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Tuesday, December 30, 2003

ouça Radio Caroline Vol.2

Monday, November 24, 2003

28 Days Later

Não sei onde li uma crítica tosca de Marina Person para o filme
Extermínio. Ela dizia algo mais ou menos assim: 'o que aconteceu com o diretor de Trainspotting?' Quer dizer então que todos os filmes de Danny Boyle deveriam seguir a mesma linha, com mesmo elenco, falando a mesma coisa, no mesmo esquema drogaditos. Transpotting, a triologia? Que tal? Ã-hã. É muito pra minha cabeça essa insinuação de que o cara perdeu a mão. Negócio é o seguinte: críticas e críticos não acrescentam nada mesmo e não sei porque existem. Acho que todos pensam a mesma coisa (ou quase) que eu. Faz tempo que não dou credibilidade nenhuma a eles (críticos e críticas), e no caso de Extermínio, lí por acidente. Queria tê-lo visto logo na sua estréia, simplesmente porque me amarro nas coisas do Danny Boyle. E nas trilhas dos filmes do Danny Boyle. Transpotting dispensa comentários. Cova Rosa... não me lembro, preciso rever. Parece que tem Leftfield. Mas por acaso, já ouviu a trilha de Por Uma Vida Menos Ordinária? Além da belíssima Leave do REM, a preferida de muitos que conheço, e que toca numa parte memorável do filme, que me faz lembrar só de escrever, tem Full Throttle do Prodigy que eu amo, tem Beck, Faithless, Sneaker Pimps, Cardigans, Ash (acho de médio pro ruim, embora muitos curtam), Elvis Presley... mas voltemos a Extermínio. A estória é bem plausível, muito menos fantasiosa do que possa parecer, trilha legal - pra variar – com Grandaddy, Brian Eno, rola até uma emocionante versão pra Ave Maria de Gounod. Tem umas imagens bem bacanas da Inglaterra, um merchandising um pouco exagerado da Pepsi. Eu fiquei com um medinho neste filme, confesso. Se ligue na cena onde ele vai libertar a mocinha, já perto do final do filme. Saca só onde ele vai meter os dedinhos indicadores (ou seriam os polegares?). Alías, saque esse cara todo, o Jim, interpretado por Cillian Murphy, que eu não conhecia, mas me apaixonei. Pode assistir.

Friday, November 21, 2003

Perdendo a hora

... pra algumas coisas eu fazia muita questão, pra outras nem tanto e ainda tinha aquelas outras, que não sabia se fazia ou não.

Eram pessoas com poucas afinidades umas com as outras e por esta razão, não rolava de marcar todos os dias no mesmo lugar, ou, com todos no mesmo dia e no mesmo lugar. Puta indisposição pra sugerir lugares. Não tenho muito talento. As vezes pensava por sugerir tal lugar, logo depois achava melhor não porque tinha ído lá há muito tempo e talvez não estivesse tão legal atualmente. Tinha também o receio de optar por um lugar desencanado demais com alguém sofisticado demais. Ou vice versa.
Deu certo no chileno. Deu certo demais. Assim como o 'comprimido pra gripe' que ele me deu. Só que, meio tarde demais...
Deu certo no boteco de 5ª na Augusta. Daria mais ainda se não tivéssemos que cruzar vez ou outra com um
olhar meio (modesta) tarado pra cima de nós duas.
O Swahili não deu certo. Até deu. Ficou meio privê. Também, era véspera de feriado e me lembro de um céu lindo. Quis ir lá na época (quase 1 ano atrás) porque tinha lido uma crítica muito boa na Playboy, mas tinha esquecido que as vezes (muitas vezes) uma descrição é melhor do que 'a coisa' em si. Ou não.
O Ritz eu não suporto mais. O Spot dá certo com tudo. E a luz é adorável. Tem ainda as gaçonetes e os garçons.
O ampgalaxy também é favorito por quase tudo. Menos pelo banheiro. E fobia, sei lá, deve matar. No mínimo, vontade de desmaiar, deu.
Eu até arriscaria o bar da Heitor com a Pompéia (não assim, exatamente). Mas, não tenho bem certeza de seu horário de funcionamento.
Particularmente, eu recomendo que cada um tenha seu lugar especial, que atrele automaticamente a outro alguém. E também diria pra não levar outra pessoa que não seja esta atrelada ao local. Por que? Oras, a menos que você consiga ignorar os deja vus de suas lindas (ou não) estórias. Se sim, vai fundo cara de pau.
Essa semana foi a semana do cano. Onde dei vários e quase tomei dois. Quase porque um deles tinha sido só um teaser, já outro tinha sido post poned por causa de um problema 'fora de área'. Odeio dar canos e já disse antes. Mas rolaram coisas que dificultaram. Meu joelho, por exemplo. Lembra? O diagnóstico agora é outro: Síndrome Patelo Femoral. Oh! O médico, bem bonito por sinal, disse que a patela está alta e lateralizada. Oh! E pediu 15 sessões de fisioterapia. Já comecei. Hã, até que usar uma mini-saia com estabilizador de patela, tem um certo charme. Pensar que, um dos motivos pra adquirir tal síndrome é proveniente de atividades físicas impróprias, me faz dar risada...

Thursday, November 20, 2003

Rocks

Na verdade, não interessa a mais ninguém. As partes interessadas sempre são e serão as partes envolvidas. O problema aí é a curiosidade pela coragem alheia.

Foi ele quem apresentou uma a outra, e não havia nenhuma insegurança de sua parte ao fazer isso. Pelo menos não naquele momento. Eles eram bacanas juntos, mas eram diferentes. Conseguiam ser mais interessantes separados do que juntos.
Gostei muito porque gostava muito deles, mas a minha impressão é que seria melhor do eu pensava, e não foi. Não que tenha sido ruim, muito pelo contrário. É que a coisa vinha caminhando sempre pra um lance outstanding, o tempo todo.
Acho que ele era muito poseur. E eu odeio poseurs, com caras e bocas. Eu tinha vergonha por ele e pensava 'pára com isso que tá ridículo; não me venha estragar a belíssima imagem que tenho de você.' Então, como só pensei e não falei (mesmo porque eu seria agressiva demais e daria merda), deixei ele lá, sendo ridiculamente ridículo, se é que podemos dizer assim. Foi nessas que a onda cobriu um simpático castelo de areia. Foi nessas também que, inconscientemente cedeu espaço pra ela. Que era muito mais e até então, eu não conseguia ver.
Deboches, sintonias, compromissos marcados em botecos de 5a, a afinidade musical gritando (viva!), pouquíssimas entrelinhas, a beleza, muitos cigarros, muita sinceridade. Definitivamente, eles não combinavam mesmo e nem gostaria de dizer isso, já que parecia tão óbvio e dizer o óbvio é uma atitude estúpida e débil: é abrir uma porta que já está aberta.
Mais ou menos assim. Depois meio bêbadas desciam pela Rua Augusta, falando merdas, procurando isqueiros para acender mais cigarros, parando em lugares inóspitos para fazer coisas. Coisas que deixariam muitos(as) de boca aberta, com dedo na boca, com água na boca, com o dedo lá, as vezes só querendo ver, noutras querendo participar. Normal, né?
Eu acho.
get your rocks off
get your rocks off, honey
shake it now now
get'em off downtown
get your rocks off
get you rocks off, honey
shake it now now
get'em off downtown
(Rocks - Primal Scream)

Tuesday, November 18, 2003

Corredor X
Já ouviram a música Go With the Flow do Queens of the Stone Age? Melhor: veja o clip, se é que ainda não viu. Nem sempre excelentes músicas dão excelentes clips, ou vice versa. Eis aí um caso raro. Tudo vermelho e preto, com um branco discreto. A explosão do orgasmo. Redundância, porque o orgasmo é uma explosão. Tudo a ver. Ouça a música, veja o clip e faça a ligação.

"I want something good to die for
to make it beautiful to live
I want a new mistake, lose is more than hesitate"

No site da banda você consegue ouvir um trechinho dela. No alto da página, à esquerda, selecione track # 1.

Thursday, November 13, 2003

O melhor locutor

A rádio que tem os melhores ouvintes (sic!) tinha de ter também o melhor locutor. Sempre quis dar uma cara ao Daniel Daibem, meu locutor preferido de todos os tempos. Desde a época do Adivinha na Brasil 2000 (que eu participei várias), ao lado do Sandro. Aquele mesmo Sandro que trampava na 97 FM quando era rock. E que fim levou o Sandro? Whatever. Agora além daquela voz, Daibem tem rosto também. Quem procura acha. Eu achei no Blog'n'Roll. E você, tem vontade de dar cara pra alguma voz que te deixa, hã, assim

Monday, November 10, 2003

Eu não gosto de você

"E a menina que não responde ninguém, aquela pessoa apaixonada que não quer perder tempo respondendo e-mails estúpidos, por isso, sem mais palavras. Um blog bizarro, diálogos esquizofrênicos, literatura tosca, barbaridades sem medo, finais improvisados, escrotidão sublimada, segredos mal contados, vulgaridade refinada, chute na porta, orgulho arranhado, versões subjetivas, verdades escarradas, cheiro de água sanitária, hedonismo sem vergonha, voz contemporânea... Isso poderia ser um elogio, talvez não, na verdade, eu não gosto de você apesar de não te conhecer, mas fuck off, opiniões pessoais nunca foram importantes, tiro o chapéu pra você. E só isso."

Só isso. Um e-mail que rendeu post. Das 3 mensagens recebidas do mesmo rementente, esta foi a que mais me chamou atenção. Ele não gosta de mim. Fazer o que? Chorar na pia? Não... só que, eu não mando e-mails pra quem não gosto. Também esclareço que tenho preguiça de responder e-mails. Acho muito vazio mandar um reply nestes termos 'Ok, obrigada. Um beijo, Ginger.' Morno, vazio, sem cor. Melhor não responder se for pra ser assim. Quer dizer, eu acho. Só isso.

Wednesday, July 16, 2003

Fixing things. Fixing life.

Eu deletei um monte de mensagens suas. Mas foi sem querer. Não quero nem pensar nas coisas que perdi... Ontem assisti O Talentoso Ripley de novo. Adoro este filme, por vários motivos. Um deles: o Jude Law. Porque não sou boba.

Arrumei nossas fotos, ficaram legais. Arrumei o coração, ele nem se afeta mais.

Como o Rio de Janeiro consegue criar coisas tão bizarras? Na tv, ontem também, passava em algum canal ‘A Garota da Laje’. Sente o espiríto: uma mulherada horrorosa tomando banho de sol na laje, ouvindo funk e ainda por cima disputando concurso que elegia a mais (sic!) bela garota da laje.

O amore disse que no meio da madrugada, acordei (??!!) pra falar que nunca mais iria almoçar no Pé Pra Fora. Acho que eu estava sonhando. Mas não dizem que sonhos são manifestações de nosso subconsciente? Pois no mesmo dia, eu mesma sugeri que fôssemos almoçar lá (e fomos). Sente a incoerência?

Combinamos de ir ao after Paradise, que aconteceria no D-Edge, com especial de electro. Teria Spavieri e George ACTV. Enquanto uns acordam e vão patinar no parque, nós colocamos o relógio pra despertar no intuito de ver a iluminação psicodélica. Entretanto, eu estava morrendo de sono, ele, ídem. Desistimos. Dormimos. Só fui acordar meio dia, com o telefone tocando e eu não o encontrando...

Matthew Lillard. Do Pânico, sabe? Não gosto de Pânico, mas adoro este cara. Carinha de psicótico. Acho ele demais. Vi um filminho bobo com ele ontem. Quis falar dele.
Acho que fui rude. Chata. Crítica demais. Dona de verdade. Cruel. Devia mesmo pedir desculpas. Desculpa então. Dancemos
Shifter de novo e tudo volta pro devido lugar, porque a gente se entende e se gosta.

Olho todos os dias o relógio da Smirnoff. Isso é pouco pra mim. Muito pouco. Spacelab do Kraftwerk (remix do Gus Gus) é a música pra todas horas.

Friday, June 27, 2003

Todo um processo ... interesante


How did you do it? How did you find me?
Também eu dei todas as pistas para ser encontrada. I made it easy. Nome, sobrenome, lugares. Joguei a isca e ele mordeu. Não tem aqueles que dizem que nada acontece por acaso? Então. Chegamos numa situação onde ele, no imperativo, cortava todo e qualquer contato pra não correr o risco de partir pra violência, com o imbecil, na ocasião meu namorado. Não me conformei com a atitude, mas fazer o quê? Estar ao lado do jerk tinha desses contratempos. Claro que o sexo era ótimo, louco e rotina não existia no nosso cotidiano entre outras muitas coisas boas, porém, fazer parte da atmosfera de um jerk, tinha todo o lado complicado também. Vão-se os dedos, permanecem os anéis. Vão-se os jerks e permanece o aniversariante. Você voltou e a Torre também. Feliz Aniversário, atrasado.

Yellow
Essa música do Coldplay me lembra o amore porque depois de passarmos uma fase dos diabos, nos vimos de volta ao paraíso - de novo, dançando ao som dela, numa noite fria, beeem fria, no Matrix. Bispo quem tocava. You know I love so...

Coldplay
... e outras bandas mais legais (porque eu acho Coldplay um pé no saco, o cara é muito policiticamente correto e as letras são todas iguais) sempre estão no Jools Holland e o Jools Holand agora é exibido pelo Eurochannel – o que combina muito mais porque People & Arts depois que mudou seu logo ficou uma bosta.

People & Arts
Rola amanhã a festinha
Horny Bunny onde tocam como convidados Julião e Poveza DJs e eu vou porque o Danilo pediu minha über (hahahahaha) presença e porque estou com saudade dele e do Denis também e porque o DJ vai tocar Sound of Big Babou do Laurent Garnier e porque a última Horny foi muito boa e eu só fui na primeira e vai ter muita gente legal e teria muito mais conjunção aditiva pra por aqui, pero, estou com preguiça.
Preguiça
Pra quem tem, acalme-se. Hoje é sexta. No final, somos todos useless. Bom final de semana.

Tuesday, June 24, 2003

Uma semana...

Uma semana na casa dele. Uma semana tentando fazer dar certo uma ilusão, tentando transformar em amor uma ilusão. Uma semana de faz de conta, com muito sexo, de todas as formas, muito oral, ela nele, ele nela. Felação. Uma semana de apostas ‘quem consegue agradar mais, você ou eu?’ Uma semana fingindo que o mundo lá fora (Matrix?) não existia. Uma semana sustendando-se de beijos e sexo. Pra quê comida? Pra quê água? Uma semana acompanhados da melhor trilha sonora. Uma semana que daria um filme. Ou dois? Uma semana vivida como se soubessem que não haveria uma próxima. Uma semana inteira de vinhos baratos e felicidade fácil. Uma semana inteira chegando no trabalho atrasada(o), tipo, ambos. Uma semana cheia de becks : paulistas, baianos, de marley's. Uma semana cheia de Morrissey. E Michael Stipe. E Martin Gore. Uma semana que encheu de cabelos o ralo do banheiro. Uma semana que deixou uma pia cheia de louças. Uma semana que torrou-se uma garrafa de vodka, das boas. Uma semana pra nunca se esquecer. Uma semana que ela sempre se lembra. Ele, também. Uma semana que tínhamos a certeza de não termos embarcado na babaquice óbvia. Uma semana vivendo. Intensamente.

Thursday, June 19, 2003

Sobre Ontem a Noite*

Continua a mesma boa e velha Torre. Voltou ao seu lugar de origem. Yeah! Pegavam nada o endereço vizinho e os nomes alternativos: Rabo de Saia, Rabo da Torre, whatever.
O som tava ótimo, as pessoas: bonitas e interessantes. Quando cheguei o
Alan já estava por lá com Edu Low Fi e mais um casal de amigos, sentados numa mesa assistindo aos vídeos do Happy Mondays e desta mesa podíamos ver a lua. Tipo, lindo. Adoro a lua. E eu tava assim, calibrada, ligadona, simpaticona, engraçadinha, duracel, matraca. Saca o grilo falante? Por aí.
Encontrei a Carol depois. Ficou com um cara lindo. Depois, o cara lindo, estava ficando um cara mais lindo ainda. Touché!

Encontrei minha ex-paixão platônica. Não estava em meus planos encontrá-lo por lá, mas também não descartava a possibilidade disso acontecer. Dei um oizinho, dois beijinhos e um abracinho, dei os parabéns. Ele vai fazer aniversário em breve e é muito provável que a gente não se cruze mais até lá. Nossos encontros são uma coisa cometa Halley, de 70 em 70 anos. A última vez que o ví foi no meu aniversário, ano passado, no Lov.e e ele até me levou um presentinho.

O "NBS" Rick Levy. Conheci umas tatuagens dele. Conversamos rapidinho e seu set, foi mesmo a destruição, como o próprio costuma dizer. Momento Xingú invade a Torre: Scissor Sisters com Comfortably Numb, dobradinha da Miss Kittin... muita coisa divertida, dançante, pulante e contagiante: todo mundo na pistinha em ritmo de festa. E quase na hora de ir embora cruzei o Loop.

Que bom que a Torre voltou. Na verdade demais que tenha voltado. O amore adora aquele lugar, desde 199x. É bom ter de volta um lugar que nós dois curtimos igualmente.

*adoro este filme

Wednesday, June 18, 2003

My Funny Valentine e a Torre

Falei que assisti O Talentoso Ripley de novo, certo? O filme é demais, além do Jude Law, claro. Puuuta trama, fotografia linda, tem a Gwyneth, tem músicas lindas. Tem My Funny Valentine... e foi a música que ficou na minha cabeça desde então. O que eu fiz? Baixei várias versões. Um lance Cazuza, saca? Exageraaaaado...
Então, agora eu tenho, em ordem alfabética:

My Funny Valentine - BjorkMy Funny Valentine - Chet BakerMy Funny Valentine - Chet Baker (long version)My Funny Valentine - Dave GrusinMy Funny Valentine - Ella FitzgeraldMy Funny Valentine - Frank SinatraMy Funny Valentine - Martin Gore (Hotel Piano Session Cologne) My Funny Valentine - Miles Davis (Live Lincoln Center, N.Y.)My Funny Valentine - Miles Davis QuintetMy Funny Valentine - Nat King ColeMy Funny Valentine - NicoMy Funny Valentine - Nina Simone
My funny Valentinesweet comic Valentineyou make me smile with my heart...

***

Uma querida me perguntou como eu esqueci o jerk. Respondi que, felizmente, passaram tantas pessoas incríveis na minha vida depois dele, que eu poderia tê-lo esquecido umas três vezes pelo menos. Não acredito que esqueçamos um amor fugindo, ocupando-se de outras coisas que não sejam um outro amor, uma outra paixão.
Hoje vamos na Torre. Lugar tão especial para mim, para nós. Lugar de minhas estórias inesquecíveis. Não espero um deja vù, só espero ouvir as boas músicas de sempre, os DJs legais de sempre, o pessoal bacana de sempre. Torre do Dr Zero... muita coisa pra contar.

Tuesday, June 17, 2003

Eu queria ter escrito

"Teu email ainda não foi respondido?Juro que respondê-lo-ei.
Responder-te-lo-ia mesmo que me chovessem mesóclises."
Diretamente do Catarro.

Saturday, June 14, 2003

Plastic Dreams
Existem fases que tenho um sonho mais absurdo do que o outro. Estou numa fase dessas. Não sei se eles têm algum significado especial. Acordei esta madrugada pra fazer xixi e lembrei de umas coisas que cogitei anotá-las pra consultar num site de interpretação de sonhos mais tarde. Voltei a dormir, acordei agora pouco, e não lembro de mais nada. Certas coisas devem mesmo ser esquecidas.

Realizando os sonhos. Enquanto muitos deles já estão materializados, outros a caminho e um outro que jogaram um balde de água fria, tenho notado ao redor pessoas ‘sonhando acordadas’, só pra ser ‘mais leve’ e não dizer que estão viajando mesmo. Anote: enquanto dorme, você sonha; quando acorda, você vive. Afinal, viver é mais.
Romanticamente falando. Ok. Tem aquela música “...só vive suspirando sonhando acordada...”, mas daí trata-se de um estado de paixonite, que eu não critico, nem nada. Nem posso. Vivo muitas fases de soltar borboletinhas pela boca, ter coraçõezinhos no lugar do globo ocular.
Viajando mesmo. Pra mim está a um passo da infelicidade completa. Dizer coisas que não são. Querer que os outros acreditem nas mentiras que nem você mesmo acredita, fingir que está sempre tudo lindo, mas só de te olhar vemos a tristeza estampada. Você não precisa viver numa mentira, você não precisa ser uma mentira. Você é de carne e osso e não plástico. Qual o mal em admitir que as coisas não vão bem? É nobre também.
Plastic Dreams, do Jaydee é uma música maravilhosa que fazia a pista enlouquecer num ano que não lembro mais na Over Night. E nas quintas deste mesmo ano que não lembro mais no Massivo também, onde quem a tocava era Mauro Borges.
Bom final de semana.

Thursday, June 12, 2003

eating less and loving more

Acordei com vontade de fazer um monte de coisas. Diferentes. Não sei se vou fazê-las porque eu não gosto de pensar pra fazer. Gosto de sentir vontade e fazer. Sempre tem aquele dia que você acorda numas de revolucionar. Bobagem. O processo é interno.
Dia dos Namorados. Dia dos apaixonados e dos apaixonantes. Escrevi uma coisinha
aqui, vai ler.
Eu tenho duas novas marcas roxas, obtidas na ginástica da semana passada. Por mim que ficariam aí pra sempre. Uma coisa tatuagem. Só pra lembrar e constar que é extremamente possível ser feliz. Apesar das limitações.
Não gosto de finalizar as coisas, porque, pra mim, coisas boas, tinham de ser infinitas. Essa idéia de começo-meio-e-fim não me absorve. Administro como começo-e-meio, podia ficar só neste loop. Finitas só as coisas que não nos agradam. Porque, se eu gosto tanto e você também, pra que colocar um the end nesta estorinha? Não sei. Só sei que (já) coloquei.
Ontem foi lindo. Hoje de manhã também. Que venha a noite. Eu te amo.


Só eu sei quanto amor eu guardei, sem saber que era só pra você... (Tom Jobim)

Wednesday, June 11, 2003

Fazer é melhor que pensar. Repetir é melhor que fazer

Tem aqueles dias em que não damos 5 centavos por ele, e é onde tudo acontece. Só ressalta a minha máxima preferida é melhor nunca fazer planos. Eu tinha prometido um presente. Eu não quebro promessas. Mas... pra mim isso já estava nos forget files. Quanto mais despretensiosa a coisa, maior a possibilidade dela se concretizar, pelo menos pra mim. Cobrou o presente na hora certa e não ví porque em não atender. Resultado: valeu muuuito a pena. Esses ensolarados (e até quentes) dias de outono têm sido lindos. Lindos de todas as formas possíveis. Uma hora estávamos em casa sozinhas, depois estávamos num lugar interessante, onde todos que vêm pra São Paulo visitam, exceto nós mesmos, os paulistas. Engraçado aquele monte de gringos, engraçadas as músicas que tocam e os clipes que rolam no telão. E que venham as Skol Bitches. O italiano chamava Antonio, misturava hilariamente o espanhol com o português e ela falou com em inglês. Coitado... depois chegou o querido, todo bonitinho. Ficamos lá, bebendo, falando bem de nós mesmos e mal de terceiros... sempre igual, sempre diferente. Na hora de ir embora, encontrei um cara que era cobiçadérrimo no ginásio, no colégio em que estudei. Levantamos da mesa, e ele me chamou pelo meu nome. "Desde que cheguei, eu te ví, mas não tinha certeza se que era você." Falou isso segurando na minha mão. Saca o romantismo? (É, estou sendo irônica...) As pessoas mais improváveis sempre se cruzando em lugares ídem. Mas que nada, foi só um ‘oi e tchau’ porque eu já estava muuuito bem acompanhada. Fomos pra casa dele, os 3. Tomamos mais Skol (não era bitches desta vez), ouvímos uma fodida seleção musical, dançamos, pulamos. E ... ah, ela beijou ele. Ela me beijou. E ... tsc, só. Quer dizer, isso é só o que conto.

Ginger recomenda pros amantes do melhor dos 80’s: Matador - Xmal Deutschland, Bedsitter - Softcell, Compulsion - Martin Gore, Fascination - Human League, Lena - Camisa de Vênus, I Ran - A Flock of Seagulls. Tem tudo no meu slsk, caso lhe interesse. Meu username é gingerlipstick, assim, tudo junto e minúsculo. E por falar em 80’s quero muuuuuito a versão electro de Maniac. Miss Kittin tocou quando esteve por aqui. Eu tenho num set dela, mas, queria a música assim, solita. Agradeço.
Ía perguntar pra você o significa M. Sc mas agora eu já sei. Resumindo: o leitor é fino. Resumindo II: eu leios meus emails, eu respondo quando dá. E quando quero.

Tuesday, June 10, 2003

stock exchange woman

...can smell their expensive after shave when they touch my bumps in the lift of the Empire State...

Sunday, June 08, 2003

Sobre REM, Erdinger e memória nula

"... I couldn't taste it I'm tired and naked I don't know what I'm hungry for I don't know what I want anymore ..."
Isso aí em cima é trechinho da Bittersweet Me, comprei este CD há uns 5 anos, porque... ah, depois eu conto. Baixei montes de REM de novo. Ok, era a banda favorita do jerk, mas hoje, na boa, isso se tornou elementar para mim. Eu não fui na Circuito. Porque não. Bem, na verdade, eu não tava muito a fim de ir, mas meio em cima da hora me deu vontade. Mas depois mudei de idéia. E só não mudei de idéia novamente por motivo de força maior... ah, o calor. Saco! Quinta feira tomamos - eles tomaram, eu só olhei e lembrei - Edinger. Lembro do dia em que fomos meio (??!!) loucos tomar Edinger, lembro também que vc tirou o rótulo da garrafa, cortou o 'e' e obtivemos Dinger, que pode-se pronunciar também Ginger. O processo criativo realmente torna ambientes e pessoas mais interessantes. Aliás, eu ainda tenho esse pedacinho do rótulo guardado em algum lugar. Final de semana vendo pessoas que não via há um tempo Alisson, Edu, Adriano, Tiago... sábado em estúdio de tatuadores gatos, atenciosos e profissionais. Com direito a escolha da trilha sonora e tudo mais - ah, eu não iria ouvir Pantera vai. Fui com Dirty do Sonic Youth.
Eu lembro de tudo. E isso é uma bosta se quer saber. Queria eu não dar atenção a nada, ou dar a atenção mínima. Sabe aquele esquema 'entrou por aqui, saiu por ali'? Quero a receita. Não quero me prender a detalhes mais. Não quero lembrancinhas idiotas. O que é uma lembrança se não pode ser compartilhada? A mim não interessa. Nem lembrei. Tsc. Não vou lembrar mais também.
Show de calouros
Sabe, outro dia estava com um amigo meu pertinho de casa, mais precisamente perto do Pão de Açucar, e um cara nos abordou para vender chicletes. O cara tinha um puta jeitão de ser gente boa, sangue bom. Simpatizei de primeira e comprei os chicletes, o Alê, meu amigo, também. Então ele - o ambulante - nos disse que poderia cantar uma música pra mim, era só o Alê escolher qual. O Alê devolveu: 'qual musica você cantaria pra esta morena linda?' Foi aí que o sangue bom - mega afinado inclusive - começou a cantar Linda Demais (uma coisa Trash 80's eu diria). É óbvio que eu não gosto de Roupa Nova, nem de
Linda Demais. Mas que foi do ducaralho o cara cantar pra mim "Linda, só você me fascina te desejo, muito além do prazer, vista meu futuro em teu corpo, e me ama, como eu amo você ..." Ah foi.
Ok, os detalhes
Tá bom. Vamos jogar limpo. Eu não vou perder os detalhes nunca, eu não quero esquecer de nenhum detalhe. Os detalhes fazem parte de mim. Adoro lembrar das vírgulas, reticências, palavras e sussuros. Adoro lembrar - no detalhe - daquela vez que íamos pra casa, mas você começou a me provocar tão frenética e loucamente que acabamos parando em local proibido para ... you know. E o pior - pode ser o melhor (afinal pontos de vista são diferentes) - não rolou dentro carro, mas sim fora. Não era tarde da noite, estávamos completamente sóbrios - queria ver se estivéssemos loucos - podíamos ver um pessoal fazendo step, outros jogging ... nossa ginástica era diferente. Rápida, clandestina, lúdica, suja, única
.

Wednesday, June 04, 2003

Comecar outra vez
(sem acentuacao mesmo)

Meu laptop foi formatado. Tinha de ser. Era o unico artficio para ressuscita-lo. Entao tudo se foi... fotos, arquivos, mp3s. O que mais me (oh!) comoveu foi o lance de perder minhas muzikas. Mas eu comeco de novo. O soulseek ta ai pra isso mesmo. Foi ate bom. Das primeiras que ja baixei, ouvi um monte de vezes Pearl do Chapterhouse, encontrei uma versao de chorar da Summer do Buffalo Tom, acustica e liiiiiinda. Descolei uma versao super da Fools Gold do Stone Roses. Uma 7" de Don't Want Me do Human League. Muuuita coisa do Saint Etienne. Duran Duran. Pink Industry (yeah!) Leoni, Herois da Resistencia. Stereolab. Jesus & Mary Chain, Mazzy Star e tudo que tiver Hope Sandoval no meio. Eu nao acho ruim recomecar do zero quando se vale a pena. Muzik worth it.

Sunday, June 01, 2003

Life is very demanding.

Tudo bem que no sábado não fiz o que tinha planejado fazer. Eu sempre digo a mesma coisa 'nao faça planos'. Mas foi bom, calminho, tomando sol, falando bobagens. Com um labrador preto e lindo pulando e latindo no meio da gente. E quinta feira me intrigou, como da vez anterior. Sei lá se mais ou se menos. O mesmo lugar, as mesmas pessoas. Se demonstro medo, talvez rolasse o desapontamento. Nunca se sabe. A real é que tenho medo sim, mas não quero desapontar. Quem sabe é tudo coisa da minha (ou da nossa?) cabeça essa piração do after? Sem uma única gota de álcool seria igual? Receio idiota de fazer papel de idiota por causa de uns goles a mais. Não acho que só o que me salvaria seria você discordando dessa minha viagem. Eu sempre fiz o que quis. Falei o que quis. E sempre segurei as consequencias do meu temperamento. Sempre segurei a onda quando a coisa pegava. Culpa de muita idéia fixa numa única pessoa. Ginger.

How could I help the feeling ?

Sexta feira fiquei arrasada. Todo universo pra gente se perder não foi suficiente..." Queria correr e chorar. Correr chorando. Ter as lágrimas descendo até caírem na minha boca e eu sentir o gosto salgado delas. Só chorei, nem corri, andei um monte, várias ruas, noite caindo, meus pés doendo. E caralho, aqui dentro me doía taanto. Comecei a cantar a minha dor. Não entende? Comecei a cantarolar baixinho tudo o que eu sentia. E aí passou, pelo menos naquele momento.

Smirnoff Ice

Eu não gosto de Smirnoff Ice. Me dá dor de cabeça no dia seguinte, daquelas. Mas aí, estávamos nós lá, bebendo nossos respectivos. E ela chegou, a promotora do Smirnoff Ice. A promotora era linda. Ele concordou. Disse isso pra ela. Acho que se assustou, porque não voltou mais. Voltou sim. Tempos depois. Se assustou nada. Fez a brincadeirinha e acabamos ganhando o brinde. Eu gosto do número 5. Porque gosto de 23 e 2+3 = 5. 4 agora tem significado especial pra mim. Um hora paramos no meio da rua pra namorar. A mão dele acabou parando onde não devia, mas onde eu queria. Depois ele foi cantando. Atravessamos a rua correndo e eu provoquei nem lembro mais quem no trânsito. Muito Kid Abelha/Marina isso... eu faço só pra te agradar... Mentira. FiloporqueKilo. Tenho um quezinho exibicionista lembra? E rímos depois. E beijamos. No final sempre se queria mais. E isso foi há anos. Por que me lembrei agora?

Another things

Ir pro Sul pra fazer tudo igual com tudo diferente. Eu até iria por um motivo.

Apologies

Resumindo: muitas cervejas no domingo me deixam assim: mais louca do que sou. Mas rindo muito também. Bastante feliz com tudo até agora. Acho que é a metade da estória. Não faço a mínima de como acaba. Podia acabar agora que é o ponto onde estou feliz. Não! Me gusta el drama também. Me amarro num final desesperador. Talvez não pra mim... isso, desde que eu não seja a protagonista. Meu último final infeliz foi com o jerk. Desde então, entrei numas de viver feliz para sempre...

I've been so high
I've been so down
Up to the skies
Down to the ground

There is a light
Above my head
Into your eyes
My face remains

(Paradise - Mirwais feat. Madonna)
Viver. Very demanding.

Tudo bem que no sábado não fiz o que tinha planejado fazer. Eu sempre digo a mesma coisa 'nao faça planos'. Mas foi bom, calminho, tomando sol, falando bobagens. Com um labrador preto e lindo pulando e latindo no meio da gente.

Quinta feira me intrigou, como da vez anterior. Sei lá se mais ou menos. O mesmo lugar, as mesmas pessoas. Se demonstro medo, talvez rolasse o desapontamento. Nunca se sabe. A real é que tenho medo sim, mas não quero desapontar. Quem sabe é tudo coisa da minha (ou da nossa?) cabeça e piração do after. Sem uma única gota de álcool seria igual? Receio idiota de fazer papel de idiota por causa de uns goles a mais. Não acho que só o que me salvaria seria você discordando de minha viagem. Eu sempre fiz o que quis. Falei o que quis. E sempre segurei as consequencias do meu temperamento. Sempre segurei a onda quando a coisa pegava. Culpa de muita idéia fixa numa única pessoa. Ginger.

I can't help the feeling

Sexta feira fiquei arrasada. Queria correr e chorar. Correr chorando. Ter as lágrimas descendo até caírem na minha boca e eu sentir o sabor salgado delas. Sal Cisne. Só chorei, nem corri, andei um monte, várias ruas, noite caindo, meus pés doendo.

Sunday, May 04, 2003

"Provocation is my oxygen"
(Serge Gainsbourg)

Thursday, April 24, 2003

Cada um, cada um …

Ok, cada um com seus problemas. Sei que sou muito useless aqui então onde estaria a moral pra falar do alheio? Mas me deixa. Pra mim, é o fim, comemorar aniversário de blog, dar não-sei-o-que para o visitante número tal ... lí uma coisa mais ou menos assim no blog do Alisson. E eu concordo. Tipo, acho cafona. Pronto falei.

O que tem o Skol Beats?

Acho que só falo depois. Depois do evento. A parte
legal (em todos sentidos possíveis) do surra.org diz que The Youngsters será *a* atração. Eu já ouvi e é bom. Quer comprovar? Baixe qualquer coisa e b o a v i a g e m.

Wednesday, April 23, 2003

Demais da conta

Eu amo. Demais. Sinto saudades. Demais. Certas posições me doem. Demais. As vezes eu bebo pouco, mas fico louca. Demais. As vezes me abro muito para as pessoas. Demais. Adoro minha vidinha. Demais. Amo você. Demais. Sempre acreditei que podemos ter a vida que quisermos. Nunca é demais. Nunca será demais. Eu sou demais. Você é demais. Me amarro em profundezas e lances demasiados. Demais não é muito pra mim. Talvez seja pouco pra você. Eu gosto de beijar sua boca. Demais. Ouvi Acid House Kings esses últimos dias. Demais. Eles são demais. Eu ouvi demais. Quinta foi demais. Sexta foi demais. Sábado foi demais. And that's the way things are. Por que eu haveria de viver por menos? Quero mais. Demais. D+.

Your favorite Flower - Acid House Kings, por uma vida demais, noites demais ... 'ok' de menos.

Friday, April 18, 2003


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Wednesday, February 19, 2003

o nada é muito grande.
o nada é a ausência do tudo.
o nada é o vácuo.
o vácuo domina o universo.
o vácuo é quase tudo.
então o nada é tudo.
é muita coisa pra mim.

Thursday, January 30, 2003

Vim ver as coisas por aqui...