uma mesinha que parecia ter sido sempre nossa. Ri muito do Julio cantando Mercury Rev e depois disso, tive que rever meus conceitos sobre a banda. Eu me diverti muito no Rio, minha impressão da cidade é diferente e provavelmente volto em outubro. Obrigada, viu? Ainda assim, eu me senti meio triste lá. Talvez por coisas do passado lá atreladas que fazem com que eu me sinta tão sozinha naquela cidade. Estava trânsito enquanto voltava para o Santos Dumont e peguei taxi com motorista super politizado '...é preciso haver uma convulsão social'. O Rio de Janeiro continua lindo. Mas minha cidade continua sendo muito mais a minha casa.
Circuito Day-Party
É a idade que bate à sua porta; não dá pra viver a vida toda achando que se pode fazer tudo. O corpo, a cabeça e as vontades não entram em acordo; é difícil agradar a todas elas, as crescentes, as latentes, as vertentes e as inconscientes. O domingo estava lindo, o Kim adorou, apesar de não ser muito sua praia, quase revistaram as cuecas dele... acharam que eram um gringo drug dealer de Amsterdam... foi engraçado. A última vez que estive lá, foi quando o dj Rush tocou, e eu nem lembrava muito de como o local é bonito(...)
Resultado particular : sensação estranha e com vontade de não querer repetir de novo.
É a idade que bate à sua porta; não dá pra viver a vida toda achando que se pode fazer tudo. O corpo, a cabeça e as vontades não entram em acordo; é difícil agradar a todas elas, as crescentes, as latentes, as vertentes e as inconscientes. O domingo estava lindo, o Kim adorou, apesar de não ser muito sua praia, quase revistaram as cuecas dele... acharam que eram um gringo drug dealer de Amsterdam... foi engraçado. A última vez que estive lá, foi quando o dj Rush tocou, e eu nem lembrava muito de como o local é bonito(...)
Resultado particular : sensação estranha e com vontade de não querer repetir de novo.
Tuesday, July 18, 2006
só uma coisa, falar em horário nobre, na rede globo, que gozou ouvindo concavo e convexo do Bob Charles (como o James diria), é foda. sem trocadilhos, é foda. ainda bem que eu não assisti. eu nem tenho o que comentar, mas tinha que comentar. saca a contradição? sou assim mesmo.
Monday, July 17, 2006
Love your music. Find your people.
Vejam só o trabalho lindo que a equipe do lastfm acaba de fazer! Dá gosto de ver, coisa fina, eu amo estes caras! O novo site ficou pronto na sexta feira e até agora estou encantada com o capricho. Não sei se é realmente a revolução social da música, mas sem dúvida, a iniciativa é admirável.
Estou cansada, enrolada e fudida. Será que foi isso mesmo que escolhi, será que era assim que eu sonhava que deveria ser? Eu quero férias. Eu quero esquecer por dias e semanas o ambiente louco de trabalho. Eu quero só pensar em bobagens. Eu quero pensar em nada, eu não quero pensar. Eu não quero horários, compromissos ou deadlines. Eu quero fazer o que eu quiser na hora que eu quiser e com quem eu quiser. Merda.
you make me hot, you make me sigh
you make me hot, you make me sigh
you make me laugh, you make me cry
keep me burning for your love
with the touch of a velvet glove...
Tuesday, July 11, 2006
Sunday, July 09, 2006
Thursday, July 06, 2006
Muita emoção nesta manhã durante a vinda para o escritório. Até água com açucar rolou quando cheguei aqui. Lindo amanhecer ensolarado, frio de inverno, início de julho, quinta feira - um dia praticamente perfeito; a não ser pelo fato de que quase passei por cima de um motoboy... em uma palavra: trauma. Em três: eu odeio motoboys.
Wednesday, July 05, 2006
Gerenciamento de Projetos - Project Framework
Fazendo da sua necessidade a necessidade do seu negócio...
From: xxxx
Sent: Wednesday, July 05, 2006 13:15 PM
To: xxxx
Subject: RE: hello
Good. Then we must arrange the kick-off meeting.
I attach details below:
Participants - you and me
Venue - Stockholm airport
Time - 10am (Swedish local time)
Date - 7 July 2006
Duration - 2 days (without sleep)
Refreshments will be provided. Attendance is mandatory.
From: xxxxxxx
Sent: 05 July 2006 17:02
To: xxxxx:
RE: hello
I think it is. We must present to the sponsors the fiscal incentives offered by Stockholm government. It's all about savings.
From: xxxx
Sent: Wednesday, July 05, 2006 12:45 PM
To: xxxx
Subject: RE: hello
We should relocate the project to Stockholm with a go-live date of tomorrow morning. Is this feasible?
From: xxx
Sent: 05 July 2006 16:42
To:xxxx
Subject: RE: hello
i am.
i wish i could have a holiday this week too!
From: xxxx
Sent: Wednesday, July 05, 2006 12:41 PM
To: xxxx
Subject: RE: hello
are you there....????
I have one hour to go....then holiday.....
Fazendo da sua necessidade a necessidade do seu negócio...
From: xxxx
Sent: Wednesday, July 05, 2006 13:15 PM
To: xxxx
Subject: RE: hello
Good. Then we must arrange the kick-off meeting.
I attach details below:
Participants - you and me
Venue - Stockholm airport
Time - 10am (Swedish local time)
Date - 7 July 2006
Duration - 2 days (without sleep)
Refreshments will be provided. Attendance is mandatory.
From: xxxxxxx
Sent: 05 July 2006 17:02
To: xxxxx:
RE: hello
I think it is. We must present to the sponsors the fiscal incentives offered by Stockholm government. It's all about savings.
From: xxxx
Sent: Wednesday, July 05, 2006 12:45 PM
To: xxxx
Subject: RE: hello
We should relocate the project to Stockholm with a go-live date of tomorrow morning. Is this feasible?
From: xxx
Sent: 05 July 2006 16:42
To:xxxx
Subject: RE: hello
i am.
i wish i could have a holiday this week too!
From: xxxx
Sent: Wednesday, July 05, 2006 12:41 PM
To: xxxx
Subject: RE: hello
are you there....????
I have one hour to go....then holiday.....
Tuesday, July 04, 2006
Friday, June 30, 2006
Friday, June 23, 2006
O prazo do meu vasoconstritor venceu enquanto eu dormia e então o pesadelo começou. Nele, o remedinho não funcionava mais e mesmo assim eu continuava a colocá-lo no meu nariz, cada vez em doses mais altas e não rolava, e eu não respirava, e meu, que aflição. Acordei. Hora de pingar de novo. Ai que alívio... viciadinha!
Tuesday, June 20, 2006
Se por acaso as pessoas entendessem, ou não fizessem força para entender mas só aceitassem... não por acaso tudo o que parecia não ter fim acabou e apesar de toda a motivação e força física (uhhh) empregada, tudo se foi - dando a impressão de nunca ter existido. Acho péssimo que nem tudo fique em minha mémoria RAM, porque meu hd está sempre fodido e muitos arquivos são perdidos e jamais recuperados. Acho uma merda perder tanta coisa e esquecer de tudo. Acho triste. Eu queria tatuar tudo no corpo, retratar com desenhos aquilo que vivemos e com frases aquilo que dissemos. Desde as piadas mais idiotas, às mais bregas e sinceras declarações de amor.
Monday, June 19, 2006
Pois bem. Não sei lidar com a morte nem na ficção. Jamais poderei bancar a durona, impossível pra mim. Estou inserida na merda tediosa que classificamos de 'sessão da tarde', coisa morna, cinza, que não ofende. Não aceito a morte, não saberei morrer, porque minha coragem vai somente até a esquina, que está há menos de 200 metros. Eu não saberei morrer porque jamais estarei preparada para. Porque a 'gente pensa que' pode e que quer, mas bastam-se apenas 2 minutos de realidade, uma pequena dose pura e sem gelo, para que você reconsidere tudo, completamente. Queria uma vida só com meio. Porque no começo não acontece nada e no fim, ah, o fim é auto explicativo, é final. Independe da vontade da gente de continuar. Quero viver no meio para sempre. E se você quiser passar, eu não darei licença.
"... Who knows (who knows)
If it's real
Or just something we're both dreaming of
What seems like an interlude now
Could be the beginning of love ... "
If it's real
Or just something we're both dreaming of
What seems like an interlude now
Could be the beginning of love ... "
Monday, June 12, 2006
Thursday, June 08, 2006
Ela tinha chegado e ele ainda estava no meio do caminho. Embora jamais admitisse, ele fazia um tipo bem machista. Insinuou que ela tinha de fazer aquilo. 'Mas eu não sei fazer isso' - disse ela, se sentindo idiota pois achava que seriao tão melhor se ela soubesse fazer tudo, tão mais cool se dominasse todas as técnicas. Ela fez. Foi mais bonito - o lance estético, saca? - do que prazeroso, se é que vocês me entendem. Ele a puxou, a beijou e disse 'desencana, você é linda, foi um tesão, adoro o jeito que você me olha enquanto faz e, na boa, isso é over-rated'. Mais tarde confessara também que estava mais a fim de vê-la fazer pela coisa da aceitação. Até onde um iria pelo outro e tal. Até onde vamos/fomos por alguém. Vale a viagem?
Friday, June 02, 2006
Thursday, June 01, 2006
Wednesday, May 31, 2006
Impulsiva, louca e descontrolada. Já estava até vendo os preços e horários junto às companhias aéreas. Essa vontade de fazer tudo imediatamente o que me vem a cabeça é o que mais assusta, mas também é uma das coisas que eu mais gosto em mim, assim, ao mesmo tempo. Paradoxalmente me agrada a idéia de não pensar muito para fazer algo ou tomar uma decisão. Quanta coisa eu perderia se tivesse pensando antes de fazer eu não sei. Igualmente já perdi por ter feito sem pensar. Rousseau, Rousseau, Rousseau. Que sentia antes de pensar...
Tuesday, May 30, 2006
Um amigo me perguntou do blog e outro me perguntou se eu tinha visto o cara que tinha matado os filhos e se jogado de um hotel em Miami. Eu não tenho mais tempo e nem muita vontade para escrever, e até existem coisas que eu até poderia rabiscar, só que, vocês não podem saber. Ruim para vocês, pior para mim. Porque, as coisas até são interessantes e eu - fico entalada. Eu não leio mais notícias, não assisto mais jornal, não vejo a tv. Ah, só a Discovery Kids. Fiquei sabendo da merda toda com o PCC através de um cara belga, pode? Não. E na aula de espanhol, a professora pediu que fizéssemos um texto de uma notícia que gostaríamos de ler como manchete de jornal. Isso foi tão infantil, mas fez da gente pessoas contentinhas por alguns parcos minutinhos. Eu ia mudar de emprego, dei para trás. Era tudo o que eu queria, mas deu cagaço e meu chefe me fez uma proposta que parece hã, assim, mudar a minha vida. (Lelo, depois te explico)
Lá se vão 2 meses ... estive anestesiada. Tive que apelar para coisas tão baixas quanto estúpidas com o objetivo de sobreviver ao que tinha de ser sobrevivido e, encarado. Só para fazer as coisas ficarem mais fáceis. A R. me disse a maior das verdades, e, por mais dolorido que tenha sido, me ajudou no processo do 'desapego'. Eu não disse nada do Skol Beats? Não. Mas eu super me diverti. Encontrei poucas das pessoas que eu esperava encontrar. Recebi sms engraçadíssimos e lesadíssimos. Dancei. Morri de frio. Dei risada. Fiz merda. Fui feliz. Deixei gravado o recado do Cris no meu celular 'Caralho! Cade vc Re?'. Ah, DJ Mag (...) sim, foi divertido. Eu mais dei risada do que qualquer outra coisa que você possa imaginar. Sven, Prodigy, Timo Maas, LCD (que bosta)... gente estranha. Frio da porra. Foi assim, pra mim.
2006 está tão esquisito. Não está ruim. Só está imprevisível. Para mim.
Lá se vão 2 meses ... estive anestesiada. Tive que apelar para coisas tão baixas quanto estúpidas com o objetivo de sobreviver ao que tinha de ser sobrevivido e, encarado. Só para fazer as coisas ficarem mais fáceis. A R. me disse a maior das verdades, e, por mais dolorido que tenha sido, me ajudou no processo do 'desapego'. Eu não disse nada do Skol Beats? Não. Mas eu super me diverti. Encontrei poucas das pessoas que eu esperava encontrar. Recebi sms engraçadíssimos e lesadíssimos. Dancei. Morri de frio. Dei risada. Fiz merda. Fui feliz. Deixei gravado o recado do Cris no meu celular 'Caralho! Cade vc Re?'. Ah, DJ Mag (...) sim, foi divertido. Eu mais dei risada do que qualquer outra coisa que você possa imaginar. Sven, Prodigy, Timo Maas, LCD (que bosta)... gente estranha. Frio da porra. Foi assim, pra mim.
2006 está tão esquisito. Não está ruim. Só está imprevisível. Para mim.
Thursday, May 25, 2006
E eu fiquei acordada até meia noite para assistir o especial Skol Beats pela MTV, apresentado pelo retardado do Rafa Losso. E eu ainda cogitei em gravar, porque nas chamadas, davam todo um fóco especial no Prodigy. Um bela duma porra de prograganda enganosa. O 'especial' foi rídiculo. E deu pra sacar que tem muito mais dj escroto por aí do que podemos imaginar (vide dj Hype, por exemplo) e muito dj gente boa também, independente da chacota ou estilo musical aderido (vide Armin van Buuren por exemplo).
"It's not that we want what we can't have; it's that we've had all we could want, and had to watch it all slip away."
Friday, May 19, 2006
ginger says:
oi, ta aí gotica?
xxx says:
hahahaha
opa
ginger says:
vc vai fazer alguma coisa amanha?
tipo, a tarde
xxx says:
eu vou ao sisters hj e durmo no flat ali do lado, saio às 14 de lá!
rs
ginger says:
meia pensao! rs
xxx says:
HAHAHAHAHAHA
ginger says:
ta na --- ainda?
xxx says:
nããããããããão!
putz
temos que falar mesmo, gin
ginger says:
affff
tu ta onde?
xxx says :
numa agência na xxxxxxxx
ginger says:
ta gostando?
desde quando?
xxx says:
faz 2 meses, foi muito bom pra mim $abe?
ginger says:
$$$$eeeei
fico feliz
xxx says:
hahahaha
(...)
ginger says:
onde vcs foram almoçar que nem (nunca) me chamaram?
xxx says:
eu fiquei sem graça... ah, a gente sempre almoça por aqui...
ginger says:
ah é, trabalham aí. eu vou mesmo assim.
me chama vaaai
xxx says:
ah, vamos né?
ginger says:
demorou
xxx says:
quando você quiser e puder, né?
ginger says:
na semana que vem impossivel porque tenho visita internacional, mas na outra ja da *esquema*
malandra...
xxx says:
*ui*
vamos mesmo! hj a gente ficou louca de --- e foi almoçar
ginger says:
nao acredito...
---- onde?
xxx says:
a gente xxxx na xxx, onde ele trabalha, no carro,...
ginger says:
diz que fica mais criativo, né?
ahahaha
xxx says:
jurou! hauhhuauhauhauhauhauha
oi, ta aí gotica?
xxx says:
hahahaha
opa
ginger says:
vc vai fazer alguma coisa amanha?
tipo, a tarde
xxx says:
eu vou ao sisters hj e durmo no flat ali do lado, saio às 14 de lá!
rs
ginger says:
meia pensao! rs
xxx says:
HAHAHAHAHAHA
ginger says:
ta na --- ainda?
xxx says:
nããããããããão!
putz
temos que falar mesmo, gin
ginger says:
affff
tu ta onde?
xxx says :
numa agência na xxxxxxxx
ginger says:
ta gostando?
desde quando?
xxx says:
faz 2 meses, foi muito bom pra mim $abe?
ginger says:
$$$$eeeei
fico feliz
xxx says:
hahahaha
(...)
ginger says:
onde vcs foram almoçar que nem (nunca) me chamaram?
xxx says:
eu fiquei sem graça... ah, a gente sempre almoça por aqui...
ginger says:
ah é, trabalham aí. eu vou mesmo assim.
me chama vaaai
xxx says:
ah, vamos né?
ginger says:
demorou
xxx says:
quando você quiser e puder, né?
ginger says:
na semana que vem impossivel porque tenho visita internacional, mas na outra ja da *esquema*
malandra...
xxx says:
*ui*
vamos mesmo! hj a gente ficou louca de --- e foi almoçar
ginger says:
nao acredito...
---- onde?
xxx says:
a gente xxxx na xxx, onde ele trabalha, no carro,...
ginger says:
diz que fica mais criativo, né?
ahahaha
xxx says:
jurou! hauhhuauhauhauhauhauha
Monday, May 15, 2006
"...They should name a gender after you. Looking at you doesn't do it, staring is the only way that makes sense. And trying not to blink so you don't miss anything. And all of that and you're you. It's just that you are drop dead crazy gorgeous. So much so, that I'm actually considering looking at you again before we finish up here. .."
Bonitinho!
Bonitinho!
Tuesday, May 09, 2006
Painkiller, muito prazer :)
A cirurgia foi chatinha, durou pouco mais de 2 horas e a sensação que eu tinha era de que a anestesia acabaria antes da hora. Quase. Quando terminou, eu mal ouvia o cirurgião falar, eu queria ir para casa, eu sentia uma dor fudida, queria me deitar, dormir, o lance era altamente insuportável. Felizmente, ainda no consultório ele me deu um analgésico meia boca. Mas, eu não esperava que ele fosse me presentear com um Tylex 30mg. Uau. Dormi as 20h30, fui acordar somente hoje, as 8h00, com um sorriso lindo na cara, como se nada tivesse acontecido. Que bom seria se para todas as dores do mundo pudesse ser ministrado um Tylex...
A cirurgia foi chatinha, durou pouco mais de 2 horas e a sensação que eu tinha era de que a anestesia acabaria antes da hora. Quase. Quando terminou, eu mal ouvia o cirurgião falar, eu queria ir para casa, eu sentia uma dor fudida, queria me deitar, dormir, o lance era altamente insuportável. Felizmente, ainda no consultório ele me deu um analgésico meia boca. Mas, eu não esperava que ele fosse me presentear com um Tylex 30mg. Uau. Dormi as 20h30, fui acordar somente hoje, as 8h00, com um sorriso lindo na cara, como se nada tivesse acontecido. Que bom seria se para todas as dores do mundo pudesse ser ministrado um Tylex...
Friday, May 05, 2006
Eu gosto de descer pelo Paineiras em direção ao túnel e ao entrar ver aquelas luzes amareladas contra o para-brisa e contra o concreto numa velocidade não muito superior a 60 km/h, ler o painel avisando 'JK trânsito lento'. Dar risada e mandar um 'foda-se, já cheguei mesmo'. Realmente, a gente gerenciou muito mal nossa gama de possibilidades enquanto éramos vizinhos.
Wednesday, May 03, 2006
Achei estranho (estranho?) que hoje, no caminho de volta pra casa tenha tocado 2 músicas que nunca tinha ouvido antes no rádio. Ok, eu não ouço muito rádio e talvez elas sempre toquem. Ainda assim, considero pouco provável no caso da Something about Us do Daft Punk (tocada pela Eldorado) e The World is Mine do David Guetta, tudo bem que não era a versão do Deep Dish (tocada pela 97,7). E eu fiquei naquelas 'onde foi mesmo que eu ouvi essa música?' Lembrei. Essa minha mania idiota de ter musiquinha acoplada a uma estorinha é irritante, mas não consigo evitar. E por isso, estou até agora enxergando o lance como 'ah, mas isso não foi por acaso!' Que idiota...
Adrenalina
AKA: epinephrine. A molecule that acts as both a hormone and neurotransmitter. Adrenaline is synthesized during times of stress and produces various effects that include increased heart rate, sweating, and increased metabolism.
Tanta coisa para fazer, num espaço tão curto de tempo, como sempre. Prazos apertados, chefe que enche o saco a todo momento, os emails que eu não consigo ler e aqueles que eu nem consigo escrever, um monte de coisa se acumulando para eu fazer. Todo dia a mesma merda de correria, com hora para chegar e sem hora para sair. Espero sobreviver até dia 26, quando na teoria - e na prática, o furação já terá ído embora. Vontade de dormir e acordar no dia 27. Ah não... eu perderia o skol bitches, e o aniversário da Brux... melhor conviver e gerenciar os dias dificeis...
Tanta coisa para fazer, num espaço tão curto de tempo, como sempre. Prazos apertados, chefe que enche o saco a todo momento, os emails que eu não consigo ler e aqueles que eu nem consigo escrever, um monte de coisa se acumulando para eu fazer. Todo dia a mesma merda de correria, com hora para chegar e sem hora para sair. Espero sobreviver até dia 26, quando na teoria - e na prática, o furação já terá ído embora. Vontade de dormir e acordar no dia 27. Ah não... eu perderia o skol bitches, e o aniversário da Brux... melhor conviver e gerenciar os dias dificeis...
Friday, April 28, 2006
Faltei no ano passado, mas esse ano estarei lá. Eu podia fazer um copy and paste do sedotec e por aqui. Mas não é necessário. Já não é mais tão interessante como costumava ser, ou algo como 'nosso dia das crianças', como o psycho dizia. Mesmo assim, continua sendo o melhor evento para achar e perder muita gente legal que não vejo há um certo tempo, ou que não vejo mais com frequência, dada às circunstâncias. LCD Soundsystem, Sven Vath e quem mais? Nem sei ao certo. Dessa vez, vou muito mais pela diversão do que pela atração. Ah sim, e pra ver o Prodigy, claro. Afinal aquilo que aconteceu em 1999 - quando foi mesmo? Ah, sei lá... aquela coisa bizarra e engraçada - mesmo assim, que rolou no Close-up Planet, não conta. Smack my bitch up, personas! Nós vemos no skol bitches.
Porque David Copperfield é coisa do passado
Até acho ele meio brega, over, um pouco caricato. Só que, também acho incríveis os truques, mágicas, whatever, que ele faz. Você já deve ter ouvido falar de Criss Angel, ou Mind Freak. Tenho acompanhado o cara pelo canal A&E Mundo. Se interessar, veja aqui alguns lances, no mínimo intrigrantes, que ele anda fazendo.
Sinta agora, muita vergolha alheia, mas eu vou confessar mesmo assim. Eu acho que o Criss tem um puta appeal. Falei.
Até acho ele meio brega, over, um pouco caricato. Só que, também acho incríveis os truques, mágicas, whatever, que ele faz. Você já deve ter ouvido falar de Criss Angel, ou Mind Freak. Tenho acompanhado o cara pelo canal A&E Mundo. Se interessar, veja aqui alguns lances, no mínimo intrigrantes, que ele anda fazendo.
Sinta agora, muita vergolha alheia, mas eu vou confessar mesmo assim. Eu acho que o Criss tem um puta appeal. Falei.
Monday, April 17, 2006
O final de semana foi ótimo, obrigada. E eu pensei em fazer coisas que acabei não fazendo e acho que foi melhor assim. Essa coisa de condição social, de status, coisa e tal, é uma merda mesmo, mas eu percebi que a gente pode ser diferente. E vamos ser. Já somos. O problema é que minha cabeça pensa demais e ao mesmo tempo, meu coração também exige demais. As coisas não precisam ser assim e fim. Nunca gostei de fazer planos, nunca fiz planos e ainda assim tudo aconteceu. Os fatos independem da nossa vontade, eles simplesmente acontecem. Eventualmente há alguns que podemos influenciar ou vamos dizer assim, motivar. Seguimos assim, sem planos. Ignorando profundamente o que não me faz mais sentindo e, motivando, influenciando o que eu quero. O que a gente quer, o que nós queremos. Veja só, eu sei conjugar o verbo querer no presente do indicativo...
Thursday, April 13, 2006
Tudo pronto para deixarmos essa cidadezinha que eu amo tanto por uns dias. Voltamos na segunda pela manhã. As músicas já estão prontas e selecionadas, já me disseram que eu serei a responsável pela trilha sonora da casa durante o final de semana. Vince Watson estará presente nos mais diversos - senão em todos - momentos: do romântico à preguiça total. Da bebedeira até a ressaca. De lounge até party hard. Enquanto o tempo passa, sentados na varanda com muita, mas muita mesmo, cerveja. Quando estiverem acordando, Maya irá acariciar o ouvindo de todos, um a um, entrando pelas frestas das janelas e portas e também pelo buraco da fechadura. Vince faz música para transar, para comer, para beber, para acordar, para dormir e principalmente para dançar. Dance baby, dance. Bom final de semana prolongado. Te vejo na segunda.
Wednesday, April 12, 2006
Tuesday, April 11, 2006
Tava em casa olhando esses mimos de hotel que eu gosto tanto, principalmente quando se trata de um cuja categoria é 5 estrelas... Fancy! Adoro os kits, invariavelmente eu sempre os trago para casa comigo. O hidratante tem um cheiro tão bom, tão bom, tão bom, ainda que tenha algo que me remeta a um certo tempo de minha vida que não goste de lembrar muito. É muito parecido com o cheiro da Clarins. Bons tempos, bem, nem tão bons assim. Mas enfim...
Friday, April 07, 2006
Uma das fotos muitos legais retiradas do site de uma das minhas bandas favoritas: Dandy Warhols. Trata-se de um jantar deles com Strokes e Vines. Não entendi porque não me convidaram. Sonha! Inspirada pela coluna do Lucio Ribeiro de hoje, onde mesmo *especula* a vinda dos Dandys para o Brasil ainda este ano. Não acredito e fim.
Baby, come on yeah,
If you have a hard time gettin' there,
maybe you're gone.
If you find, you find yourself forget yourself.
(*get off - dandy warhols)
*Aliás, perdi as contas!
If you have a hard time gettin' there,
maybe you're gone.
If you find, you find yourself forget yourself.
(*get off - dandy warhols)
*Aliás, perdi as contas!
Thursday, April 06, 2006
He slips into the bedroom
And you know he misses alright
Old names, we'll make sweet
Will sustain us through the night
Inside my bedroom baby
Touch me, oh tonight
Promises, we'll make some
Will reveal our sense of right
And you know he misses alright
Old names, we'll make sweet
Will sustain us through the night
Inside my bedroom baby
Touch me, oh tonight
Promises, we'll make some
Will reveal our sense of right
Wednesday, April 05, 2006
Final de semana anormal. Totalmente, completamente fora do script. Fumei muitos cigarros, e isso foi também uma bosta. Conheci uns caras da Pensilvânia muito engraçados e foi uma das partes mais divertidas e solidárias do meu programa bizarro. Sábado à noite, puta lugar incrível e cadê o cigarro? Simplesmente não existia cigarro naquele lugar maravilhoso e nem nas próximas 2 milhas, e já era tarde e já estava escuro e eu estava sozinha, perdida, e fodida. Ouvi a voz de um cara no corredor e fui correndo naquelas de que todos os caras fazem parte do seguinte padrão: fumam. Nem todos, mas enfim. Quando eu abri a porta, ele estava sentado no corredor e me pedindo desculpa pelo barulho, ele estava usando uma espécie de rádio, nextel, whatever. 'Não' - eu disse. 'Eu só queria um cigarro'. Na lata: 'essa merda de hotel não vende cigarro'. E adivinha só. Ele tinha cigarro, ele me deu um maço inteiro (!) e ainda por cima ficamos por umas 2 horas falando um monte de abobrinha na beira da piscina, tomando Corona e ouvindo música esquisita, num cenário incrível, total descompromissado e o papo foi do mais banal ao mais absurdo. Me senti aliviada, estava farta daquele povo velho e sofisticado. Estava com uma vontade imensa de estar ao lado de gente normal. Entre cubanos e filipinos, eu sobrevivi. Os caras salvaram minha vida!
Nem sei quantas vezes eu ouvi Secret da Ellen Allien esse final de semana...
you are the guy in my dreams
we are a perfect combination
but you will never know my dreams
I wanna keep my dreams alive
Nem sei quantas vezes eu ouvi Secret da Ellen Allien esse final de semana...
you are the guy in my dreams
we are a perfect combination
but you will never know my dreams
I wanna keep my dreams alive
Tuesday, March 28, 2006
Olha só que fofo! http://www.volumezero.org/draw/index.php?myid=2407 ... só podia mesmo ter vindo do modofoca...
Monday, March 27, 2006
+ White Lord Jesus
"Hello, Ginger! Noticed your mention of the Norwegian group WhiteLord Jesus. I just wanted to point out that the music was actually recorded in1984. So this may explain why the record sounds so "eighties" - it was actuallyearlier than several of the bands you mention. We will, however, release a newrecord next year, with all new recordings. "
"Hello, Ginger! Noticed your mention of the Norwegian group WhiteLord Jesus. I just wanted to point out that the music was actually recorded in1984. So this may explain why the record sounds so "eighties" - it was actuallyearlier than several of the bands you mention. We will, however, release a newrecord next year, with all new recordings. "
Recebi um email do Tristan, músico da Banda. Então é isso, o som soa 80's porque foi produzido na época. Mas estão para lançar novas coisinhas. Vamos esperar. Valeu, Tristan. xx
Friday, March 24, 2006
Das declarações de amor.
Elas são tão subjetivas. Eu insisti em falar o quão importante você é, você foi e sempre será. O presente 'humilde' que me deste hoje, eu jamais esquecerei porque tenho memória, corpo e sentido fotográficos. O cheiro que nunca muda e a vontade que nunca cessa. Eu te amo porque eu quero te amar e porque não poderia ser diferete: eu não consigo alterar a configuração do meu coração. O script foi codificado por você, na primeira vez em que nos vimos, querendo que acontecesse algo que não aconteceu. Disfarçando não querer que acontecesse o que era previsto. Dissimulando, enganando o pensamento. Um ouvindo ao outro, sem escutar. Como seria? Como será? Agora já sabemos. O cheiro que ainda está em mim, me faz rir. E ficar feliz. A noite toda, a semana inteira. Durante esse mês, até a próxima vez. Eu te amo. Mas nem disse que te amava. Eu não sou boa com declarações de amor. Mas eu tentei. Eu não tinha nada para dizer, eu só quis sentir. Você deixou. Eu senti, eu amei, antes de pensar. Isso é muito Rousseu...
Thursday, March 23, 2006
Faz uma linha gótica para variar e vá ouvir White Lord Jesus. Nada demais. Só música 'sombriazinha', que não dá para comparar com Bauhaus, Sister, Pink Industry, Xmal Deutschland, ou rá rá, Poésie Noire. Mas é engraçado saber que algumas bandas ainda se dedicam ao estilo. E em pleno 2006!
Sunday, March 12, 2006
ET
Estava aqui pensando em algo que nunca comentei antes. Será que sou a única pessoa a achar que aquele filme super hypadinho, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, é uma bela de uma bosta? Pára. Eu sou super sensível sim, mas não retardada. Tá, eu sou retardada muitas vezes, mas o filme pra mim é e sempre será uma bo-bei-ra. Falei.
Estava aqui pensando em algo que nunca comentei antes. Será que sou a única pessoa a achar que aquele filme super hypadinho, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, é uma bela de uma bosta? Pára. Eu sou super sensível sim, mas não retardada. Tá, eu sou retardada muitas vezes, mas o filme pra mim é e sempre será uma bo-bei-ra. Falei.
Friday, March 10, 2006
Tuesday, March 07, 2006
Monday, March 06, 2006
Lebanese Blonde, Thievery Corporation. Toda vez que ouço essa música eu penso no quanto eu gosto dela e no quanto eu não me importava antes do *click*. Ela está na trilha sonora de Garden State (um dos meus preferidos). Aliás, excelente trilha sonora: Frou Frou, Shins, Zero 7... num filme que - para mim - também é excelente. Eu não posso querer que você sinta o que eu sinto quando vejo um filme ou que sinta o que eu sinto quando ouço uma música. Por isso mesmo, quando comprei o dvd do filme, deixei ele lá guardadinho, tímido, esperando um momento 'deprê' para assistí-lo. Claro, naturamente eu tenho que criar um clima. Minha irmã viu a capa dele, gostou, quis ver, uma sexta feira à tarde. Vimos. Chorei no final. Entendendo tudo o que eu não tinha entendido quando vi pela primeira e por essa razão, me machucando mais também. Voltando o que interessa - ou não - Lebanese Blond, sempre que ouço, do começo ao fim, eu só me lembro de Garden State. E de Andrew Largeman. E da Sam. Que filme, que músicas, que final feliz no último suspiro...
Wednesday, March 01, 2006
Resolvi não deixar rastro. Então, o que eu fiz? Simplesmente apaguei o endereço desse blog de certos lugares, fiz diferente de Joãozinho e Maria, que deixaram migalhas de pão para não se perderem na volta (se bem que, isso nem funcionou com eles). Eu podia numerar as pessoas que lêem este blog, porque são aqueles que realmente deveriam (?) ler, afinal a gente tem algo em comum. São amigos, conhecidos, vizinhos virtuais, dividimos links aqui e ali, eu os leio e as vezes eles me lêem, não por obrigação. Naturalmente, rola interesse mútuo pelas bobagens escritas. Agora lidar com a bizarrice da visita 'diária' de alguém que está do outro lado do mundo, que não fala a sua língua, que nunca te viu pela frente, que nunca trocou uma palavra sequer (ainda que hostil) com você, é algo que eu considero sem pestanejar de 'doente'... get a life!
Thursday, February 23, 2006
Influenciada por Joy Division, Suicide, Kraftwerk, New Order. Mas a gente não deve logo de cara ficar de pelos arrepiados por isso. Sabe-se que a inspiração pode criar coisas boas, mas o inverso também é verdadeiro (muito mais do que se pensa). A influenciada (ou inspirada, como queira) da vez é a banda Colder. Eu comecei ouvindo Wrong Baby (sexy!) e acabei querendo ouvir tudo o que me foi possível encontrar, fazem electro-wave legalzinho. Procure e ouça *especialmente* wrong baby.
Monday, February 20, 2006
E quem você pensa que engana com essa carinha? Ninguém, ninguém. Não estou dando a mínima se está óbvio. De que adiantaria o processo se eu teria de mascarar depois? Investimento completo com retorno garantido. E sem meias verdades.
Friday, February 17, 2006
Thursday, February 16, 2006
"I wouldn't recommend sex, drugs or insanity for everyone, but they've always worked for me." - Hunter S. Thompson
Tuesday, February 14, 2006
Rádio FX.
Dica do amore. Programa que rola de 2a a 6a das 18h00 as 19h00 apresentado por Marcelo Nova, Dani Mel e Ricardo Corte Real. Rola uns papos polêmicos, baboseiras, egotrips, entrevistas interessantes e as vezes inúteis (de jornalismo gonzo a Bruna Surfistinha ). Mas a diferença quem realmente faz é um Marcelo Nova completamente aloprado, desbocado, sem papas na língua e extremamente engraçado. Semana passada respondeu no ar o email de um ouvinte que defendia Bon Jovi e a banda Kiss (ambos fodidamente odiados por Marcelo Nova que constantemente brada seu ódio durante o programa) da seguinte forma: 'ô seu viadinho, por que você não pára de encher o saco e vai comer uma mulher?' Cansado da mesmice das rádios, do seu iPod, dos seus cds, whatever, durante a volta pra casa? Sintoniza Radio FX na Kiss FM a partir das 18h00. Diversão divertida.
Dica do amore. Programa que rola de 2a a 6a das 18h00 as 19h00 apresentado por Marcelo Nova, Dani Mel e Ricardo Corte Real. Rola uns papos polêmicos, baboseiras, egotrips, entrevistas interessantes e as vezes inúteis (de jornalismo gonzo a Bruna Surfistinha ). Mas a diferença quem realmente faz é um Marcelo Nova completamente aloprado, desbocado, sem papas na língua e extremamente engraçado. Semana passada respondeu no ar o email de um ouvinte que defendia Bon Jovi e a banda Kiss (ambos fodidamente odiados por Marcelo Nova que constantemente brada seu ódio durante o programa) da seguinte forma: 'ô seu viadinho, por que você não pára de encher o saco e vai comer uma mulher?' Cansado da mesmice das rádios, do seu iPod, dos seus cds, whatever, durante a volta pra casa? Sintoniza Radio FX na Kiss FM a partir das 18h00. Diversão divertida.
Monday, February 13, 2006
Fui dormir as 23h00 para acordar as 7h00 e ver um dos djs mais esperados dos últimos tempos. Ao menos para mim. Com tanta chuva durante a semana, era de se esperar que o acesso estaria complicado. Muita lama, garoa, fila básica e uma van que te levaria do estacionamento até o 'meio caminho' da festa. Calma, evoque o espiríto raver que tudo dá certo. E deu. Ao menos para mim. Vi um cara usando um chapeuzinho do Miami Hurricanes, tive de fotografar, mas ele não entendeu. Pior, respondeu com um 'what fuck is that?' Foda-se. Ao que interessa: vi o live do Vince Watson interinho. Quando dava pane no som, ficava com medo achando que ele ia largar tudo e sair fora, como já vi dj fazendo. Mas não ele. Contagiou todo mundo que se prestou a dançar na lama, sugados pela sua música. Depois já não fazia muito sentido ficar, eu tinha visto quem eu tinha ído quase que unicamente ver e a realidade começou a bater, mais ou menos assim 'se chover mais vai ser foda, o carro vai atolar, o carro não vai subir, só guinchando essa porra, não vai ter van para levar toda essa galera para o estacionamento'. Fui embora, feliz. Ouvindo - mais - Vince Watson no carro. Hú.
Thursday, February 09, 2006
O que dizer de uma premiação onde o maior festejado e contemplado foi (sic) U2? O que dizer de um evento que simplesmente *acaba* com a nada menos que *sensacional* apresentação do Gorillaz para introduzir (sic) Madonna? Aliás, farei em breve um post sobre bandas e músicos as quais me orgulho profundamente de nunca ter gostado (Coldplay, Oasis, Keane, Beattles, White Stripes, por exemplo). Uma outra hora faço isso.
Wednesday, February 08, 2006
all these dirty words
they make us look so dumb
been drinking far too much
and neither of us mean what we say (...)
As vezes eu gosto tanto do Blur!
they make us look so dumb
been drinking far too much
and neither of us mean what we say (...)
As vezes eu gosto tanto do Blur!
Ele é mesmo um cara chato. Simplesmente é chato, é da sua natureza e pior, imutável. 'Eu te pedi a matéria. Onde ela está?' Não está, porque eu ainda não fiz, porque ultimamente estou sendo atropelada por todo e qualquer prazo. Porque tenho me mostrado uma péssima administradora do meu próprio tempo, penando para fazer as coisas que não gosto e morrendo por não poder fazer o que realmente gosto e preciso. Mas o chato - puta cara chato - não quer entender, não se dedica o mínimo para ao menos tentar. Quer saber? Não vou fazer a matéria, ele que espere com seu olhar inquisitivo. Para sempre, se for o caso.
Não era demasiadamente chato quando me pedia para ficar até mais tarde para trabalharmos 'naqueles outros' deadlines, que nunca podiam ser atrasados e adiados. O que não são as prioridades pessoais, hein? Dentre tantas coisas difíceis de administrar, nossa vontade de um pelo outro, sempre foi a lider no ranking. Você não esperava e eu não queria esperar, assim os únicos prazos severamente cumpridos eram esses.
Só que eu cansei do joguinho, da rotina e da previsibilidade. Um dia simplesmente faltei à ‘reunião’. O que deve tê-lo deixado transtornado tamanho foi o número de vezes que ele tentou me localizar pelo celular, tamanha a cara de merda ao me ver no dia seguinte no corredor. Ele descaradamente me ignorou. Eu achei engraçado, muito engraçado. Veja bem, os caras sabem ser uns idiotas perfeitos as vezes. Carinha de merda por causa de um cano no sexo furtivo pós expediente? Qualé.
Gosto de perceber que ele ainda me quer, embora não se aproxime diretamente. Acho graça. Não que eu ainda o queira, muito pelo contrário. Mas alimento o desejo bizarro de que um dia ele não se aguente mais e dê o braço a torcer, só para que eu faça minha carinha mais complacente de forma que não combinará com o que eu lhe direi na sequência: ‘te manca, cai fora’. Porque se ele é chato, eu posso e sei ser bem escrota. Gosto de provocá-lo com palavrinhas de duplo sentido mantendo uma expressão extremamente séria. É babaquice, mas eu adoro confundí-lo, fazê-lo de idiota. Percebê-lo todo confuso, me dá uma tremenda satisfação. Ele um idiota e eu, não menos por essa atitude. Aliás, nem sei porque estou dizendo isso. Realmente é algo do tipo que a gente não deveria admitir para ninguém. Ou pelo menos, ter vegonha de.
Não era demasiadamente chato quando me pedia para ficar até mais tarde para trabalharmos 'naqueles outros' deadlines, que nunca podiam ser atrasados e adiados. O que não são as prioridades pessoais, hein? Dentre tantas coisas difíceis de administrar, nossa vontade de um pelo outro, sempre foi a lider no ranking. Você não esperava e eu não queria esperar, assim os únicos prazos severamente cumpridos eram esses.
Só que eu cansei do joguinho, da rotina e da previsibilidade. Um dia simplesmente faltei à ‘reunião’. O que deve tê-lo deixado transtornado tamanho foi o número de vezes que ele tentou me localizar pelo celular, tamanha a cara de merda ao me ver no dia seguinte no corredor. Ele descaradamente me ignorou. Eu achei engraçado, muito engraçado. Veja bem, os caras sabem ser uns idiotas perfeitos as vezes. Carinha de merda por causa de um cano no sexo furtivo pós expediente? Qualé.
Gosto de perceber que ele ainda me quer, embora não se aproxime diretamente. Acho graça. Não que eu ainda o queira, muito pelo contrário. Mas alimento o desejo bizarro de que um dia ele não se aguente mais e dê o braço a torcer, só para que eu faça minha carinha mais complacente de forma que não combinará com o que eu lhe direi na sequência: ‘te manca, cai fora’. Porque se ele é chato, eu posso e sei ser bem escrota. Gosto de provocá-lo com palavrinhas de duplo sentido mantendo uma expressão extremamente séria. É babaquice, mas eu adoro confundí-lo, fazê-lo de idiota. Percebê-lo todo confuso, me dá uma tremenda satisfação. Ele um idiota e eu, não menos por essa atitude. Aliás, nem sei porque estou dizendo isso. Realmente é algo do tipo que a gente não deveria admitir para ninguém. Ou pelo menos, ter vegonha de.
Monday, February 06, 2006
Uma notícia boa e outra ruim. A boa: mandei a empregada embora na sexta. A ruim: preciso de outra urrrrgente. Que merda...
Monday, January 30, 2006
Amo demais, quero demais, gosto demais, trabalho demais, penso demais, lembro demais, me arrepio demais, sou impetuosa demais, estou de novo - e para sempre - apaixonada demais. Ouço a mesma mensagem várias vezes ao dia, eu já a decorei e já posso recitá-la junto quando a ouço, como se fosse um verso. Quanta intensidade. Me dá vontade de rir por ser tão idiota, bobinha e tocada por coisas tão tolas quanto belas. Eis me aqui, toda sua outra vez. Muito prazer, para mim e para você.
'When I'm with you my hormones go into battle with my common sense on regular basis... '
Saturday, January 28, 2006
Friday, January 27, 2006
Troca de papéis
‘Mas eu não posso’.'E quem disse que eu quero saber se você pode ou não?' Ah, o seu jeito...
Foi me dando, de repente, vontade de trocar os papéis, pelo menos uma vez. Jamais pensei que tomaria gosto. Não, nem de longe me ocorria enfiar alguma coisa em você, nem o mindinho que estava sempre tinindo por causa da tão perfeita, francesinha.
Porra, eu sempre fiz, eu sempre fazia tudo. Virava o rosto, emburrava por alguns minutos, empurrava, relutava, fingia pra mim mesma e para você que não que te queria só para afinal eu te querer muito mais do que você me queria no início de todo o 'processo'.
E eu repugnava aquilo tudo da mesma forma que eu me extasiava, talvez por causa de minha indulgência. Desconfio que eu gostava mesmo da submissão que exercia sobre mim, me deixando a ponto de quase, rastejar. Nunca fui capaz de negar um momento indecente sequer, uma escada, qualquer uma, supermercado e até praça pública em horário nobre. Jurava pra você que nunca faria isso, senão pela obrigação a qual me impunha. Quase me estuprando. Eu dizia que odiava toda aquela tensão. Mentira. Eu amava. Puro, puríssimo tesão.
Mentirosa e dissimulada.
Então tive um estalo. Eu ia mudar todo o rumo da sacanagem. Eu iria te comer nos momentos mais inapropriados, pouco me importando se você poderia, se você gostaria ou se haveria uma, digamos, 'condição favorável'. Sem avisar, comecei aparecer no seu trabalho. Pedia licença, com uma cara tão seriamente convincente, e entrava na sua sala. Fechava a porta e sentava, eu tapava sua boca com a minha mão, que não apenas uma vez, chegou a sangrar. Para variar, comecei a usar o mesmo estacionamento e ficava no meu carro, esperando, até que você aparecesse. Geralmente, você parecia muitíssimo surpreso e até assustado. 'Criei um monstro'. Que bom te ver - dizia - mas estou super atrasado. Foda-se, eu diria. E ali, também, perderia a compostura e te obrigaria a 'fazer'. Da última vez, liguei chorando, 'preciso conversar com você, querem me transferir para outra cidade, estou desesperada'. Fica calma, me encontra, vamos almoçar – propôs tão compreensivo. Almocei você, manchei sua camisa tão branca com meu sangue tão vermelho, lá no 11º andar daquele prédio com quê de mal assombrado no centro velho de São Paulo, onde você trabalhava. Se eu estava machucada? Não, era o cio mesmo; além do exercício fútil do poder e do prazer. Você que parecia tão apavorado e ainda assim, agia de igual forma eu fizera no passado nada distante: nunca, nunca dizia não. Simila similibus curantur.
Thursday, January 26, 2006
Tipo, ópera é lindo de ser ver. Mas, dependo da ocasião, só ouvindo, e de fone de ouvido ainda por cima, é de dar risada. Gargalhada. Gritaria da porra...
Monday, January 23, 2006
Todo ano a mesmíssima coisa. Abençoada seja a esplendorosa alma que inventou o ar condicionado. Amém.
Friday, January 20, 2006
Oi, voltei. Sentiu minha falta? Fui ali, alguns quilômentros a peder de vista minha São Paulo para participar de um seminário que era pra ser bom, passar a noite num hotel que podia ser melhor (mas o ar condicionado era tudo), ficar com pessoas chatas. Enfim, tudo bem.
Do jornal irlandês "Irish Examiner": U2's Brazilian ticket chaos A Brazilian supermarket chain has been blasted by U2 fans, after tens of thousands were left empty-handed on the first day of ticket sales for a Sao Paolo gig.Angry Beautiful Day stalwarts hurled abuse at the shop's president Abilio Diniz, when supermarkets selling the sought-after tickets experienced till problems and kept queues waiting for more than 12 hours on Monday.Only 73,000 tickets were available for purchase and, priced at two-thirds of Brazil's minimum monthly wage, most fans were left empty-handed in the confusion.
Quero que o U2, Bono Vox e seus fãs idiotas se fodam, todos.
Wednesday, January 18, 2006
Histórias mal contadas
Engraçado que quando ela chegou, toda arrumadinha, todo mundo já estava louco, alucinado e descontrolado. Ela, era eu, e o sentimento era um só: descompasso. Queria tanto entrar no ritmo, queria tanto que me abrissem a porta, porque eu simplesmente queria fazer parte. Eu já era uma parte daquilo tudo, só que, com um certo delay. Tanta coisa rolava ao mesmo tempo e de forma tão absurda e assustadora quanto extremamente atraente. Hesitei em corrigir meu delay porque aquilo estava exatamente como eu queria, e as coisas as quais eu sempre quis invariavelmente me trazem consequências consideráveis. Levando em conta o quanto eu, aqueles caras e aquelas perturbadas, acham que o crime - as vezes - compensa, tomei as medidas necessárias para alcançá-los.
Eu odiei todo mundo com tanta intensidade da mesma forma que os amei, um a um. A festa nunca termina, eu pensava, nunca termina. E cada hora que eu sentia que era o fim, me surpreendia com um novo início. Lembra de quando a gente simplesmente resolveu que somente nós dois bastávamos a partir daquele momento? Eu nunca te confessei antes, mas foi nesse exato momento que eu decidi amar somente você, ninguém mais além de você. Ainda que eu saiba o quão improvável você acreditaria nessa ordinária confissão, esse flash back me perturba de tempos e tempos, disfarçado de um motto. Que diferença faria se eu te confessasse? Que diferença faria se você acreditasse?
Quero que se foda seu ego. Mas naquela festa, naquela noite e durante todo o dia, tudo o que eu fiz foi em razão a tua cara de satisfação ao me ver com eles e depois com elas. Você não dividia e nem emprestava. No mínimo estava os deixando experimentar apenas um pouquinho do que era tão fudidamente, unicamente seu.
No fundo, acho que não pude corrigir o delay de minha loucura perto da loucura de todos os outros. Da mesma forma que não foi possível corrigir as falhas do delay daquela pista, onde ninguém podia falar que a música que tocava, era mesma para todo mundo, dependendo de onde estivesse, tamanha a disparidade. Eu fiquei no intervalo, entre o antes e o depois, e a vantagem ou desvantagem disso tudo, é poder lembrar de tudo o que aconteceu em um assustador nível de detalhe me deixando na dúvida se era para ser só isso ou muito mais.
Engraçado que quando ela chegou, toda arrumadinha, todo mundo já estava louco, alucinado e descontrolado. Ela, era eu, e o sentimento era um só: descompasso. Queria tanto entrar no ritmo, queria tanto que me abrissem a porta, porque eu simplesmente queria fazer parte. Eu já era uma parte daquilo tudo, só que, com um certo delay. Tanta coisa rolava ao mesmo tempo e de forma tão absurda e assustadora quanto extremamente atraente. Hesitei em corrigir meu delay porque aquilo estava exatamente como eu queria, e as coisas as quais eu sempre quis invariavelmente me trazem consequências consideráveis. Levando em conta o quanto eu, aqueles caras e aquelas perturbadas, acham que o crime - as vezes - compensa, tomei as medidas necessárias para alcançá-los.
Eu odiei todo mundo com tanta intensidade da mesma forma que os amei, um a um. A festa nunca termina, eu pensava, nunca termina. E cada hora que eu sentia que era o fim, me surpreendia com um novo início. Lembra de quando a gente simplesmente resolveu que somente nós dois bastávamos a partir daquele momento? Eu nunca te confessei antes, mas foi nesse exato momento que eu decidi amar somente você, ninguém mais além de você. Ainda que eu saiba o quão improvável você acreditaria nessa ordinária confissão, esse flash back me perturba de tempos e tempos, disfarçado de um motto. Que diferença faria se eu te confessasse? Que diferença faria se você acreditasse?
Quero que se foda seu ego. Mas naquela festa, naquela noite e durante todo o dia, tudo o que eu fiz foi em razão a tua cara de satisfação ao me ver com eles e depois com elas. Você não dividia e nem emprestava. No mínimo estava os deixando experimentar apenas um pouquinho do que era tão fudidamente, unicamente seu.
No fundo, acho que não pude corrigir o delay de minha loucura perto da loucura de todos os outros. Da mesma forma que não foi possível corrigir as falhas do delay daquela pista, onde ninguém podia falar que a música que tocava, era mesma para todo mundo, dependendo de onde estivesse, tamanha a disparidade. Eu fiquei no intervalo, entre o antes e o depois, e a vantagem ou desvantagem disso tudo, é poder lembrar de tudo o que aconteceu em um assustador nível de detalhe me deixando na dúvida se era para ser só isso ou muito mais.
Tuesday, January 17, 2006
Ainda bem que você cresceu (para James)
A verdade é que o sumiço da 'garotinha' foi completamente involuntário. Nunca foi genuína a intenção de abandonar a tudo ou a todos (aqueles as quais ela se importava tanto). Simplesmente aconteceu e ela muito egoísta e auto suficiente se retirou de cena porque na sua concepção, podia dar conta do recado. E deu.
Quando ela o encontrou, surpreso, ele disse 'você não precisava ter feito tudo isso, sozinha'. Ela sorriu amargamente e respondeu: 'eu quis assim'. Na verdade, não era para ser assim e ela não queria assim, mas era orgulhosa demais para simplesmente declarar 'eu fiz uma merda, e tive de arcar com as consequências'. Não, o seu perfeccionismo idiota jamais permitiria que ela fizesse isso.
Eles conversaram sobre tantas coisas, menos deles mesmos. Menos da estória dos dois, que ficou em órbita e fora de alcance por causa do erro, da ausência, da distância e do tempo. 'Vamos, eu te pago umas cervejas e você me conta o que vai fazer daqui pra frente'. Ela topou e foram andando, lado a lado, não de mão nadas - quão atípico. Pararam no boteco de sempre, sentaram na mesa que parecia eternamente reservada para eles para nada do que sempre acontecia acontecer. O hiato... as vezes tão implacável.
Ela até tentou quebrar o gelo, quando após o terceiro copo de gin tônica, puxou a mão dele por debaixo da mesa para o meio de suas pernas, frias. Ele recuou pois, a tensão era inversamente proporcional ao tesão. Depois foi a vez dele, quando já bastante altos, a seguiu até o banheiro com a intenção de agarrá-la quando abrisse a porta. Ela gargalhou tão sinceramente - mas só por fora, porque internamente a vontade de retribuir e começar de novo era imensa. Imensa. Ela gargalhou e disse 'deixa de ser babaca, a gente tá bêbado'. Mais frustado do que sem graça ele concordou, resignado, com sorriso amarelo.
Satisfeita, mas infeliz, pensou consigo mesma: ainda bem que você cresceu.
Quando ela o encontrou, surpreso, ele disse 'você não precisava ter feito tudo isso, sozinha'. Ela sorriu amargamente e respondeu: 'eu quis assim'. Na verdade, não era para ser assim e ela não queria assim, mas era orgulhosa demais para simplesmente declarar 'eu fiz uma merda, e tive de arcar com as consequências'. Não, o seu perfeccionismo idiota jamais permitiria que ela fizesse isso.
Eles conversaram sobre tantas coisas, menos deles mesmos. Menos da estória dos dois, que ficou em órbita e fora de alcance por causa do erro, da ausência, da distância e do tempo. 'Vamos, eu te pago umas cervejas e você me conta o que vai fazer daqui pra frente'. Ela topou e foram andando, lado a lado, não de mão nadas - quão atípico. Pararam no boteco de sempre, sentaram na mesa que parecia eternamente reservada para eles para nada do que sempre acontecia acontecer. O hiato... as vezes tão implacável.
Ela até tentou quebrar o gelo, quando após o terceiro copo de gin tônica, puxou a mão dele por debaixo da mesa para o meio de suas pernas, frias. Ele recuou pois, a tensão era inversamente proporcional ao tesão. Depois foi a vez dele, quando já bastante altos, a seguiu até o banheiro com a intenção de agarrá-la quando abrisse a porta. Ela gargalhou tão sinceramente - mas só por fora, porque internamente a vontade de retribuir e começar de novo era imensa. Imensa. Ela gargalhou e disse 'deixa de ser babaca, a gente tá bêbado'. Mais frustado do que sem graça ele concordou, resignado, com sorriso amarelo.
Satisfeita, mas infeliz, pensou consigo mesma: ainda bem que você cresceu.
da série 'devia deletar tudo'
Suco de maracujá, cara com piercing no umbigo, campos do jordão, show do u2 (a bola da vez), trânsito pra ir pra praia, papinhos, carência, punheteiros, nerds, derrotados, insistentes, petulantes, refrigerante sem gás, champagne rose, falta de afinco, empregada doméstica, trânsito pra voltar do trabalho em dia de chuva, equivocados, afetados, bolacha de maizena, fuso horário, jetlag e ressaca (porque pra mim é quase tudo a mesma coisa), neuróticos, certos vizinhos, cerveja quente, funk carioca, estupidez, bandas idiotas como keane, por exemplo, felicidade com prazo de validade (porque bom mesmo seria ser boba alegre para sempre), best sellers, gastrite, fakes e ultimamente, todas, sem exceção, as colunas do Lucio Ribeiro. E, pra não ficar tão ranzinza, devia existir pra sempre música fofa, como Algebra de Nina Persson.
Tuesday, January 10, 2006
all calendars pass, days die off
and hope cannot last
but if love was like stone, then yours was mine
through to my bones
but how can we give back to those
with whom we can't live
when will the flame break
and spare the good people it takes
and hope cannot last
but if love was like stone, then yours was mine
through to my bones
but how can we give back to those
with whom we can't live
when will the flame break
and spare the good people it takes
Monday, January 09, 2006
Deu no UOL:
Funk D'Void
4 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo
Speedy J. (DJ) (no Campari Tecno)
11 de fevereiro, em São Paulo
Innigo Kennedy (DJ) (no Campari Tecno)
11 de fevereiro, em São Paulo
Matthew Dear (DJ)
11 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo
Ian Pooley (DJ)
24 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo
Laurent Garnier (DJ)
9 de março, no D-Edge, em São Paulo
Funk D'Void
4 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo
Speedy J. (DJ) (no Campari Tecno)
11 de fevereiro, em São Paulo
Innigo Kennedy (DJ) (no Campari Tecno)
11 de fevereiro, em São Paulo
Matthew Dear (DJ)
11 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo
Ian Pooley (DJ)
24 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo
Laurent Garnier (DJ)
9 de março, no D-Edge, em São Paulo
Prepare o bolso e se joga...
Acho que o The Cure deveria ser umas das bandas favoritas de todo mundo. Simplemente porque o Robert Smith é, modestamente, sensacional. Gostaria muito de ter uma música favorita deles, mas é impossível. Gosto de tantas, e cada dia mais uma engrossa a lista. Faz tempo que Desintegration é uma delas. Muito, muito, muito e muito linda.
But I never said I would stay to the end
So I leave you with babies and hoping for frequency
Screaming like this in the hope of the secrecy
Screaming me over and over and over
I leave you with photographs
Pictures of trickery
Stains on the carpet and
Stains on the scenery
Songs about happiness murmured in dreams
When we both us knew
How the ending would be
But I never said I would stay to the end
So I leave you with babies and hoping for frequency
Screaming like this in the hope of the secrecy
Screaming me over and over and over
I leave you with photographs
Pictures of trickery
Stains on the carpet and
Stains on the scenery
Songs about happiness murmured in dreams
When we both us knew
How the ending would be
Thursday, January 05, 2006
Não dava para te levar a sério. Eu nunca consegui te levar a sério. Por essas e outras que quando você disse 'me espere as 22h00, sem calcinha' eu só dei risada e o mandei se fuder. No momento em que o interfone tocou, o relógio marcava 22h13 e eu pensei, 'mas que coincidência'. Não era coincidência, era você mesmo, com voz de babaca pedindo pra subir. Ok. Com cara de babaca foi entrando com uma garrafa de champagne barato. Perguntei o que fazia aquela hora na minha casa. 'Vim para te comer' - disse rindo, ridiculamente seguro de si. 'Eu te disse pra me esperar sem calcinha e no entanto dá pra perceber que você está usando uma, porque sua saia transparente de putinha tá mostrando tudo.' Eu quero que você vá embora agora pois excepcionalmente hoje, não estou a fim de olhar para sua cara babaca, ouvir seu papinho babaca e curtir uma trepada babaca. Te manda.'
Ao invés disso, você o grande babaca, abriu o champagne vagabundo que nem gelado estava, o serviu em dois copos e propôs um brinde. Eu não tinha a menor vontade de provar do champagne barato, por que diabos deveria brindar?
Só que eu brindei, brindei à não sei quanta merda sentimentalóide que você despejou sobre mim. Até que não pude mais distinguir o que você falava para notar que estava chorando. Mas que merda. Mas que grande merda. Um babaca que ainda por cima, chora.
Fui para a janela só para não ter de encarar aquela cena. Após quase cinco minutos no mais absoluto silêncio, disse que queria casar comigo. Aceitei na hora, de farra, para em seguida tirar toda minha roupa sem dizer uma só palavra, no meio da cozinha. Transamos freneticamente por quase duas horas ininterruptas. Você foi até a geladeira pegou a coca-cola sem gás e eu falei para ir embora. Você perguntou 'mas e o casamento?' Respondi: eu tava brincando, seu idiota. Rindo de mim, devolveu: 'eu também, sua putinha'. Nós, agora dois babacas, gargalhamos e você foi embora. Para voltar no dia seguinte, no outro e no outro.
Ao invés disso, você o grande babaca, abriu o champagne vagabundo que nem gelado estava, o serviu em dois copos e propôs um brinde. Eu não tinha a menor vontade de provar do champagne barato, por que diabos deveria brindar?
Só que eu brindei, brindei à não sei quanta merda sentimentalóide que você despejou sobre mim. Até que não pude mais distinguir o que você falava para notar que estava chorando. Mas que merda. Mas que grande merda. Um babaca que ainda por cima, chora.
Fui para a janela só para não ter de encarar aquela cena. Após quase cinco minutos no mais absoluto silêncio, disse que queria casar comigo. Aceitei na hora, de farra, para em seguida tirar toda minha roupa sem dizer uma só palavra, no meio da cozinha. Transamos freneticamente por quase duas horas ininterruptas. Você foi até a geladeira pegou a coca-cola sem gás e eu falei para ir embora. Você perguntou 'mas e o casamento?' Respondi: eu tava brincando, seu idiota. Rindo de mim, devolveu: 'eu também, sua putinha'. Nós, agora dois babacas, gargalhamos e você foi embora. Para voltar no dia seguinte, no outro e no outro.
Babacas...
Telephone breath between us
There are no borders between us
Only these wires
The dust between the wires
And the green grass
And in the distance
I am your tourist.
Começar o ano colocando letrinha de música em blog é de doer. Mas Underworld é tão... ah, é de flutuar e ficar com risinho na cara o dia todo. Amo. AMO!
There are no borders between us
Only these wires
The dust between the wires
And the green grass
And in the distance
I am your tourist.
Começar o ano colocando letrinha de música em blog é de doer. Mas Underworld é tão... ah, é de flutuar e ficar com risinho na cara o dia todo. Amo. AMO!
Tuesday, January 03, 2006
Tempo de listas, o melhor isso, melhor aquilo, um saco. Eu acho. As listas óbvias você encontra facilmente em diversos websites ou em weblogs, igualmente óbvios. Por aqui vamos postar uma das listas feitas por uma de minhas páginas favoritas, a nerve.com
Trata-se de uma lista que contempla os melhores álbums de 2005 para se fazer sexo (para quase todas ocasiões: dos breacos, aos casuais, para depois de uma briga, com estrangeiros, sob efeito de viagra, etc). Aí vai a lista completa:
1. Drunken sex: Black Mountain, Black Mountain
Ed Droste When you're wasted, sometimes a thick bassline can propel you along. In that event, this album is your best friend. If you're inebriated enough, the co-ed group vocals could be misconstrued as cheering.
2. Sex for warmth: Chad VanGaalen, Infiniheart
A ridiculously gorgeous, delicate voice. Mournful, catchy songs. All the elements for perfect sleeping-bag sex.
3. Goofy sex: Hot Chip, Coming on Strong
What's goofy sex? I'm not really sure. I guess it's awkward yet still enjoyable, like this album, which at first I couldn't get into but now love. The singer likes to lyricize about Stevie Wonder, and I'm pretty sure someone with a turntable is involved. Goofy, right? Maybe it's like trying to have sex in a really difficult position but playing it off like it's really comfortable and you actually enjoy giving it up on your elbows.
4. Sex with a European: Alan Braxe & Fred Falke, Alan Braxe & Friends: The Upper Cuts
This compilation is smooth and French and has the house beats to prove it. Yes, there's always Serge Gainsbourg, but that's for the tender and relentlessly cheesy European. This is for the high-energy sexfest you've been dreaming of that never happened in 1982.
5. Make-up sex: Any Death Cab for Cutie album.
Plans works.Listen, the people at The O.C. aren't stupid. Ben Gibbard can tug on heartstrings like none other, and he's extremely sensitive, so sensitive that he will make you seem sensitive by association.
6. Mellow sex: Broadcast, Tender Buttons
Singer Trish Keenan's voice is only improving with age. Definitely their best album.
8. Late-'90s, downtempo Wallpaper* lounge sex: Donna Regina, Slow Killer
Remember trip-hop? Remember all those semi-futuristic lounges and Nordic-looking people in Wallpaper* magazine? Remember Morcheeba? Yikes. Well, it wouldn't really be fair to clump Ms. Regina in with those folks: there are similar chill-out elements at play here, but they're executed far more effectively.
9. The missionary position: Spoon, Gimme Fiction
I like this band, but I think they write some pretty standard bar-room rock songs. I feel like this should be required in every jukebox in every local watering hole across this country. Plus, they're from Texas. So take home your girlfriend and have a great night of safe, yet enjoyable sex.
10. Disturbed sex: Mu, Out of Breach
If you know in advance that you're going to have an inexplicable encounter, this should be the soundtrack. It's Mu screaming, over and over, that she's coming to get you. And she's holding a knife on the cover. Depending on how you play it, that could be kind of hot.
No site há também outros top ten de 2005. Confira.
Trata-se de uma lista que contempla os melhores álbums de 2005 para se fazer sexo (para quase todas ocasiões: dos breacos, aos casuais, para depois de uma briga, com estrangeiros, sob efeito de viagra, etc). Aí vai a lista completa:
1. Drunken sex: Black Mountain, Black Mountain
Ed Droste When you're wasted, sometimes a thick bassline can propel you along. In that event, this album is your best friend. If you're inebriated enough, the co-ed group vocals could be misconstrued as cheering.
2. Sex for warmth: Chad VanGaalen, Infiniheart
A ridiculously gorgeous, delicate voice. Mournful, catchy songs. All the elements for perfect sleeping-bag sex.
3. Goofy sex: Hot Chip, Coming on Strong
What's goofy sex? I'm not really sure. I guess it's awkward yet still enjoyable, like this album, which at first I couldn't get into but now love. The singer likes to lyricize about Stevie Wonder, and I'm pretty sure someone with a turntable is involved. Goofy, right? Maybe it's like trying to have sex in a really difficult position but playing it off like it's really comfortable and you actually enjoy giving it up on your elbows.
4. Sex with a European: Alan Braxe & Fred Falke, Alan Braxe & Friends: The Upper Cuts
This compilation is smooth and French and has the house beats to prove it. Yes, there's always Serge Gainsbourg, but that's for the tender and relentlessly cheesy European. This is for the high-energy sexfest you've been dreaming of that never happened in 1982.
5. Make-up sex: Any Death Cab for Cutie album.
Plans works.Listen, the people at The O.C. aren't stupid. Ben Gibbard can tug on heartstrings like none other, and he's extremely sensitive, so sensitive that he will make you seem sensitive by association.
6. Mellow sex: Broadcast, Tender Buttons
Singer Trish Keenan's voice is only improving with age. Definitely their best album.
8. Late-'90s, downtempo Wallpaper* lounge sex: Donna Regina, Slow Killer
Remember trip-hop? Remember all those semi-futuristic lounges and Nordic-looking people in Wallpaper* magazine? Remember Morcheeba? Yikes. Well, it wouldn't really be fair to clump Ms. Regina in with those folks: there are similar chill-out elements at play here, but they're executed far more effectively.
9. The missionary position: Spoon, Gimme Fiction
I like this band, but I think they write some pretty standard bar-room rock songs. I feel like this should be required in every jukebox in every local watering hole across this country. Plus, they're from Texas. So take home your girlfriend and have a great night of safe, yet enjoyable sex.
10. Disturbed sex: Mu, Out of Breach
If you know in advance that you're going to have an inexplicable encounter, this should be the soundtrack. It's Mu screaming, over and over, that she's coming to get you. And she's holding a knife on the cover. Depending on how you play it, that could be kind of hot.
No site há também outros top ten de 2005. Confira.
Monday, January 02, 2006
Na época da faculdade, eu adorava a aula de psicologia, embora a professora fosse uma tremenda retardada, que fazia um papel mediano durante as aulas mas conseguia captar bastante atenção para determinados temas. Seguramente os temas eram muito mais interessantes que sua didática em si, por isso ela saia na vantagem. Eu realmente gostava de umas paradas de psicologia, estranho paradoxo, porque eu peguei DP justamente nessa matéria. Do que mais me lembro, do que mais gostei e que acho tão aplicável no dia a dia é a tal da sublimação. Só que eu nunca tinha pensando antes que podíamos usar a sublimação ao contrário: ao invés de desviar toda a energia sexual para outra atividade, a gente pode canalizar toda a energia gerada pela frustação, raiva, decepção, angústia, impaciência, etc para o sexo. Poderíamos denominar esse processo de sublimação inversa. E posso afirmar por experiência própria que funciona muito bem. Será que Freud estaria de acordo? ... Feliz 2006.
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