Não que seja meu passado de forma literal, ou que faça parte dele. Você é tão excessivamente presente quanto ausente. Não é um presente, mas faz parte do presente que tento inutilmente ignorar. É um remédio ruim que tenho que tomar para curar o que não sei o que é (e que provavelmente não tenha cura). Diariamente lembrando minhas fraquezas. Me incomodando, cutucando e ferindo. Você é meu passado particular. Meu exagero, meu erro e meu excesso. Meu incômodo e desconforto. Meu Rímini quando estou Sofia. Que me faz odiar e que não aguento mais.
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