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Monday, August 04, 2008

4 meninos bonitinhos, 4 meninos românticos, 1 menino quase perfeito (ja que perfeito mesmo não existe e ainda bem - deve ser chato pra caralho) segundo P.O.

Lucas. Engraçado, inteligente, prepotente, arrogante, ligado em uma série de coisas, acelerado, esquecido, viciado em coisas tolas. depois da transa, ele abraçava, dormia profundamente uns bons minutos enquanto tinha seu rosto analisado, suas sobrancelhas eram lindas. ele dormia, abraçado, depois da transa.

Michel. Ácido, irônico, com sotaque, criativo, musical, ex viciado em coisa ruim, sofisticado low profile, queria só beijar, beija bem para caralho e demorava para atacar. mas transava bem.

Mauricio. Metido, adepto do querer entender tudo (nao aceitava que muitas coisas não têm explicação), gostava mais de dar prazer (clichê), gostava de solo e canapé. nunca fizeram em pé. não tinha pressa. a sua barba sempre a machucava. gostava de ver a mocinha se masturbar, até hoje diz obscenidades românticas a ela pelo msn. era contra o menor tipo de violência entre quatro paredes. (/boring).

Rodrigo. Um gostoso, transava bem, tinha muita energia, todas as posições, nunca se cansava, tinha um auto controle impressionante-invejável-desumano, não gozava, virava-a do avesso, era o mais gato, tatuado, esteticamente incrível, engraçadinho, um gostoso, fazia uma cara linda quando chegava ao orgasmo e além de tudo ficava abraçado depois dizendo de forma convincente 'amo você, sabia? amo você'. um gostoso. Era o que ela mais odiava porque era perfeito demais. Mas como nada nada é perfeito, rodrigo era um fudido, duro, sem grana. Mas era um gostoso.

Tuesday, July 15, 2008

você é meu passado

Não que seja meu passado de forma literal, ou que faça parte dele. Você é tão excessivamente presente quanto ausente. Não é um presente, mas faz parte do presente que tento inutilmente ignorar. É um remédio ruim que tenho que tomar para curar o que não sei o que é (e que provavelmente não tenha cura). Diariamente lembrando minhas fraquezas. Me incomodando, cutucando e ferindo. Você é meu passado particular. Meu exagero, meu erro e meu excesso. Meu incômodo e desconforto. Meu Rímini quando estou Sofia. Que me faz odiar e que não aguento mais.

Tuesday, May 06, 2008

Finalmente ela disse que tinha alguém. Ele se interessou e quis saber quem era o cara. Ela começou a contar meio no detalhe. Sandy. Um apelido idiota, melhor chamá-lo de Sam, pensou. Um cara muito simples mas também muito sexy, tinha a idéia equivocada de que era ingênua e pensava demais antes de dizer-lhe alguma coisa, escolhia as palavras. Irritante. Quando falaram sobre livros, ele lhe dissera que gostava de auto ajuda, não foi esse o termo que usou, mas resultava na em uma merda do tipo. Ficou com raiva e então mais para desconcertá-lo do que para ser honesta, ela disse que gostava de ficção auto destrutiva. Ele arregalou os olhos. Há aqueles que não fazem mesmo a menor idéia de que o passado não morre, mas fica distante e essa distância facilita o processo da mudança. Não vamos nem falar do crescimento. Sam trabalhava na gigante do varejo francesa e não falava francês. Ela sorriu e Sam quis saber o motivo. Un, duex, trois, quatre, cinq. Bonjour, bonsoir, merci, s'il vous plait... Ficou surpreso e disse 'ahn, você fala, hein?' Respondeu que não, que aquilo era o básico do básico. Ele estava apaixonado, aparentemente. Trabalhando para os franceses sem falar francês. Alguém já o definira como contraditório, com outra palavra mais elaborada. Sam a tratava como se ainda tivesse uns 19 anos, por aí. De novo como se o passado não tivesse ficado lá trás, como se não fosse distante todos os anos que os separavam e ignorando que a distância nos separa fatalmente daquilo que éramos do que somos. Era muito gentil, gentil demais, gentileza exagerada também enquanto faziam sexo. O que ela gostava, mas só as vezes.


De repente se arrependeu de se interessar, disse que bastava, elogiou-a (acusou-a) de ter uma mente fértil e que estava começando a ter ciumes, de alguém fictício. Ironia. Encerraram o papo, ele saiu correndo de medo, de raiva, de alívio, de felicidade ou de ódio. Não deu para saber. Nunca mais se falaram desde então.

Wednesday, April 30, 2008

ctrl + alt + del

O tempo muda uma série de coisas. Na verdade o tempo muda tudo e talvez por isso ela não gostasse de pensar a respeito. Por exemplo, não sabia a idade de sua mãe, porque tinha um problema real com o ciclo de vida. Pensava: 'nossa ela já não é mais nova e...' era desconfortável para ela o clichê 'nada é para sempre'. E teve a chance de conhecer gente incrível, incrível no sentido de incomparável, único, duradouro e consistente. Infelizmente ou não, sendo mais filha da puta mesmo, felizmente, concluiu que era tudo ilusão de ótica e da mesma forma que os incríveis vieram, se foram. Não sentia falta deles.

Talvez tivesse feito diferente. Não tinha certeza. Mas era desconcertante afinal chegar a conclusão de que nem era tudo isso, que de fato muita coisa não é o que parece ser. E odiava a cara dele enquanto estava por cima de dela, fazendo você sabe o que. Odiava a cara que ele fazia e por isso fechava os olhos. Ok, ele beijava bem pra caralho. Mas quantas vezes deu o free pass para o paraíso? Dizia que umas duas, at most. Average, average, average. Se fosse boazinha, olharia pelo lado romântico e talvez se sentisse decepcionada, mas como era maldita e só gostava do perigo, levou assim mesmo muita vantagem e acumulou algumas estórias, satisfeita. As vezes trai a si mesma pensando 'que bosta não sentir mais a falta dele...' vai ver, é meio paradoxa.

Friday, January 11, 2008

Aquela garota tinha uma necessidade infantil de chamar a atenção o tempo todo. Um lance escancaradamente freudiano (prefiro chamar de sanagem pura mesmo). Provocava sem querer ir ao fim, provocava sem estar a fim, provocava para acender ciume alheio, provocava para provar a si mesma que podia, provocava só porque estava entediada. Provocação cara e barata, todo dia, toda hora. Irritante. Naturamente provocante, a farsante. Um dia provocou quem não devia, e quem não queria, só pela diversão. Se fudeu, fudeu meio mundo, desceu ao inferno, foi odiada, desprezada e ignorada. Não para minha surpresa, um tempo depois, lá estava novamente, exercitando sua sacanagem. Um questão de característica, que estava lá, tatuada e inerente. As pessoas não mudam e suas particularidades não podem fazer o trabalho sujo sozinhas. A provocação é também um estilo de vida que escolheu para as ocasiões em que tudo ao redor parece chato demais e ela quer dar uma chacoalhada. Invarialmente irresponsável e ela não liga. Ela não liga.