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Tuesday, March 25, 2008

here i feel, i wish i could just see it
the love, the hate, the things that separate
forcing conscious to conscious every small attack
it takes a small man to notice but not to act up
confrontation complication needs a foundation
i'm calm, baby, yeah, I'm calm
you know, i know, love is all we need
you know, i know, love is all we need

Friday, March 14, 2008

interpol ...

Quem me conhece, sabe o quanto sou descontrolada pelo Interpol. Talvez a primeira banda que eu tenha feito questão de comprar os álbuns originais, apesar de ter baixado um monte de coisa na internet também. De versões ao vivo, acústicas, Peel seesions, raridades, às mais tradicionais. Engraçado e embaraçoso admitir que fui um pouco relutante na primeira vez que ouvi falar dos garotos de NYC. Pouco tempo depois, me vejo meio que forçada por um amigo a ouvir a banda ‘com mais atenção’. Tá. Ouvi. Digeri. Apaixonei. Não larguei mais. Foi muito tempo ouvindo diariamente, no carro vindo pro trabalho, no trabalho, na volta pra casa. Nas férias em Miami. Se tornou de repente a trilha sonora perfeita para todos meus momentos: depois de quebrar a cara e me trancar no meu mundo particular, pra dor de cotovelo, pra dor de amor, pra matar a saudade (ou aumentá-la ainda mais), pra dirigir louca pelo Roadoanel em volume máximo, para o congestionamento na saída de Alphaville, pra pensar em você, para não esquecer você.

Dois amigos já tinham visto o Interpol ao vivo e a impressão que me dava quando falavam sobre, é a de que não faziam juz a grandiosidade da banda. Ah se fosse eu... eu sabia que iria ver o Interpol um dia. Mas não pensava que seria em São Paulo, ou no Brasil. Uma noite eu recebo uma mensagem de uma amiga ‘interpol vem pro Brasil, tá confirmado, tá no myspace dos caras’. Eu não pude acreditar. Morri. Mas enfim, comprei o ingresso em dezembro e tratei de escondê-lo para evitar um estrago maior tamanha era minha ansiedade. Comecei a namorá-lo na semana passada. My precious. A loca. E ontem, estava difícil trabalhar. Sem condições de trabalhar. Era o show da minha vida que iria acontecer dali algumas horas. Dor de estômago, dor de cabeça. Produtividade zero. 17h00. Vou vazar. Trânsito médio, paro para comprar cigarro num posto perto de casa. Ligo a tv, coloco uma latinha no freezer, acendo um cigarro. Era uma sensação diferente. Ventava, trovões, começava a chover. Desligo a tv, não consigo me concentrar. Tomo a cerveja. Ligo o iPod. Music-> Artist-> Intepol-> All. E a casa se enche de Interpol. Warm up. Vou perder o big brother. Faço algumas ligações. Vou tomar banho. Procuro minha camiseta do Interpol, evidentemente, me olho no espelho e penso: porra, to feliz pra caralho! Check list. Make up pronto, ingresso na mão, cigarros, grana, documentos. São 20h30, acho que ta na hora. Encontramos Mauricio, Bispo, Lu, Edu e a Renata. Não está muito cheio (espera um pouco). Cerveja bohemia (jura?) mas a atmosfera é legal. Cachorro Grande? Não obrigada. Percebo que diferentemente ao que estou acostumada, o show não vai atrasar. Acaba Merda Grande e todo mundo está aplaudindo, claro, eu inclusive. Tem que aplaudir esses malas, afinal eles estão vazando.

A luz baixa. É agora. É Pioneer to the Falls, um cliché, mas who cares? Tem uma puta vibe pra inicio de show que casa muito com eles. Lindo, todo mundo cantando. Me belisca. O que vem depois disso, é inesquecível pra mim, compartilhado por quem estava lá e difícil de verbalizar. Semprei gostei do minimalismo das cores dos shows deles. A presença de palco é irretocável. O azul e o preto. O preto e o vermelho Repertório muito bacana, público sintonizado e olha lá, o Paul Banks dizendo ‘wooow’ e sorrindo pra galera. Simpatia. Estou sonhando? Das canções que eu esperava, tocam todas. Segura as lágrimas que o rímel não é a prova d’água. Impossível. Foda-se. O show da minha vida. Imortalizado, tudo gravado na minha cabeça e tatuado no meu coração. Narc. Evil. PDA. Threesome. Slow Hands. Hands Away. NYC. Scale. Chemistry. C’mere. Jail. Stella.. Estava tudo lá para mim ao vivo. Já não teria mais somente o youtube, a partir de então começo a contar com a memória e a lembrança. Paul, Dan, Carlos, Sam: obrigada, foi foda.