Saturday, December 31, 2005
Thursday, December 29, 2005
"I am here for you time does not matter only you....is it day or night I don't know...all that matters is you..."
(Depeche Mode)
Foi preciso só um final de semana pra que vida tornasse vida novamente e sentisse novamente o sangue pulando dentro de minhas vidas. Um único, simples com cara de 'mais um' final de semana que mudou tudo. Vontade de viver tanto até morrer, vontade de gritar tanto até o ápice da afonia crônica. Perder os sentidos de tanta euforia. Me encontrei de novo, em você. De todos os meus erros, saber que você estava lá me esperando o tempo todo para que pudesse ser meu acerto e me trazer a tona, faz com que eu me dê conta de que até então eu nunca tinha vivido antes de ter você.
Wednesday, December 28, 2005
Explosions in the Sky. Muito bom, muito belo. Me foi perfeitamente recomendado e eu recomendo a você também. "It is at least gentle stuff for when you've been abusing your body and mind for far too long... something I seem to have been doing lately." Ah, eu também...
Tuesday, December 27, 2005
Mas ainda falta o elevador. E se estamos em tempo de fazer resoluções, talvez eu devesse incluir isso aí também. Além de amar muito, porque é melhor errar amando do que não amar. E o que é uma vida sem amor? Pior ainda, sem paixão. Quero muito visitar o Alan em Milão. Eu vou. Não quero me matar de trabalhar. Não irei. Não quero mais destruir a vida de pessoas. Uma foi me suficiente, e traumática. Eu quero preservar, semear e multiplicar o amor que sinto nesse exato momento. Quero mais loucuras moderadas como as do último final de semana onde, entre mortos e feridos todos sobreviveram. Voltar a estudar. Ir a boas festas, ver bons djs (podemos começar em fevereiro com Vince Watson já sabendo que também teremos Laurent Garnier, Plump Djs, Sven Vath, Deep Dish e mais tantos outros). Bom, isso nem precisa ser uma resolução, está mais para 'coloque na agenda e prepare o seu bolso. Enfim. Gostaria de ser mais dócil, menos dura, eu não sou meiga, mas posso ser fofa quando quero. Que eu continue a fazer as loucuras que ninguém pode fazer por mim a não ser eu mesma. Que eu encontre aquela pessoa especial que não vejo há tanto tempo, de forma apropriada. Que a gente se veja mais. Eu quero me dedicar mais aos mesmos amigos. Fazer a prova no Cervantes. Estudar, trabalhar, beber, pirar, dançar. 1000 vezes Maresias, Ilha Bela. Quero ir para California. Vou ser feliz e fazer a Bruna ainda mais. Está aí, uns 10% de minhas resoluções para 2006.
Sunday, December 25, 2005
Um carrinho apertado, um cine clube, uma cobertura, um banheiro de bar, uma escada de incêndio, uma praça pública, um estacionamento de hipermercado. Na vertical, horizontal, diagonal: todos os ângulos, catetos e hipotenusas. A ocasião fez o ladrão. Thieves like Us.
Friday, December 16, 2005
Você é meu caminho
Meu vinho, meu vício
Desde o início estava você
Meu bálsamo benigno
Meu signo, meu guru
Porto seguro
Onde eu voltei
Meu mar e minha mãe
Meu medo e meu champagne
Visão do espaço sideral
Onde o que eu sou se afoga
Meu fumo e minha yoga
Você é minha droga
Paixão e carnaval
Meu zen, meu bem, meu mal
'caetaneei'... :)
Meu vinho, meu vício
Desde o início estava você
Meu bálsamo benigno
Meu signo, meu guru
Porto seguro
Onde eu voltei
Meu mar e minha mãe
Meu medo e meu champagne
Visão do espaço sideral
Onde o que eu sou se afoga
Meu fumo e minha yoga
Você é minha droga
Paixão e carnaval
Meu zen, meu bem, meu mal
'caetaneei'... :)
Wednesday, December 14, 2005
[Parei e o carro hoje de manhã no estacionamento aqui do trabalho e vi no jardim mamãe passarinho alimentando bebê passarinho. Quase chorei. Ah, a maternidade...]
Tuesday, December 13, 2005
"9 Songs
dir: Michal Winterbottom
Eu acho que as provas de amor eestão nos detalhes.
Na noite do dia dos namorados e por coincidência noite de comemoração de 1 ano de namoro, teve também por coincidência a pré-estréia do por mim esperadíssimo 9 Canções, do meu herói Michal Winterbottom.
O filme vem sendo há muito amado e odiado aos borbotões pela net, por causa do sexo explicíto, por causa dos shows de rock, por causa dos não-atores.
E eu amei o filme por tudo isso, pelos memso motivos que fazem tantos o odiarem.
A cultura pop é foda, qualquer coisa é motivo pra detoná-la.
Mas renegá-la é a pior coisa que se pode fazer.
O mundo é pop, o mundo não é erudito, não é pós-moderno chato, não é brega.
O mundo é pop.
E não aceitá-lo assim só deixa a vida (e o mundo) mais difícil e mais chato e mais complicado e mais sem graça e mais besta.
O filme é demais: uma história de amor que começa num show do Black Rebel Motorcycle Club, vai pra casa onde o casal trepa muito e onde vemos detalhes genitais há muito não vistos com tanta crueza e beleza numa telona de cinema )sem contar os pornôs do centrão).
Ela é linda, gostosa, magra, excitada.
Ele é mais baixinho que ela, interessante, com pauzão e adora chupar a buceta dela.
Depois de um show do Von Bondies, eles voltam pra casa e trepam mais ainda.
Depois do show do melancólico Elbow, ela chora.
Depois dos lindos Dandy Wharols, ele a prende na cama.
Depois do Primal Scream, ela o prende na cama.
Num puteiro onde uma gostosona tatuado fica se esfregando nela, rola Goldfrap e a gente quase chora de tesão.
Numa noite linda de comemoração eles vão assistir um concerto do genial Michael Nyman e daí a gente chora de verdade.
E tem ainda ao vivo Super Furry Animals, Franz Ferdinand.
O que interessa aqui é o velho e bom sex, drugs and rock’n’roll, trilogia que o filme se baseia.
O sexo é ótimo, feito com tesão mesmo, e na urgência da câmera digital, mostrado sem pudor e com a pulsação linda de uma gozada na barriga depois de uma chupada com gosto.
Chorar depois do show do Franz Ferdinand.
Cheirar antes de assitir Michael Nyman.
Ficar triste quando avisado da separação.
Trabalhar no Ártico estudando o gelo e viver a vida com o maior calor possível.
E no fim assistir sozinho outro show do Black Rebel e ouvir que “ela foi embora e me deixou de coração partido”.
Alegre, tesão, triste e lindo.
Ah, a prova de amor.
Numa noite tão importante como essa, dia dos anmorados, 1 ano de namoro, seria óbvia a predileção por um jantar ou sexo direto.
Mas não, não fui sozinho ao cinema.
E o filme fez um efeito maravilhoso em ambas as partes.
Amei mais ainda.
Amo mais ainda."
dir: Michal Winterbottom
Eu acho que as provas de amor eestão nos detalhes.
Na noite do dia dos namorados e por coincidência noite de comemoração de 1 ano de namoro, teve também por coincidência a pré-estréia do por mim esperadíssimo 9 Canções, do meu herói Michal Winterbottom.
O filme vem sendo há muito amado e odiado aos borbotões pela net, por causa do sexo explicíto, por causa dos shows de rock, por causa dos não-atores.
E eu amei o filme por tudo isso, pelos memso motivos que fazem tantos o odiarem.
A cultura pop é foda, qualquer coisa é motivo pra detoná-la.
Mas renegá-la é a pior coisa que se pode fazer.
O mundo é pop, o mundo não é erudito, não é pós-moderno chato, não é brega.
O mundo é pop.
E não aceitá-lo assim só deixa a vida (e o mundo) mais difícil e mais chato e mais complicado e mais sem graça e mais besta.
O filme é demais: uma história de amor que começa num show do Black Rebel Motorcycle Club, vai pra casa onde o casal trepa muito e onde vemos detalhes genitais há muito não vistos com tanta crueza e beleza numa telona de cinema )sem contar os pornôs do centrão).
Ela é linda, gostosa, magra, excitada.
Ele é mais baixinho que ela, interessante, com pauzão e adora chupar a buceta dela.
Depois de um show do Von Bondies, eles voltam pra casa e trepam mais ainda.
Depois do show do melancólico Elbow, ela chora.
Depois dos lindos Dandy Wharols, ele a prende na cama.
Depois do Primal Scream, ela o prende na cama.
Num puteiro onde uma gostosona tatuado fica se esfregando nela, rola Goldfrap e a gente quase chora de tesão.
Numa noite linda de comemoração eles vão assistir um concerto do genial Michael Nyman e daí a gente chora de verdade.
E tem ainda ao vivo Super Furry Animals, Franz Ferdinand.
O que interessa aqui é o velho e bom sex, drugs and rock’n’roll, trilogia que o filme se baseia.
O sexo é ótimo, feito com tesão mesmo, e na urgência da câmera digital, mostrado sem pudor e com a pulsação linda de uma gozada na barriga depois de uma chupada com gosto.
Chorar depois do show do Franz Ferdinand.
Cheirar antes de assitir Michael Nyman.
Ficar triste quando avisado da separação.
Trabalhar no Ártico estudando o gelo e viver a vida com o maior calor possível.
E no fim assistir sozinho outro show do Black Rebel e ouvir que “ela foi embora e me deixou de coração partido”.
Alegre, tesão, triste e lindo.
Ah, a prova de amor.
Numa noite tão importante como essa, dia dos anmorados, 1 ano de namoro, seria óbvia a predileção por um jantar ou sexo direto.
Mas não, não fui sozinho ao cinema.
E o filme fez um efeito maravilhoso em ambas as partes.
Amei mais ainda.
Amo mais ainda."
Resenha por Fabilipo.
Sabe, não sei se gostei do filme porque é só sexo ou porque é só música e sexo, dois ingredientes tão apreciados pela Ginger. Talvez eu tenha gostado mesmo porque eu já me apaixonei primeiro pelo gosto musical de uma pessoa que morava a muitas milhas para depois me apaixonar pela pessoa em si e todo o conteúdo que vinha com ela. E não seria muita pretensão comparar a minha, a nossa estória, com a de 9 Songs porque há de verdade muitas similaridades. Gosto de lembrar quando recebi minha cópia pirata do filme por correio, no idioma espanhol. Gosto de lembrar que tava frio e eu ainda estava cama e vi o filme todinho do meu laptop. Gosto de lembrar que eu lembrei de você e de nós dois enquanto assistia. E ao contrário de muita gente que faz promessa para ser quebrada, eu prometi a mim mesma que não irei lamentar mais por tudo o que não foi possível a gente ter mas sim, ser feliz e me contentar com o que a gente teve e viveu. Speak my language.
Monday, December 12, 2005
professional distortion
I have to smile
I have to show
I have to be nice all the time
I have to say hello baby
I have to wake up every day
I have to smile
I have to show
I have to be nice all the time
I have to say hello baby
I have to wake up every day
Considerando que eu acho rídiculo quem escreve kkkkk ou huahuahuahua para 'demonstrar' quando está rindo (na boa, não acho humanamente possível que alguém seja capaz de rir desse jeito), o que dizer então dos 'tipos' da Argentina e do México, como os quais falo todos os dias através da ferramenta de conversação mais tosca ever - jabber - que usam jajajajajaja ou jejejejejeje?
Tuesday, December 06, 2005
Monday, December 05, 2005
Pronto, meus cinco minutos de revolta se foram, já nem me lembro mais o que me aborreceu. De volta ao normal. Normal? Pode ser, dentro do 'meu contexto' de normalidade. Os finais de semanas já começam a dar mostras de como eram antes de toda essa novidade e isso em grande parte é responsável pelo módulo bom humor acionado. Eu não dei a mínima enquanto encarava um trânsito as 08h00 no Rodoanel, eu não me importei que era segunda feira porque as perspectivas pareciam todas belas se olhadas de longe. Ah, fodam-se as perspectivas de e para qualquer coisa. Viva o imediatismo. Viva a felicidade barata, instântanea, simples e as vezes tímida. Viva. Ainda que dure alguns ridículos segundos. Não quero planos, expectativas e similares. Eu quero tudo como é agora, sem tirar nem por com toda a dor, preço e satisfação, assim proporcionalmente.
Friday, December 02, 2005
One must have a good memory to be able to keep the promises one makes.
(Friedrich Nietzsche)
(Friedrich Nietzsche)
Oh, é mesmo? Ah vá se foder.
Thursday, December 01, 2005
Sobre o Claro antes tarde do que nunca. Eu queria mais ver Sonic Youth do que qualquer outra atração. E, por mais que NIN tenha sido muito legal, sonora e visualmente, pra mim ficou sendo uma boa apresentação, de uma banda que eu queria ver mas poderia tranquilamente passar sem. O povo se acabou e eu só gostei. O povo urrava e eu só olhava. Fez um belo setlist, mas para quem, como eu queria muito ver o Sonic Youth, era estranho ter o NIN na sequência. A gente vê a Kim Gordon, já acabada, com aquela voz, todo um lance experimental, introspectivo, quase inatingível. Amo tanto o Sonic Youth, que se eu disse que gostei do NIN foi só porque eles vieram depois de SY e eu ainda me encontrava em êxtase retardado ou prolongado. Eu teria gostado até de Good Charlotte. Ah, não, agora estou exagerando.
Say it
Don't spray it
Spirit desire (face me)
Spirit desire (don't displace me)
Spirit desire
We will fall
Miss me
Don't dismiss me
Spirit desire
O que a força de vontade (ou a falta dela) não é capaz de fazer com as coisas e com as pessoas, hein? Mais impressionante ainda - e assustador - é sacar o que tempo faz com as mesmas coisas e pessoas. É implácavel. Faz pensar que o tempo acaba com tudo mesmo. Inexorável em todas as categorias para tudo e para todos.
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