Das declarações de amor.
Elas são tão subjetivas. Eu insisti em falar o quão importante você é, você foi e sempre será. O presente 'humilde' que me deste hoje, eu jamais esquecerei porque tenho memória, corpo e sentido fotográficos. O cheiro que nunca muda e a vontade que nunca cessa. Eu te amo porque eu quero te amar e porque não poderia ser diferete: eu não consigo alterar a configuração do meu coração. O script foi codificado por você, na primeira vez em que nos vimos, querendo que acontecesse algo que não aconteceu. Disfarçando não querer que acontecesse o que era previsto. Dissimulando, enganando o pensamento. Um ouvindo ao outro, sem escutar. Como seria? Como será? Agora já sabemos. O cheiro que ainda está em mim, me faz rir. E ficar feliz. A noite toda, a semana inteira. Durante esse mês, até a próxima vez. Eu te amo. Mas nem disse que te amava. Eu não sou boa com declarações de amor. Mas eu tentei. Eu não tinha nada para dizer, eu só quis sentir. Você deixou. Eu senti, eu amei, antes de pensar. Isso é muito Rousseu...