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Sunday, December 28, 2008

Domingão, quase 15h00 e ainda estou preparando o almoço. A carne está quase pronta, a massa é dois palitinhos. Ouvindo Spy vs Spy. Sou mesmo muito estranha as vezes. Do 22o andar vejo que o céu limpou e já rola um sol em São Paulo. Teremos piscina no finalzinho da tarde. Bruna não quer macarrão, quer sopa de letrinha. Todo dia não, né?

Saturday, December 27, 2008

Sábado. Já fomos em 3 shoppings e agora estou esperando a coragem dar as caras para arrumar o guarda roupa. Bruna cansou da Discovery Kids, do Cartoon, de tudo. Está vendo Ra-Tim-Bum aqui do meu lado. Deitada no carpete com o cavalo e o porquinho da Turma do Cocoricó. Acho fofo. Ela é old school. Hoje trocou o segundo Converse de sua vida, foi na Glitzmania cortar o cabelinho enquanto eu folheava a Elle. Fiquei feliz que minha última aquisiçao na Sephora, que ainda não usei, o i.d. bare minerals é tendência... Ah, troquei um brinco. Ao invés de duas gotas, preferi dois corações. Rolou um troco de 80 reais e pude pegar uma coisinha pra Boo. Acho que hoje finalmente vou assistir meu dvd de Paris Je t'aime. Tv a cabo anda meio caída. Ontem arrasei no Discovery Home & Health, tipo o dia inteiro. Quase. Só tinha visto Jon and Kate + 8 em Miami. Tinha amado... agora traduzido, achei Kate muito escrota. O legal de ver tv com a Boo são os comentários que ela faz. Mas esses ficam para a próxima. Espero que tenham tido um Feliz Natal. :D

Tuesday, December 23, 2008

nao datou?

ainda é *cool* dizer que se usa tóxico em blog/fotolog? socorro. medo.

Friday, December 05, 2008

Thursday, December 04, 2008


Eu posso até estar na pior, mas nunca me deixo abater. Eu sou a Lindsay Lohan e sempre tem uma boate cheia de amigos, DJs, gatinhos (e até umas meninas bonitinhas, vai!) para eu me divertir e esquecer dos problemas.

Qual celebridade você é quando está na pior?



Dias corridos. Houston's, New's Café, Hacienda de los Morales, Tatu @ Hard Rock Cafe, um pub irlandês que não me lembro o nome, Thanksgiving, Las Olas, comida chinesa, South Beach, shopping, fiz a o louca e dirigi na Federal... muito vinho, pessoas legais, muito avião, 3 aeroportos, 20 dólares pela cerveja e 24 dólares pelo estacionamento: go figure. Miami, Cidade do México, Mazatlan, Toluca, Cidade do México, Miami, São Paulo. Em uma palavra: exausta e um jetlag caprichado. 5 horas de diferença foi muito pra mim. Ainda em processo de ajuste ... :/

Thursday, September 25, 2008

it was puerto rico for a moment
mexico city for a few. days...
back to miami.
and then spain for vacations.
and said 'i really like it, i really like it'.
the more the better.
you're crazy, then replied.

Tuesday, August 19, 2008

O que é inferno astral? Ando num momento todo incrível especial de cabo a rabo, é junção planetária? O quê, hein? Não importa. Eu não querendo nada e recebendo tudo... Ana Paula Arosio ficaria orgulhosa. É muito 21! A Vivo e a Telefonica também agradecem, acredito. Vida boa, gente linda, coração cheio, sorriso aberto, um olhar sacana e um sentimento de felicidade sem fim. Tim Tim!

Mais um. Então sábado é dia, de novo, mais uma vez. Se você não morre, ele chega. Cansei de festas, não completamente, mas cansei muito, principalmente das pessoas que estão nelas e também pela falta que algumas fazem a elas. Esse ano, graças a uma idéia brilhante da R que surgiu num telefonema inocente e foi ressuscitada numa balada-roubada, vamos, uma turma de amigos muito chegados, para Camburi na 6ª e voltamos domingo a noite, pior (ou melhor, vai saber) das hipóteses segunda de manhã. Lugar lindo, charmoso, um achado. Vai ser diferente, porque eu estou numas paradas diferentes e eu não queria mesmo fazer o trivial, queria algo mais real. Que não seja uma fraude, afinal, pra que sabotar meu aniversário! ? Gente fake, carão, fila no banheiro, gente limpando o nariz na tua fuça como se esfregasse na tua cara ‘acabei de fazer uma, duas linhas’. Isso para não mencionar aqueles que entram no banheiro e saem com cara de alucinando, limpando as narinas sem NADA terem feito. Sim, tem gente assim, não sei porque agem assim, mas enfim. Morram. Ou definhem, é mais divertido ver a decadência mesmo. Mais moral que física.

Ao que importa, praia é tudo e o melhor: não tem o stress de uma blitz, que já me deu até pesadelo. Juro. Se rolar um exagero, pelo menos é entre amigos e foda-se, meu aniversário. O repertório musical ainda não defini, mas te garanto, será incrível.

we've come a long long way together,
through the hard times and the good,
to have to celebrate you baby,
i have to praise you like I should...

Monday, August 18, 2008

Penso mesmo que esse friozinho na barriga que sinto toda vez que estou em aeroportos ou quando estou próximo a eles, principalmente o internacional em Guarulhos, nunca vai passar. Ontem, foi um pouco mais extremo: quase chorei quando passava lá perto, na Airton Senna, indo para minha mãe. O dia estava tão lindo e eu estava me sentindo meio arrependida, meio nostálgica, meio sem saber o que fazer, meio ocupada, meio negligente, com prioridades tortas, com dois celulares na mão e um semi-buraco na alma. O final de semana foi tão bonito e eu tinha uma teoria muito particular para explicar o porquê. Descobri nesse final de semana que minha tpm é seletiva no que diz respeito a quem será afetado pelo descontrole dela. Entre alguns feridos, um ficou no lucro. Com notável superávit.
Despedidas. Não gosto delas. Gosto de receber, ser recebida. Gosto de chegadas, mas nunca de partidas.

Tuesday, August 12, 2008

Não estou perdendo nada. Nada. E não fiquei tão feliz assim com a constatação. Depois de semanas (meses?) recolhida, com fobia social voluntária, decidi que iria ao Praga, para o aniversário da Lu. Quisera eu pudesse pensar 'caralho, eu não devia passar tanto tempo em casa'... 'caralho, eu preciso sair mais, frequentar mais esse lugar ou lugares assim'. Ilusão. Fora do circuito (datado) da Vila Olimpia e do (hype) da Barra Funda, ele fica escondidinho na Turiassu, o que me lembrou o falecido Piranha (vontade de rir só pela remota lembrança), o bar tinha até algo para dar certo no meu conceito (também duvidoso). Gostei do sofazinho logo na entrada. O povo breaco no final da festa (ou no começo mesmo) agradece muito. Umas luzinhas de natal logo acima do sofazinho que elegi de cara como meu favorito, davam um toque kitsch fofo. Isso se não começasse a dar uns estouros em seguida, fazendo as gatinhas gritar (engraçado) e o cara do lugar as desligassem correndo todas - mais estouros - para evitar um curto circuito. A pista, até então vazia, era comandada por um cara que ia na Trash 80s (eu sei porque sim, talvez isso já fosse um sinal) que quando deu uma vacilada alguém comentou 'não esquenta que aqui tá tudo entre amigos'. Sério? Legal. Bebida na faixa? Posso rasgar a comanda?! Para piorar tocou o hit super atual dos Strokes, Last Nite, 3 malditas vezes. TRÊS! O som era interrompido várias vezes, a constante da noite. Uma música do Michael Jackson tocou 3 vezes, sendo que uma delas, um versão remasterizada. Versatilidade e diversidade. A melhor sequência, segundo a resposta da maioria dos que estavam na pista foi a que contava com Faith no More, Massacration, Bad Religion, Guns'n'Roses. Não, né? Para coroar, alguns frequentadores do bar-clube esquecem o padê no banheiro. Caricato e pitoresco. Nunca mais.

Monday, August 04, 2008

"Having faith often means doing what others see as crazy"
4 meninos bonitinhos, 4 meninos românticos, 1 menino quase perfeito (ja que perfeito mesmo não existe e ainda bem - deve ser chato pra caralho) segundo P.O.

Lucas. Engraçado, inteligente, prepotente, arrogante, ligado em uma série de coisas, acelerado, esquecido, viciado em coisas tolas. depois da transa, ele abraçava, dormia profundamente uns bons minutos enquanto tinha seu rosto analisado, suas sobrancelhas eram lindas. ele dormia, abraçado, depois da transa.

Michel. Ácido, irônico, com sotaque, criativo, musical, ex viciado em coisa ruim, sofisticado low profile, queria só beijar, beija bem para caralho e demorava para atacar. mas transava bem.

Mauricio. Metido, adepto do querer entender tudo (nao aceitava que muitas coisas não têm explicação), gostava mais de dar prazer (clichê), gostava de solo e canapé. nunca fizeram em pé. não tinha pressa. a sua barba sempre a machucava. gostava de ver a mocinha se masturbar, até hoje diz obscenidades românticas a ela pelo msn. era contra o menor tipo de violência entre quatro paredes. (/boring).

Rodrigo. Um gostoso, transava bem, tinha muita energia, todas as posições, nunca se cansava, tinha um auto controle impressionante-invejável-desumano, não gozava, virava-a do avesso, era o mais gato, tatuado, esteticamente incrível, engraçadinho, um gostoso, fazia uma cara linda quando chegava ao orgasmo e além de tudo ficava abraçado depois dizendo de forma convincente 'amo você, sabia? amo você'. um gostoso. Era o que ela mais odiava porque era perfeito demais. Mas como nada nada é perfeito, rodrigo era um fudido, duro, sem grana. Mas era um gostoso.

Wednesday, July 16, 2008

you said you'd kill me.

Tuesday, July 15, 2008

você é meu passado

Não que seja meu passado de forma literal, ou que faça parte dele. Você é tão excessivamente presente quanto ausente. Não é um presente, mas faz parte do presente que tento inutilmente ignorar. É um remédio ruim que tenho que tomar para curar o que não sei o que é (e que provavelmente não tenha cura). Diariamente lembrando minhas fraquezas. Me incomodando, cutucando e ferindo. Você é meu passado particular. Meu exagero, meu erro e meu excesso. Meu incômodo e desconforto. Meu Rímini quando estou Sofia. Que me faz odiar e que não aguento mais.

Friday, July 11, 2008

Eu quero:
Combo: Praia + sol 35 graus na sombra.
Tênis novos.
Cds, discos do John Beltran, Noirdegout, Matt Chester.
Viajar. Algum lugar em Portugal, Barcelona, Grecia, Cuba. Pode ser nesta ordem.
Férias.
Férias.
Férias.
O novo Stilo.
Cortinas novas.
Quadros.
Espelhos.
Upgrades.
Ver os 50 anos da Bossa Nova.
Ficar na grade no show dos Dandy Warhols.
Encontrar todo mundo (eles sabem quem são) no TIM, no Terra, no Skol Beats, como fazemos todos os anos.
Passar a tarde num lugar que não quero dizer o nome, ali na Praça Rossevelt.
Pegar os amigos no aeroporto.
Travesseiros novos.
Jazz e bossa nova.
Dar menos canos.
Ter menos preguiça.
Dormir nos vôos (cansei de fritar no avião e quase grudar no teto)
Assistir aos filmes que comprei e que ainda não sairam da embalagem.
Manter o circuito por causa dos amigos (sei!): Frangó, Hugo, Filial (nesta ordem)
Por em prática meu talento para os drinks. Claro.
Ir para aquele fim de fundo em MG, com todo mundo, afinal eles gostam e eu posso fazer um esforcinho.
Escolher as plantas certas para manter dentro de casa.
Os vidros para a sacada.
Andar na garupa da galo no verão.
Biquinis novos.
Matar o speedy racer que existe dentro de mim.
Terminar de ler O Passado. (Na verdade não sei se quero)
Deixar pra lá. (Acho que ja deixei)

Sunday, July 06, 2008


one day we'll live together,
and the life we'll be better
i have it here, yeah, in my mind
babe., you know someday, you're slow
baby, my hearts been breaking


but I am alone but adored
by a hundred thousand more
then I swore when you were the last

Thursday, July 03, 2008

love in traffic

chévere

Há 2 semanas estive em Bogotá. Foi tudo muito ocupado e corrido e não pude conhecer o lugar como eu gostaria (ok, eu nem gostaria, mas já que estava lá, enfim). É estranho (pra quê dizer 'diferente'?), a começar pelo aeroporto. Estamos habituados a andar léguas e léguas dentro de aeroportos e até se perder neles (ex. Miami International), no Internacional Eldorado, você passa pela imigração e thãnrãn, está na rua. Choveu muito, fazia muito frio mas nem foi isso que me incomodou. De verdade, o que pegou para mim foi o lance da altitude, eu não dava conta de dar um rolê no shopping. Subir escadas? Já viu aquele filme com Jack Nickolson, Alguém tem que ceder? Saca quando ele olhava a escada e tipo desistia? Então. Isso para não mencionar as tonturas, falta de ar eminente, os enjôos. Chá de coca? Achei que fosse coisa de turista boçal, dispensei. Teria feito diferença? Não sei.
Vale a pena dizer que Bogotá está segura, talvez bem mais que São Paulo. O exercito está nas ruas, junto deles os lindos cães de segurança. Para entrarmos na garagem do escritório, eles (soldado e cachorro), revistavam o carro, abriam todas as portas e o cachorro (lindo) farejava tudo. Porta malas inclusive. No hotel, mesmo esquema. O trânsito é caótico, seguramente pior que São Paulo. Não existe metrô. Não, é que só tenham poucas linhas: NÃO EXISTE. Tem rodízío e o esquema é duas vezes por semana, se chama pico y placa e começa as 06h00! Socorro. Pouquíssimas vias de acesso e o lance é sair do escritório 18h00, depois esquece. 40 min para percorrer 4 quadras. As pessoas são muito educadas e solícitas. As mulheres, bonitas no geral. Bem cuidadas, bem vestidas, com um ar cosmopolita. Fiquei surpresa porque imaginava algo mais cafona. Ganhou a minha ignorância. A palavra de Bogotá, talvez de toda Colombia, que eu mais gostei: chévere. Signigfica legal, maneiro, bacana. A comida achei meia boca. Não gosto de comidas típicas. Fui feliz quando comi num argentino (!) chamado Gaucho no World Trade Center, no Crepes and Waffles do Santafé Mall e num francês (Casa San Isidro) localizado num lugar de cair o queixo: Cedro de Monserrate.



Nightlife. Na 4a feira assistimos aquela bosta de jogo Brasil e Argentina na Casa de La Cerveza, achei caído. Mas conheci uma americana nesse dia, Nichole, muito engraçada. Uma garota fofa e linda, super bem intencionada do trabalho, colombiana claro, sugeriu o local para a balada de 6a feira: Punto G. Vamonos. Hummm... música colombiana com um quê de forró + lambada. Me traz uma cerveja, sim, pode ser Club Colombia (meio amarga). Muita demora para trazer uma bebida e não dava para aguentar um lugar daqueles careta. Saímos meio a francesa, eu e dois mexicanos. Ponto pra gente. Tomamos um taxi e fomos parar no Sargento Dodô, que lembra muito a Torre há uns 10 anos, gente interessante, música boa, cerveja Club Colombia - morna... mas tinha Guiness também e não sei porque já começávamos a ficar meio bêbados e tudo que era ruim se tornava tolerável e o que era legalzinho já estava ficando muy chévere. A ponto da carruagem virar abóbora, saímos do bar, tomamos outro taxi, agora o destino era o Cha Cha, que fica no último andar de um edíficio beeeem alto (o antigo Hilton Bogotá). Muito bonito o lugar, mas meio caído também para 2h00. Mais Club Colombia, vodka com gelo, deep house familiar e um pessoal que não sei bem definir. Foi engraçado pois eu podia jurar que estava tocando umas do Deep Dish de tipo, 6 ou 7 anos atrás. Um cara meio chapado veio falar comigo e eu já estava adorando a minha saída pela esquerda, o truque 'no hablo español', que por sinal não funcionou e ele queria falar, abraçar e dançar e meu amigo vendo tudo, chegou junto e perguntou se o cara estava amolando. Muito. Sabe o que ele fez? Chamou o segurança, tipos aos berros! Saca gente bêbada reclamando de gente alcoolizada ou vice versa? Entã0. Mas daí que o segurança botou o mala para fora e os turistas ficaram na 'balada'. Meu amigo, bem loco, ficava me instigando para que eu arrumasse mais confusão, porque ele queria chamar o segurança de novo e botar mais gente pra fora. Não, né? Saímos do Cha Cha umas 5h00.



Preciso falar do hotel, Radisson Royal. Mas agora estou cansada, com preguiça e com sono e quero xingar o Fluminense, posso? Losers. Ah, tipo feliz pela Ingrid Betancourt. Free Ingrid!

Monday, June 30, 2008

The Mission, Ira!, Capital Inicial quando prestava (sim, prestava), rindo com as letras do Renato Russo (ai meu Deus!) e mais recentemente quase que uma groupie bem ativa (exagerei) da Plebe Rude num showzinho no CB. Com Clemente agora como parte integrante da banda. Do que eu gostei mais foi vê-los tocar Luzes do Escola de Escandalos. Vivo um momento 'diferente'. AHAHAHA...

nos seus sonhos, tudo era perfeito
rodolfo valentino não faria melhor
nos seus sonhos tudo era perfeito
giovanni casanova não faria melhor

Friday, June 13, 2008

'i thought you of all people would know where my heart is with you'

Sunday, June 01, 2008

violently happy

Tuesday, May 06, 2008

Finalmente ela disse que tinha alguém. Ele se interessou e quis saber quem era o cara. Ela começou a contar meio no detalhe. Sandy. Um apelido idiota, melhor chamá-lo de Sam, pensou. Um cara muito simples mas também muito sexy, tinha a idéia equivocada de que era ingênua e pensava demais antes de dizer-lhe alguma coisa, escolhia as palavras. Irritante. Quando falaram sobre livros, ele lhe dissera que gostava de auto ajuda, não foi esse o termo que usou, mas resultava na em uma merda do tipo. Ficou com raiva e então mais para desconcertá-lo do que para ser honesta, ela disse que gostava de ficção auto destrutiva. Ele arregalou os olhos. Há aqueles que não fazem mesmo a menor idéia de que o passado não morre, mas fica distante e essa distância facilita o processo da mudança. Não vamos nem falar do crescimento. Sam trabalhava na gigante do varejo francesa e não falava francês. Ela sorriu e Sam quis saber o motivo. Un, duex, trois, quatre, cinq. Bonjour, bonsoir, merci, s'il vous plait... Ficou surpreso e disse 'ahn, você fala, hein?' Respondeu que não, que aquilo era o básico do básico. Ele estava apaixonado, aparentemente. Trabalhando para os franceses sem falar francês. Alguém já o definira como contraditório, com outra palavra mais elaborada. Sam a tratava como se ainda tivesse uns 19 anos, por aí. De novo como se o passado não tivesse ficado lá trás, como se não fosse distante todos os anos que os separavam e ignorando que a distância nos separa fatalmente daquilo que éramos do que somos. Era muito gentil, gentil demais, gentileza exagerada também enquanto faziam sexo. O que ela gostava, mas só as vezes.


De repente se arrependeu de se interessar, disse que bastava, elogiou-a (acusou-a) de ter uma mente fértil e que estava começando a ter ciumes, de alguém fictício. Ironia. Encerraram o papo, ele saiu correndo de medo, de raiva, de alívio, de felicidade ou de ódio. Não deu para saber. Nunca mais se falaram desde então.

Sunday, May 04, 2008

Me recuso a assistir filmes com Denzel Washington. Mas não é só com ele não, a lista é meio extensa. Preguiça.

Wednesday, April 30, 2008

ctrl + alt + del

O tempo muda uma série de coisas. Na verdade o tempo muda tudo e talvez por isso ela não gostasse de pensar a respeito. Por exemplo, não sabia a idade de sua mãe, porque tinha um problema real com o ciclo de vida. Pensava: 'nossa ela já não é mais nova e...' era desconfortável para ela o clichê 'nada é para sempre'. E teve a chance de conhecer gente incrível, incrível no sentido de incomparável, único, duradouro e consistente. Infelizmente ou não, sendo mais filha da puta mesmo, felizmente, concluiu que era tudo ilusão de ótica e da mesma forma que os incríveis vieram, se foram. Não sentia falta deles.

Talvez tivesse feito diferente. Não tinha certeza. Mas era desconcertante afinal chegar a conclusão de que nem era tudo isso, que de fato muita coisa não é o que parece ser. E odiava a cara dele enquanto estava por cima de dela, fazendo você sabe o que. Odiava a cara que ele fazia e por isso fechava os olhos. Ok, ele beijava bem pra caralho. Mas quantas vezes deu o free pass para o paraíso? Dizia que umas duas, at most. Average, average, average. Se fosse boazinha, olharia pelo lado romântico e talvez se sentisse decepcionada, mas como era maldita e só gostava do perigo, levou assim mesmo muita vantagem e acumulou algumas estórias, satisfeita. As vezes trai a si mesma pensando 'que bosta não sentir mais a falta dele...' vai ver, é meio paradoxa.

Monday, April 14, 2008

Quando eu tinha uns 13, por aí, achava que todos os caras do Gene Loves Jezebel eram vampiros. E eu adorava.

Saturday, April 12, 2008

on the table

Hoje, na Fnac, peguei A Insustentável Leveza do Ser, que aliás, eu já deveria ter lido há muito tempo. Procurei um assento mais escondido, com menos circulação, fiquei esperando por vocês. Lí umas três páginas quando avistei na prateleira da esquerda A morte de Ivan Ilitch, de Tolstoy, que serviu de base para um de meus filmes com a 'intenção de' chocar favoritos, Ivansxtc. Ouvi um comentário muito vazio, muito clichê sobre determinado livro, alguém que caminhava em minha direção. Para minha surpresa (me escondendo atrás das páginas que eu lia, muito menos para não ser indiscreta, e muito mais por ser sem noção mesmo, porque achava que pudesse ser reconhecida e isso eu não queria) era um dos principais executivos de uma empresa que já trabalhei, acompanhado (??) de uma nipônica muito nova, muito bonita, muito insinuante. Lembrei que ele era casado com outra grande executiva da empresa concorrente. Eu adoro livrarias.

Friday, April 11, 2008

boa viagem!

Thursday, April 10, 2008

tic tac tic tac


Já era sexta feira e eu iria embora no dia seguinte, tipo umas 15h00. Quando falei com uma garota do trabalho que queria ir na Blondie, ela me disse para não ir. Foi assim que tive certeza que eu TINHA de ir. Era a dica de uma amiga que tinha estado lá há pouco e definiu o lugar como uma ALoca 3 vezes maior. Saímos do hotel umas 21h00, fizemos o esquenta num bar muito legal no Barrio Brasil, mesinha na calçada, vendo o povo passar. Na mesma rua avistamos um letreiro Blondie, quando chegamos lá, não era a Blondie, mas sim, o bar de la Blondie... o cara muito simpático nos deu as coordenadas, pegamos um taxi e em 5 min estávamos num centro abandonado, meio frio e nada de Blondie. Um pessoal conversava mais atrás e fomos em direção a eles, que estavam justamente na entrada de uma galeria que levaria ao club. Um lugar enooooorme, muita escada e até então meio vazio. Grande mesmo, retrô e fora de moda. De uma das pistas, se você olhasse para cima, veria um poster lindíssimo da Paris Hilton. Na outra pista, no telão, cantava uma linda e loira Debbie Harry. Fomos ao bar e quando voltamos para a pista, começou tocar uma das músicas que eu mais gosto e ouço com doentia frequencia: Babies do Pulp. Comoção. O lugar começou a encher e a música dessa pistona começou a avacalhar muito e fomos para outra pista, cuja proposta era voltada para goth e anos 80. Dead or Alive rolando e todo mundo dançando. Um menino com cara de bonzinho começa a dançar conosco e quando ameaço pegar um cigarro, o menino bonzinho me oferece os dele. Gentil seria se o pacote nao estivesse VAZIO. Ele ficou sem graça, mas até aí tudo bem, gente nova e gentil por perto, nao importava que fosse um pouco feminino, era engraçadinho. Achei que era gay. Só que a atitude dele as vezes traía essa minha quase convicção e perguntei quantos anos ele tinha. Nada elegante. Tengo 20. 20???? Ele corrigiu, tinha 19 e IRIA fazer 20, mas idade não importa e bla bla bla. Rindo, eu disse que importava sim, que além de eu ter 34 anos, era casada. Esse menininho, bonitinho, 80% indie e 20% emo me perseguiu praticamente a noite toda e de legalzinho se transformou rapidamente em alguém irritante. Fugi. Aconteceu tanta coisa engraçada e totalmente fora do contexto, o que fez com que as horas voassem e a gente perdesse totalmente a noção do tempo. Muita ceveja no esquenta e muita vodka com gelo gerou uma confusão mental compleza em realação a situação em que estávamos. Rimos tanto, até doer as bochechas, a gente corria de uma pista a outra quando a música ficava muito ruim e de repente me vi sozinha, perdida dos amigos, mas mantendo a pose: ok, numa boa, o passaporte está comigo e eu ainda tinha algum dinheiro. Esperando que algum deles pelo menos aparecesse no bar, um cara muito bonito começa a conversar comigo. Já não entendo quase nada, só dou risada e digo que si, si, si. Aí o papo de idade de novo, partindo de mim, de novo. Ele tinha 24 anos. E não são os lugares que agora passaram a ser frequentados por gente por muito nova, óbvia é a constatação que sou eu é que estou ficando velha e não estou me adequando mais. Tudo bem, sem traumas. Mas é que - tipo 14 anos, 10 anos mais velha que os carinhas foi foda. Daí que este cara pensou que um dos meus amigos era mi novio e foi engraçado e queriam nos dar carona. E a gente dizendo que não. E entramos no taxi correndo, parecia que fugíamos de alguém, e um Corolla seguindo a gente. E o povo começa a discutir e chorar (!!!) no taxi, crise existencial, lavação de roupa suja que só é possível de se fazer depois de determinada quantidade alcoolica ingerida... e chegamos no hotel e não tínhamos toda a grana pro taxi, muita moeda, pouca soma, faltam 2000 pesos, que nem é muito, mas todo mundo tá bebado e só pensamos em 2000 em REAIS. Caralho. O taxista diz 'no hay problema' e agradecemos. Sem graça, descemos do taxi cambaleando, cruzamos o lobby muitíssimo elegante do InterContinental, com o staff e outros hóspedes tentando não olhar pra gente. Que horas? Quase 7 da manhã. Acordei quase 11h00, com a mala para fazer, banho para tomar, com a garganta podre e quase perdi o vôo. Mrs. Oliveira, last call. Última a embarcar, me achando muito moderna e adolescente-inconsequente, de efeito retardado, claro. Realizando que 34 são afinal 3 décadas e meia. Eu não tenho mais idade. Eu não tenho mais idade.

Monday, April 07, 2008

santiago



Há pouco mais de um mês fui a Santiago, pela primeira vez. Embora tenha ficado lá uma semana, não deu para dar todo o giro que eu queria por causa do trabalho. Cheguei no domingo e fui embora no sábado seguinte. Fui ao Mercado Central, que para mim nada mais é do que o mercado municipal de São Paulo, só que muito sujo e fedido pra caralho. O pessoal queria comer os mariscos de lá, que diziam ser fenomenais. A caça que os garçons fazem aos clientes é muito irrirante também, todos querem meio que te levar a força para os rescepectivos. Por fim, decidimos por Donde Augusto. A comida é realmente boa, em generosas porções, mas não acredito que faça juz a tanta fama. Ou que compense o calor que se passe lá dentro. Ah, o e banheiro, pasmei, é pago. Por dois seguidos, fomos a Borde Rio, e eu AMEI. Em outras ocasiões, voltarei com certeza ao El Otro Sitio, comida peruada e atendimento de primeiríssima e também ao Le Due Torri, italiano com todo tipo de deliciosa massa fresca, atendimento bem simpático, além de ser muito charmoso e de tocar uma musiquinha bem agradável no jantar, esses dois ficam em Borde Rio. Na quinta feira, fomos parar no La Querencia, cujos cogumelos são in-crí-veís e o pão frito idem. Mas tem toda uma vibe de restaurante velho, que ninguém costuma ir, nem mesmo os locais. Curiosamente nos divertimos muito nesta noite. O restaurante tem uma bela vista dos Andes e não posso ir além disso. Fiquei no InterContinetal, os restaurantes do hotel parecem ótimos também, especialmente o Bice onde estive por 2 vezes. Aliás, é um hotel excelente, e era de esperar que o serviço também. Infelizmente lidei recepcionistas bem mal educadas(os). Em contrapartida, o pessoal do concierge foi bem fofo e solícito quando precisei. Adorei o quarto do hotel, a programação da tv, a cama, o ar condicionado, os bombons deixados na cama diariamente, a banheira, a vista, muito aconchegante e bonito mesmo. Ressalva: a conexão internet não está inclusa na diária e desembolei 15 dólares por dia. Uó. O escritório está muito bem localizado (Mariano Sanchez Fontecilla), e tínhamos uma vista incrível das Cordilheiras, de tão bonita, parecia irreal. Não comprei vinhos, ao contrário dos demais. Mas ganhei uma garrafa de presente (!). Adorei a super loja Falabella no shopping Parque Arauco (mais legal e totalmente diferente do Aventural Mall em Miami, que é meu favorito). Ne vardade eu adorei a região metropolitana de Santiago e quero muito voltar. As ruas, os carros, a arquitetura e as pessoas. Bem bonitas no geral. Colírio em tempo integral. Vou voltar.


E depois eu comento a balada. A noite em que saímos as 21h00 e voltamos as 08h00. Rave!

Tuesday, March 25, 2008

here i feel, i wish i could just see it
the love, the hate, the things that separate
forcing conscious to conscious every small attack
it takes a small man to notice but not to act up
confrontation complication needs a foundation
i'm calm, baby, yeah, I'm calm
you know, i know, love is all we need
you know, i know, love is all we need

Friday, March 14, 2008

interpol ...

Quem me conhece, sabe o quanto sou descontrolada pelo Interpol. Talvez a primeira banda que eu tenha feito questão de comprar os álbuns originais, apesar de ter baixado um monte de coisa na internet também. De versões ao vivo, acústicas, Peel seesions, raridades, às mais tradicionais. Engraçado e embaraçoso admitir que fui um pouco relutante na primeira vez que ouvi falar dos garotos de NYC. Pouco tempo depois, me vejo meio que forçada por um amigo a ouvir a banda ‘com mais atenção’. Tá. Ouvi. Digeri. Apaixonei. Não larguei mais. Foi muito tempo ouvindo diariamente, no carro vindo pro trabalho, no trabalho, na volta pra casa. Nas férias em Miami. Se tornou de repente a trilha sonora perfeita para todos meus momentos: depois de quebrar a cara e me trancar no meu mundo particular, pra dor de cotovelo, pra dor de amor, pra matar a saudade (ou aumentá-la ainda mais), pra dirigir louca pelo Roadoanel em volume máximo, para o congestionamento na saída de Alphaville, pra pensar em você, para não esquecer você.

Dois amigos já tinham visto o Interpol ao vivo e a impressão que me dava quando falavam sobre, é a de que não faziam juz a grandiosidade da banda. Ah se fosse eu... eu sabia que iria ver o Interpol um dia. Mas não pensava que seria em São Paulo, ou no Brasil. Uma noite eu recebo uma mensagem de uma amiga ‘interpol vem pro Brasil, tá confirmado, tá no myspace dos caras’. Eu não pude acreditar. Morri. Mas enfim, comprei o ingresso em dezembro e tratei de escondê-lo para evitar um estrago maior tamanha era minha ansiedade. Comecei a namorá-lo na semana passada. My precious. A loca. E ontem, estava difícil trabalhar. Sem condições de trabalhar. Era o show da minha vida que iria acontecer dali algumas horas. Dor de estômago, dor de cabeça. Produtividade zero. 17h00. Vou vazar. Trânsito médio, paro para comprar cigarro num posto perto de casa. Ligo a tv, coloco uma latinha no freezer, acendo um cigarro. Era uma sensação diferente. Ventava, trovões, começava a chover. Desligo a tv, não consigo me concentrar. Tomo a cerveja. Ligo o iPod. Music-> Artist-> Intepol-> All. E a casa se enche de Interpol. Warm up. Vou perder o big brother. Faço algumas ligações. Vou tomar banho. Procuro minha camiseta do Interpol, evidentemente, me olho no espelho e penso: porra, to feliz pra caralho! Check list. Make up pronto, ingresso na mão, cigarros, grana, documentos. São 20h30, acho que ta na hora. Encontramos Mauricio, Bispo, Lu, Edu e a Renata. Não está muito cheio (espera um pouco). Cerveja bohemia (jura?) mas a atmosfera é legal. Cachorro Grande? Não obrigada. Percebo que diferentemente ao que estou acostumada, o show não vai atrasar. Acaba Merda Grande e todo mundo está aplaudindo, claro, eu inclusive. Tem que aplaudir esses malas, afinal eles estão vazando.

A luz baixa. É agora. É Pioneer to the Falls, um cliché, mas who cares? Tem uma puta vibe pra inicio de show que casa muito com eles. Lindo, todo mundo cantando. Me belisca. O que vem depois disso, é inesquecível pra mim, compartilhado por quem estava lá e difícil de verbalizar. Semprei gostei do minimalismo das cores dos shows deles. A presença de palco é irretocável. O azul e o preto. O preto e o vermelho Repertório muito bacana, público sintonizado e olha lá, o Paul Banks dizendo ‘wooow’ e sorrindo pra galera. Simpatia. Estou sonhando? Das canções que eu esperava, tocam todas. Segura as lágrimas que o rímel não é a prova d’água. Impossível. Foda-se. O show da minha vida. Imortalizado, tudo gravado na minha cabeça e tatuado no meu coração. Narc. Evil. PDA. Threesome. Slow Hands. Hands Away. NYC. Scale. Chemistry. C’mere. Jail. Stella.. Estava tudo lá para mim ao vivo. Já não teria mais somente o youtube, a partir de então começo a contar com a memória e a lembrança. Paul, Dan, Carlos, Sam: obrigada, foi foda.

Friday, February 08, 2008

Cheguei as 10h30 e quero (preciso) sair as 15h00. Minhas desculpas não colam mais, todas esfarrapadas, nada criativas e patéticas como um monte de gente no mundo. Não teve carnaval, mas teve porre, olheiras, noites varadas, música eletrônica e televisão desligada porque lá vou eu lá vou eu, ninguém merece. Pelo menos eu não. Mas não importa agora, o que eu preciso mesmo são novos álibis, novas páginas, novas estórias, mais inteligentes e melhores. Talvez mais loucas. Só um pouco.

Tuesday, January 22, 2008

Estava lendo o caderno de tecnologia do Times, depois fui para negócios e tipo tudo a ver, acabei procurando o restaurante BarBossa que eu tinha visto num programa de tv. Fica em NY, óbvio, no bairro de NoLita (oi, mãe!) Até aí nada, para eles que não sabem mesmo o que é uma comida boa, qualquer coxinha do Frangó (que é mais uma estória do que juz à fama) seria um prato dos deuses. Achei simpático o lugar, mais por fora do que por dentro. Internamente, como diria o Julio 'todos os botecos de São Paulo tentam imitar os botecos do Rio e acabam exagerando no make'. Ok, o Julio não usaria a palavra make.

Enfim, eu adoro restaurantes, e me deu uma vontade enorme de ir ao Spot. Abusar daqueles garotos bonitos, até que alguns deles se parecem modelos (fracassados), que simplesmente esquecem o motivo de estarem lá: trabalhar e servir a clientela ao invés de fazer carão ou qualquer outra atitude blasé idiota.


Então iremos. Como diz o Adriano, vamos sim, que somos wealthy pra caralho. (/interna) 5a feira estaremos lá, pra fazer os rostinhos bonitos trabalhar, afinal alguém precisa lembrá-los disso. De certa forma educada, afinal não é elegante essa coisa de maltratar e especialmente, garçons. Chique é não voltar mais e sair falando mal mesmo. Alô atitude.

Friday, January 18, 2008

E eu vou te beijar tanto, mais tanto, tanto e tanto, que nossas bocas irão doer e meus lábios ficarão muito vermelhos, assim como o sangue. Igual eles ficavam quando passávamos noites, madrugadas e parte das manhãs em claro fazendo daquelas coisas que não se deve fazer.

Wednesday, January 16, 2008

Vou ali e já volto. Dessa vez não vou me demorar. Guarde minhas correspondências e não esqueça de aguar as plantas e dar de comer aos passarinhos. Prometo um beijo quando voltar.

Tuesday, January 15, 2008

Na tentativa de fazer algo que não se quer fazer. De fechar a página de um livro que está pela metade. De saltar de um avião - sem para-quedas - antes de sua aterrissagem. De fingir-se de morta quando está viva. De abdicar de água no deserto. De sobreviver com falta de ar. De se encontrar sem saída e não poder retornar à porta entrada. De fazer de conta que nada lhe afeta, morrendo à prestação. Tudo porque não há como desligar um equipamento que não tem botão. Quisera ser feita somente de lógica e mandar a merda tanta emoção. Quanta estupidez.
Tinha acabado de confirmar minha ída ao Rio, estava feliz, já que íamos beber, já que íamos 'fumar' - hahaha - mas os astros conspiraram contra, pois acabo de ser informada que tenho de ir ao Chile nesta mesma semana. Nunca estive em Santiago, não sei se estará frio, mas sei que a comida é boa, que o lugar é bonito, tals. Ok. E aproveitando que rola o business, quero ficar no Marriott ou no Intercontinental. O que será que tem para se fazer a noite, hein? Tem que rolar alguma coisa. Trabalho só em horário comercial, depois, morri, me esqueçam para o jantar.

Friday, January 11, 2008

Aquela garota tinha uma necessidade infantil de chamar a atenção o tempo todo. Um lance escancaradamente freudiano (prefiro chamar de sanagem pura mesmo). Provocava sem querer ir ao fim, provocava sem estar a fim, provocava para acender ciume alheio, provocava para provar a si mesma que podia, provocava só porque estava entediada. Provocação cara e barata, todo dia, toda hora. Irritante. Naturamente provocante, a farsante. Um dia provocou quem não devia, e quem não queria, só pela diversão. Se fudeu, fudeu meio mundo, desceu ao inferno, foi odiada, desprezada e ignorada. Não para minha surpresa, um tempo depois, lá estava novamente, exercitando sua sacanagem. Um questão de característica, que estava lá, tatuada e inerente. As pessoas não mudam e suas particularidades não podem fazer o trabalho sujo sozinhas. A provocação é também um estilo de vida que escolheu para as ocasiões em que tudo ao redor parece chato demais e ela quer dar uma chacoalhada. Invarialmente irresponsável e ela não liga. Ela não liga.

Tuesday, January 08, 2008

2008

Já estamos no ano novo e antes que fique velho de novo, vamos a algumas considerações. Sou fraca demais para resoluções complexas então só estou apostando nas mais 'facilmente tangíveis', correndo o risco de não cobrí-las assim mesmo. Dezembro foi mais tranquilo do que esperava, não fui ao México como eu gostaria, bebi mais do que devia, revi pessoas queridas (ohio, stand up!), passei bastante tempo com a bruna, teve piscina, teve festinha privada e pública. Sim, estou velha, e passei mesmo o Natal em família, mas sempre achei que é assim que deve ser. México terá de esperar e eu também. Não tenho música do ano, banda do ano, filme do ano, porque honestamente, acho isso um pé no saco e se você fez ou faz, problema seu e não meu. Acho simplesmente chato, previsível, lugar comum do caralho. Mas eu posso dizer que o Festival Planeta Terra foi o mais divertido para mim. E já estou pronta para ver o show de minha vida em março, ingressos comprado.

Que 2008 seja uma festa com alguma moderação, sem muitos exageros, muita risada, menos festas públicas, que venham mais privadas, que toda gente querida permaneça. E que dê muito sol, piscina, cerveja bem gelada, conversas engraçadas, conversas sinceras, que meus amigos que pouco vi 2007 sejam aqueles que muito verei em 2008. Tipo, um 2008 incrivelmente incrível para todos que merecem. Naturalmente, um pouco de justiça não faz mal a ninguém, hã?