Queria fazer piano. Digo, aprender piano, pra tocar At my most beautiful. Queria que tocassem At My Most Beautiful pra mim, no piano. (Ok, já tocaram. Mas ouvir por telefone não é a mesma coisa.) Queria ter feito ballet clássico ao invés de moderno. Queria saber violino. Queria ter menos dores de estômago (menos porque se eu não as tivesse esporadicamente, eu sentiria falta). Queria deitar e dormir, ao invés de ficar rolando na cama. Queria que meus twix nunca acabassem. Queria que Maresias ficasse a 10 km no máximo. Queria que ele fosse sempre assim. Queria mais silêncio. Queria acordar com Silence todos os dias impreterivelmente, em qualquer versão. Queria que não houvessem equívocos. Queria achar um bom CD todo dia (na 5a feira preparando meu play list, achei um velho do Prodigy, que tem aquela bacanérrima Full Throttle, também parte da trilha de Por Uma Vida Menos Ordinária). Queria acordar mais vezes na praia. Queria que algumas pessoas me entendessem mais e realmente. Mas aí talvez fosse querer demais.
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Depois eu conto sobre Maresias, não tava bom: tava ótimo. Depois eu conto de quinta feira. E toquei no Edificio Guanabara, lá no Centro. Rolam altas festas por lá. E tem gente que acha que o Cambridge é trash… e foi legal tocar. E uma jornalista pediu ‘meu cartão’ (hahahahahahahahaha!). Quer que eu toque no aniversário dela, no mês que vem… ah, se vcs me vissem escrevendo este post dando risada… iriam rir comigo… eu fui na Circuito no domingo. Conto sobre também, depois. ..
Calor. Calor. Calor…
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"... heaven holds a sense of wonder and I wanted to believe that I'd get caught up when the rage in me subsides ..."
(Silence, Delirium)
