Penso mesmo que esse friozinho na barriga que sinto toda vez que estou em aeroportos ou quando estou próximo a eles, principalmente o internacional em Guarulhos, nunca vai passar. Ontem, foi um pouco mais extremo: quase chorei quando passava lá perto, na Airton Senna, indo para minha mãe. O dia estava tão lindo e eu estava me sentindo meio arrependida, meio nostálgica, meio sem saber o que fazer, meio ocupada, meio negligente, com prioridades tortas, com dois celulares na mão e um semi-buraco na alma. O final de semana foi tão bonito e eu tinha uma teoria muito particular para explicar o porquê. Descobri nesse final de semana que minha tpm é seletiva no que diz respeito a quem será afetado pelo descontrole dela. Entre alguns feridos, um ficou no lucro. Com notável superávit.
Despedidas. Não gosto delas. Gosto de receber, ser recebida. Gosto de chegadas, mas nunca de partidas.