Histórias mal contadas
Engraçado que quando ela chegou, toda arrumadinha, todo mundo já estava louco, alucinado e descontrolado. Ela, era eu, e o sentimento era um só: descompasso. Queria tanto entrar no ritmo, queria tanto que me abrissem a porta, porque eu simplesmente queria fazer parte. Eu já era uma parte daquilo tudo, só que, com um certo delay. Tanta coisa rolava ao mesmo tempo e de forma tão absurda e assustadora quanto extremamente atraente. Hesitei em corrigir meu delay porque aquilo estava exatamente como eu queria, e as coisas as quais eu sempre quis invariavelmente me trazem consequências consideráveis. Levando em conta o quanto eu, aqueles caras e aquelas perturbadas, acham que o crime - as vezes - compensa, tomei as medidas necessárias para alcançá-los.
Eu odiei todo mundo com tanta intensidade da mesma forma que os amei, um a um. A festa nunca termina, eu pensava, nunca termina. E cada hora que eu sentia que era o fim, me surpreendia com um novo início. Lembra de quando a gente simplesmente resolveu que somente nós dois bastávamos a partir daquele momento? Eu nunca te confessei antes, mas foi nesse exato momento que eu decidi amar somente você, ninguém mais além de você. Ainda que eu saiba o quão improvável você acreditaria nessa ordinária confissão, esse flash back me perturba de tempos e tempos, disfarçado de um motto. Que diferença faria se eu te confessasse? Que diferença faria se você acreditasse?
Quero que se foda seu ego. Mas naquela festa, naquela noite e durante todo o dia, tudo o que eu fiz foi em razão a tua cara de satisfação ao me ver com eles e depois com elas. Você não dividia e nem emprestava. No mínimo estava os deixando experimentar apenas um pouquinho do que era tão fudidamente, unicamente seu.
No fundo, acho que não pude corrigir o delay de minha loucura perto da loucura de todos os outros. Da mesma forma que não foi possível corrigir as falhas do delay daquela pista, onde ninguém podia falar que a música que tocava, era mesma para todo mundo, dependendo de onde estivesse, tamanha a disparidade. Eu fiquei no intervalo, entre o antes e o depois, e a vantagem ou desvantagem disso tudo, é poder lembrar de tudo o que aconteceu em um assustador nível de detalhe me deixando na dúvida se era para ser só isso ou muito mais.
Engraçado que quando ela chegou, toda arrumadinha, todo mundo já estava louco, alucinado e descontrolado. Ela, era eu, e o sentimento era um só: descompasso. Queria tanto entrar no ritmo, queria tanto que me abrissem a porta, porque eu simplesmente queria fazer parte. Eu já era uma parte daquilo tudo, só que, com um certo delay. Tanta coisa rolava ao mesmo tempo e de forma tão absurda e assustadora quanto extremamente atraente. Hesitei em corrigir meu delay porque aquilo estava exatamente como eu queria, e as coisas as quais eu sempre quis invariavelmente me trazem consequências consideráveis. Levando em conta o quanto eu, aqueles caras e aquelas perturbadas, acham que o crime - as vezes - compensa, tomei as medidas necessárias para alcançá-los.
Eu odiei todo mundo com tanta intensidade da mesma forma que os amei, um a um. A festa nunca termina, eu pensava, nunca termina. E cada hora que eu sentia que era o fim, me surpreendia com um novo início. Lembra de quando a gente simplesmente resolveu que somente nós dois bastávamos a partir daquele momento? Eu nunca te confessei antes, mas foi nesse exato momento que eu decidi amar somente você, ninguém mais além de você. Ainda que eu saiba o quão improvável você acreditaria nessa ordinária confissão, esse flash back me perturba de tempos e tempos, disfarçado de um motto. Que diferença faria se eu te confessasse? Que diferença faria se você acreditasse?
Quero que se foda seu ego. Mas naquela festa, naquela noite e durante todo o dia, tudo o que eu fiz foi em razão a tua cara de satisfação ao me ver com eles e depois com elas. Você não dividia e nem emprestava. No mínimo estava os deixando experimentar apenas um pouquinho do que era tão fudidamente, unicamente seu.
No fundo, acho que não pude corrigir o delay de minha loucura perto da loucura de todos os outros. Da mesma forma que não foi possível corrigir as falhas do delay daquela pista, onde ninguém podia falar que a música que tocava, era mesma para todo mundo, dependendo de onde estivesse, tamanha a disparidade. Eu fiquei no intervalo, entre o antes e o depois, e a vantagem ou desvantagem disso tudo, é poder lembrar de tudo o que aconteceu em um assustador nível de detalhe me deixando na dúvida se era para ser só isso ou muito mais.