Não dava para te levar a sério. Eu nunca consegui te levar a sério. Por essas e outras que quando você disse 'me espere as 22h00, sem calcinha' eu só dei risada e o mandei se fuder. No momento em que o interfone tocou, o relógio marcava 22h13 e eu pensei, 'mas que coincidência'. Não era coincidência, era você mesmo, com voz de babaca pedindo pra subir. Ok. Com cara de babaca foi entrando com uma garrafa de champagne barato. Perguntei o que fazia aquela hora na minha casa. 'Vim para te comer' - disse rindo, ridiculamente seguro de si. 'Eu te disse pra me esperar sem calcinha e no entanto dá pra perceber que você está usando uma, porque sua saia transparente de putinha tá mostrando tudo.' Eu quero que você vá embora agora pois excepcionalmente hoje, não estou a fim de olhar para sua cara babaca, ouvir seu papinho babaca e curtir uma trepada babaca. Te manda.'
Ao invés disso, você o grande babaca, abriu o champagne vagabundo que nem gelado estava, o serviu em dois copos e propôs um brinde. Eu não tinha a menor vontade de provar do champagne barato, por que diabos deveria brindar?
Só que eu brindei, brindei à não sei quanta merda sentimentalóide que você despejou sobre mim. Até que não pude mais distinguir o que você falava para notar que estava chorando. Mas que merda. Mas que grande merda. Um babaca que ainda por cima, chora.
Fui para a janela só para não ter de encarar aquela cena. Após quase cinco minutos no mais absoluto silêncio, disse que queria casar comigo. Aceitei na hora, de farra, para em seguida tirar toda minha roupa sem dizer uma só palavra, no meio da cozinha. Transamos freneticamente por quase duas horas ininterruptas. Você foi até a geladeira pegou a coca-cola sem gás e eu falei para ir embora. Você perguntou 'mas e o casamento?' Respondi: eu tava brincando, seu idiota. Rindo de mim, devolveu: 'eu também, sua putinha'. Nós, agora dois babacas, gargalhamos e você foi embora. Para voltar no dia seguinte, no outro e no outro.
Ao invés disso, você o grande babaca, abriu o champagne vagabundo que nem gelado estava, o serviu em dois copos e propôs um brinde. Eu não tinha a menor vontade de provar do champagne barato, por que diabos deveria brindar?
Só que eu brindei, brindei à não sei quanta merda sentimentalóide que você despejou sobre mim. Até que não pude mais distinguir o que você falava para notar que estava chorando. Mas que merda. Mas que grande merda. Um babaca que ainda por cima, chora.
Fui para a janela só para não ter de encarar aquela cena. Após quase cinco minutos no mais absoluto silêncio, disse que queria casar comigo. Aceitei na hora, de farra, para em seguida tirar toda minha roupa sem dizer uma só palavra, no meio da cozinha. Transamos freneticamente por quase duas horas ininterruptas. Você foi até a geladeira pegou a coca-cola sem gás e eu falei para ir embora. Você perguntou 'mas e o casamento?' Respondi: eu tava brincando, seu idiota. Rindo de mim, devolveu: 'eu também, sua putinha'. Nós, agora dois babacas, gargalhamos e você foi embora. Para voltar no dia seguinte, no outro e no outro.
Babacas...