Ele jurou, ela prometeu e o tempo - coisinha implacável - aniquilou. Ele prometeu porque queria e ela jurou porque naquele momento, acreditava. E não durou. Quando ela começou a ser dar conta, até que tentou fazer algo que pudesse preservar a mágica, porque não queria que eles também se tornassem ordinários. Assim, como qualquer coisa que após determinado tempo de existência se torna. Achou que eram especiais, diferentes. Pretensiosamente pensava que isso jamais aconteceria com eles. Impossível, ela não podia quase-morrer por outra pessoa. Até parece que ele faria aquelas coisas todas deliciosas e inomináveis com outra garota. Nah. Nem fudendo. Sim, fudendo talvez ele fizesse. Se ele realizou as mesmas coisas que ela durante seus intervalos individuais onde cada um supostamente seguia sua própria vida, é difícil dizer. Os caras são tão menos estupidamente emotivos. Mas daí, olha só o que aconteceu. Eles se encontraram por acaso e nada aconteceu. Não houve o 'click', o risinho nervoso, a urgência e a falta de cautela tão peculiar. Não tinha mais nada, não houve mais nada. E foi assim que acabou sem ter começado.