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Friday, June 27, 2003

Todo um processo ... interesante


How did you do it? How did you find me?
Também eu dei todas as pistas para ser encontrada. I made it easy. Nome, sobrenome, lugares. Joguei a isca e ele mordeu. Não tem aqueles que dizem que nada acontece por acaso? Então. Chegamos numa situação onde ele, no imperativo, cortava todo e qualquer contato pra não correr o risco de partir pra violência, com o imbecil, na ocasião meu namorado. Não me conformei com a atitude, mas fazer o quê? Estar ao lado do jerk tinha desses contratempos. Claro que o sexo era ótimo, louco e rotina não existia no nosso cotidiano entre outras muitas coisas boas, porém, fazer parte da atmosfera de um jerk, tinha todo o lado complicado também. Vão-se os dedos, permanecem os anéis. Vão-se os jerks e permanece o aniversariante. Você voltou e a Torre também. Feliz Aniversário, atrasado.

Yellow
Essa música do Coldplay me lembra o amore porque depois de passarmos uma fase dos diabos, nos vimos de volta ao paraíso - de novo, dançando ao som dela, numa noite fria, beeem fria, no Matrix. Bispo quem tocava. You know I love so...

Coldplay
... e outras bandas mais legais (porque eu acho Coldplay um pé no saco, o cara é muito policiticamente correto e as letras são todas iguais) sempre estão no Jools Holland e o Jools Holand agora é exibido pelo Eurochannel – o que combina muito mais porque People & Arts depois que mudou seu logo ficou uma bosta.

People & Arts
Rola amanhã a festinha
Horny Bunny onde tocam como convidados Julião e Poveza DJs e eu vou porque o Danilo pediu minha über (hahahahaha) presença e porque estou com saudade dele e do Denis também e porque o DJ vai tocar Sound of Big Babou do Laurent Garnier e porque a última Horny foi muito boa e eu só fui na primeira e vai ter muita gente legal e teria muito mais conjunção aditiva pra por aqui, pero, estou com preguiça.
Preguiça
Pra quem tem, acalme-se. Hoje é sexta. No final, somos todos useless. Bom final de semana.

Tuesday, June 24, 2003

Uma semana...

Uma semana na casa dele. Uma semana tentando fazer dar certo uma ilusão, tentando transformar em amor uma ilusão. Uma semana de faz de conta, com muito sexo, de todas as formas, muito oral, ela nele, ele nela. Felação. Uma semana de apostas ‘quem consegue agradar mais, você ou eu?’ Uma semana fingindo que o mundo lá fora (Matrix?) não existia. Uma semana sustendando-se de beijos e sexo. Pra quê comida? Pra quê água? Uma semana acompanhados da melhor trilha sonora. Uma semana que daria um filme. Ou dois? Uma semana vivida como se soubessem que não haveria uma próxima. Uma semana inteira de vinhos baratos e felicidade fácil. Uma semana inteira chegando no trabalho atrasada(o), tipo, ambos. Uma semana cheia de becks : paulistas, baianos, de marley's. Uma semana cheia de Morrissey. E Michael Stipe. E Martin Gore. Uma semana que encheu de cabelos o ralo do banheiro. Uma semana que deixou uma pia cheia de louças. Uma semana que torrou-se uma garrafa de vodka, das boas. Uma semana pra nunca se esquecer. Uma semana que ela sempre se lembra. Ele, também. Uma semana que tínhamos a certeza de não termos embarcado na babaquice óbvia. Uma semana vivendo. Intensamente.

Thursday, June 19, 2003

Sobre Ontem a Noite*

Continua a mesma boa e velha Torre. Voltou ao seu lugar de origem. Yeah! Pegavam nada o endereço vizinho e os nomes alternativos: Rabo de Saia, Rabo da Torre, whatever.
O som tava ótimo, as pessoas: bonitas e interessantes. Quando cheguei o
Alan já estava por lá com Edu Low Fi e mais um casal de amigos, sentados numa mesa assistindo aos vídeos do Happy Mondays e desta mesa podíamos ver a lua. Tipo, lindo. Adoro a lua. E eu tava assim, calibrada, ligadona, simpaticona, engraçadinha, duracel, matraca. Saca o grilo falante? Por aí.
Encontrei a Carol depois. Ficou com um cara lindo. Depois, o cara lindo, estava ficando um cara mais lindo ainda. Touché!

Encontrei minha ex-paixão platônica. Não estava em meus planos encontrá-lo por lá, mas também não descartava a possibilidade disso acontecer. Dei um oizinho, dois beijinhos e um abracinho, dei os parabéns. Ele vai fazer aniversário em breve e é muito provável que a gente não se cruze mais até lá. Nossos encontros são uma coisa cometa Halley, de 70 em 70 anos. A última vez que o ví foi no meu aniversário, ano passado, no Lov.e e ele até me levou um presentinho.

O "NBS" Rick Levy. Conheci umas tatuagens dele. Conversamos rapidinho e seu set, foi mesmo a destruição, como o próprio costuma dizer. Momento Xingú invade a Torre: Scissor Sisters com Comfortably Numb, dobradinha da Miss Kittin... muita coisa divertida, dançante, pulante e contagiante: todo mundo na pistinha em ritmo de festa. E quase na hora de ir embora cruzei o Loop.

Que bom que a Torre voltou. Na verdade demais que tenha voltado. O amore adora aquele lugar, desde 199x. É bom ter de volta um lugar que nós dois curtimos igualmente.

*adoro este filme

Wednesday, June 18, 2003

My Funny Valentine e a Torre

Falei que assisti O Talentoso Ripley de novo, certo? O filme é demais, além do Jude Law, claro. Puuuta trama, fotografia linda, tem a Gwyneth, tem músicas lindas. Tem My Funny Valentine... e foi a música que ficou na minha cabeça desde então. O que eu fiz? Baixei várias versões. Um lance Cazuza, saca? Exageraaaaado...
Então, agora eu tenho, em ordem alfabética:

My Funny Valentine - BjorkMy Funny Valentine - Chet BakerMy Funny Valentine - Chet Baker (long version)My Funny Valentine - Dave GrusinMy Funny Valentine - Ella FitzgeraldMy Funny Valentine - Frank SinatraMy Funny Valentine - Martin Gore (Hotel Piano Session Cologne) My Funny Valentine - Miles Davis (Live Lincoln Center, N.Y.)My Funny Valentine - Miles Davis QuintetMy Funny Valentine - Nat King ColeMy Funny Valentine - NicoMy Funny Valentine - Nina Simone
My funny Valentinesweet comic Valentineyou make me smile with my heart...

***

Uma querida me perguntou como eu esqueci o jerk. Respondi que, felizmente, passaram tantas pessoas incríveis na minha vida depois dele, que eu poderia tê-lo esquecido umas três vezes pelo menos. Não acredito que esqueçamos um amor fugindo, ocupando-se de outras coisas que não sejam um outro amor, uma outra paixão.
Hoje vamos na Torre. Lugar tão especial para mim, para nós. Lugar de minhas estórias inesquecíveis. Não espero um deja vù, só espero ouvir as boas músicas de sempre, os DJs legais de sempre, o pessoal bacana de sempre. Torre do Dr Zero... muita coisa pra contar.

Tuesday, June 17, 2003

Eu queria ter escrito

"Teu email ainda não foi respondido?Juro que respondê-lo-ei.
Responder-te-lo-ia mesmo que me chovessem mesóclises."
Diretamente do Catarro.

Saturday, June 14, 2003

Plastic Dreams
Existem fases que tenho um sonho mais absurdo do que o outro. Estou numa fase dessas. Não sei se eles têm algum significado especial. Acordei esta madrugada pra fazer xixi e lembrei de umas coisas que cogitei anotá-las pra consultar num site de interpretação de sonhos mais tarde. Voltei a dormir, acordei agora pouco, e não lembro de mais nada. Certas coisas devem mesmo ser esquecidas.

Realizando os sonhos. Enquanto muitos deles já estão materializados, outros a caminho e um outro que jogaram um balde de água fria, tenho notado ao redor pessoas ‘sonhando acordadas’, só pra ser ‘mais leve’ e não dizer que estão viajando mesmo. Anote: enquanto dorme, você sonha; quando acorda, você vive. Afinal, viver é mais.
Romanticamente falando. Ok. Tem aquela música “...só vive suspirando sonhando acordada...”, mas daí trata-se de um estado de paixonite, que eu não critico, nem nada. Nem posso. Vivo muitas fases de soltar borboletinhas pela boca, ter coraçõezinhos no lugar do globo ocular.
Viajando mesmo. Pra mim está a um passo da infelicidade completa. Dizer coisas que não são. Querer que os outros acreditem nas mentiras que nem você mesmo acredita, fingir que está sempre tudo lindo, mas só de te olhar vemos a tristeza estampada. Você não precisa viver numa mentira, você não precisa ser uma mentira. Você é de carne e osso e não plástico. Qual o mal em admitir que as coisas não vão bem? É nobre também.
Plastic Dreams, do Jaydee é uma música maravilhosa que fazia a pista enlouquecer num ano que não lembro mais na Over Night. E nas quintas deste mesmo ano que não lembro mais no Massivo também, onde quem a tocava era Mauro Borges.
Bom final de semana.

Thursday, June 12, 2003

eating less and loving more

Acordei com vontade de fazer um monte de coisas. Diferentes. Não sei se vou fazê-las porque eu não gosto de pensar pra fazer. Gosto de sentir vontade e fazer. Sempre tem aquele dia que você acorda numas de revolucionar. Bobagem. O processo é interno.
Dia dos Namorados. Dia dos apaixonados e dos apaixonantes. Escrevi uma coisinha
aqui, vai ler.
Eu tenho duas novas marcas roxas, obtidas na ginástica da semana passada. Por mim que ficariam aí pra sempre. Uma coisa tatuagem. Só pra lembrar e constar que é extremamente possível ser feliz. Apesar das limitações.
Não gosto de finalizar as coisas, porque, pra mim, coisas boas, tinham de ser infinitas. Essa idéia de começo-meio-e-fim não me absorve. Administro como começo-e-meio, podia ficar só neste loop. Finitas só as coisas que não nos agradam. Porque, se eu gosto tanto e você também, pra que colocar um the end nesta estorinha? Não sei. Só sei que (já) coloquei.
Ontem foi lindo. Hoje de manhã também. Que venha a noite. Eu te amo.


Só eu sei quanto amor eu guardei, sem saber que era só pra você... (Tom Jobim)

Wednesday, June 11, 2003

Fazer é melhor que pensar. Repetir é melhor que fazer

Tem aqueles dias em que não damos 5 centavos por ele, e é onde tudo acontece. Só ressalta a minha máxima preferida é melhor nunca fazer planos. Eu tinha prometido um presente. Eu não quebro promessas. Mas... pra mim isso já estava nos forget files. Quanto mais despretensiosa a coisa, maior a possibilidade dela se concretizar, pelo menos pra mim. Cobrou o presente na hora certa e não ví porque em não atender. Resultado: valeu muuuito a pena. Esses ensolarados (e até quentes) dias de outono têm sido lindos. Lindos de todas as formas possíveis. Uma hora estávamos em casa sozinhas, depois estávamos num lugar interessante, onde todos que vêm pra São Paulo visitam, exceto nós mesmos, os paulistas. Engraçado aquele monte de gringos, engraçadas as músicas que tocam e os clipes que rolam no telão. E que venham as Skol Bitches. O italiano chamava Antonio, misturava hilariamente o espanhol com o português e ela falou com em inglês. Coitado... depois chegou o querido, todo bonitinho. Ficamos lá, bebendo, falando bem de nós mesmos e mal de terceiros... sempre igual, sempre diferente. Na hora de ir embora, encontrei um cara que era cobiçadérrimo no ginásio, no colégio em que estudei. Levantamos da mesa, e ele me chamou pelo meu nome. "Desde que cheguei, eu te ví, mas não tinha certeza se que era você." Falou isso segurando na minha mão. Saca o romantismo? (É, estou sendo irônica...) As pessoas mais improváveis sempre se cruzando em lugares ídem. Mas que nada, foi só um ‘oi e tchau’ porque eu já estava muuuito bem acompanhada. Fomos pra casa dele, os 3. Tomamos mais Skol (não era bitches desta vez), ouvímos uma fodida seleção musical, dançamos, pulamos. E ... ah, ela beijou ele. Ela me beijou. E ... tsc, só. Quer dizer, isso é só o que conto.

Ginger recomenda pros amantes do melhor dos 80’s: Matador - Xmal Deutschland, Bedsitter - Softcell, Compulsion - Martin Gore, Fascination - Human League, Lena - Camisa de Vênus, I Ran - A Flock of Seagulls. Tem tudo no meu slsk, caso lhe interesse. Meu username é gingerlipstick, assim, tudo junto e minúsculo. E por falar em 80’s quero muuuuuito a versão electro de Maniac. Miss Kittin tocou quando esteve por aqui. Eu tenho num set dela, mas, queria a música assim, solita. Agradeço.
Ía perguntar pra você o significa M. Sc mas agora eu já sei. Resumindo: o leitor é fino. Resumindo II: eu leios meus emails, eu respondo quando dá. E quando quero.

Tuesday, June 10, 2003

stock exchange woman

...can smell their expensive after shave when they touch my bumps in the lift of the Empire State...

Sunday, June 08, 2003

Sobre REM, Erdinger e memória nula

"... I couldn't taste it I'm tired and naked I don't know what I'm hungry for I don't know what I want anymore ..."
Isso aí em cima é trechinho da Bittersweet Me, comprei este CD há uns 5 anos, porque... ah, depois eu conto. Baixei montes de REM de novo. Ok, era a banda favorita do jerk, mas hoje, na boa, isso se tornou elementar para mim. Eu não fui na Circuito. Porque não. Bem, na verdade, eu não tava muito a fim de ir, mas meio em cima da hora me deu vontade. Mas depois mudei de idéia. E só não mudei de idéia novamente por motivo de força maior... ah, o calor. Saco! Quinta feira tomamos - eles tomaram, eu só olhei e lembrei - Edinger. Lembro do dia em que fomos meio (??!!) loucos tomar Edinger, lembro também que vc tirou o rótulo da garrafa, cortou o 'e' e obtivemos Dinger, que pode-se pronunciar também Ginger. O processo criativo realmente torna ambientes e pessoas mais interessantes. Aliás, eu ainda tenho esse pedacinho do rótulo guardado em algum lugar. Final de semana vendo pessoas que não via há um tempo Alisson, Edu, Adriano, Tiago... sábado em estúdio de tatuadores gatos, atenciosos e profissionais. Com direito a escolha da trilha sonora e tudo mais - ah, eu não iria ouvir Pantera vai. Fui com Dirty do Sonic Youth.
Eu lembro de tudo. E isso é uma bosta se quer saber. Queria eu não dar atenção a nada, ou dar a atenção mínima. Sabe aquele esquema 'entrou por aqui, saiu por ali'? Quero a receita. Não quero me prender a detalhes mais. Não quero lembrancinhas idiotas. O que é uma lembrança se não pode ser compartilhada? A mim não interessa. Nem lembrei. Tsc. Não vou lembrar mais também.
Show de calouros
Sabe, outro dia estava com um amigo meu pertinho de casa, mais precisamente perto do Pão de Açucar, e um cara nos abordou para vender chicletes. O cara tinha um puta jeitão de ser gente boa, sangue bom. Simpatizei de primeira e comprei os chicletes, o Alê, meu amigo, também. Então ele - o ambulante - nos disse que poderia cantar uma música pra mim, era só o Alê escolher qual. O Alê devolveu: 'qual musica você cantaria pra esta morena linda?' Foi aí que o sangue bom - mega afinado inclusive - começou a cantar Linda Demais (uma coisa Trash 80's eu diria). É óbvio que eu não gosto de Roupa Nova, nem de
Linda Demais. Mas que foi do ducaralho o cara cantar pra mim "Linda, só você me fascina te desejo, muito além do prazer, vista meu futuro em teu corpo, e me ama, como eu amo você ..." Ah foi.
Ok, os detalhes
Tá bom. Vamos jogar limpo. Eu não vou perder os detalhes nunca, eu não quero esquecer de nenhum detalhe. Os detalhes fazem parte de mim. Adoro lembrar das vírgulas, reticências, palavras e sussuros. Adoro lembrar - no detalhe - daquela vez que íamos pra casa, mas você começou a me provocar tão frenética e loucamente que acabamos parando em local proibido para ... you know. E o pior - pode ser o melhor (afinal pontos de vista são diferentes) - não rolou dentro carro, mas sim fora. Não era tarde da noite, estávamos completamente sóbrios - queria ver se estivéssemos loucos - podíamos ver um pessoal fazendo step, outros jogging ... nossa ginástica era diferente. Rápida, clandestina, lúdica, suja, única
.

Wednesday, June 04, 2003

Comecar outra vez
(sem acentuacao mesmo)

Meu laptop foi formatado. Tinha de ser. Era o unico artficio para ressuscita-lo. Entao tudo se foi... fotos, arquivos, mp3s. O que mais me (oh!) comoveu foi o lance de perder minhas muzikas. Mas eu comeco de novo. O soulseek ta ai pra isso mesmo. Foi ate bom. Das primeiras que ja baixei, ouvi um monte de vezes Pearl do Chapterhouse, encontrei uma versao de chorar da Summer do Buffalo Tom, acustica e liiiiiinda. Descolei uma versao super da Fools Gold do Stone Roses. Uma 7" de Don't Want Me do Human League. Muuuita coisa do Saint Etienne. Duran Duran. Pink Industry (yeah!) Leoni, Herois da Resistencia. Stereolab. Jesus & Mary Chain, Mazzy Star e tudo que tiver Hope Sandoval no meio. Eu nao acho ruim recomecar do zero quando se vale a pena. Muzik worth it.

Sunday, June 01, 2003

Life is very demanding.

Tudo bem que no sábado não fiz o que tinha planejado fazer. Eu sempre digo a mesma coisa 'nao faça planos'. Mas foi bom, calminho, tomando sol, falando bobagens. Com um labrador preto e lindo pulando e latindo no meio da gente. E quinta feira me intrigou, como da vez anterior. Sei lá se mais ou se menos. O mesmo lugar, as mesmas pessoas. Se demonstro medo, talvez rolasse o desapontamento. Nunca se sabe. A real é que tenho medo sim, mas não quero desapontar. Quem sabe é tudo coisa da minha (ou da nossa?) cabeça essa piração do after? Sem uma única gota de álcool seria igual? Receio idiota de fazer papel de idiota por causa de uns goles a mais. Não acho que só o que me salvaria seria você discordando dessa minha viagem. Eu sempre fiz o que quis. Falei o que quis. E sempre segurei as consequencias do meu temperamento. Sempre segurei a onda quando a coisa pegava. Culpa de muita idéia fixa numa única pessoa. Ginger.

How could I help the feeling ?

Sexta feira fiquei arrasada. Todo universo pra gente se perder não foi suficiente..." Queria correr e chorar. Correr chorando. Ter as lágrimas descendo até caírem na minha boca e eu sentir o gosto salgado delas. Só chorei, nem corri, andei um monte, várias ruas, noite caindo, meus pés doendo. E caralho, aqui dentro me doía taanto. Comecei a cantar a minha dor. Não entende? Comecei a cantarolar baixinho tudo o que eu sentia. E aí passou, pelo menos naquele momento.

Smirnoff Ice

Eu não gosto de Smirnoff Ice. Me dá dor de cabeça no dia seguinte, daquelas. Mas aí, estávamos nós lá, bebendo nossos respectivos. E ela chegou, a promotora do Smirnoff Ice. A promotora era linda. Ele concordou. Disse isso pra ela. Acho que se assustou, porque não voltou mais. Voltou sim. Tempos depois. Se assustou nada. Fez a brincadeirinha e acabamos ganhando o brinde. Eu gosto do número 5. Porque gosto de 23 e 2+3 = 5. 4 agora tem significado especial pra mim. Um hora paramos no meio da rua pra namorar. A mão dele acabou parando onde não devia, mas onde eu queria. Depois ele foi cantando. Atravessamos a rua correndo e eu provoquei nem lembro mais quem no trânsito. Muito Kid Abelha/Marina isso... eu faço só pra te agradar... Mentira. FiloporqueKilo. Tenho um quezinho exibicionista lembra? E rímos depois. E beijamos. No final sempre se queria mais. E isso foi há anos. Por que me lembrei agora?

Another things

Ir pro Sul pra fazer tudo igual com tudo diferente. Eu até iria por um motivo.

Apologies

Resumindo: muitas cervejas no domingo me deixam assim: mais louca do que sou. Mas rindo muito também. Bastante feliz com tudo até agora. Acho que é a metade da estória. Não faço a mínima de como acaba. Podia acabar agora que é o ponto onde estou feliz. Não! Me gusta el drama também. Me amarro num final desesperador. Talvez não pra mim... isso, desde que eu não seja a protagonista. Meu último final infeliz foi com o jerk. Desde então, entrei numas de viver feliz para sempre...

I've been so high
I've been so down
Up to the skies
Down to the ground

There is a light
Above my head
Into your eyes
My face remains

(Paradise - Mirwais feat. Madonna)
Viver. Very demanding.

Tudo bem que no sábado não fiz o que tinha planejado fazer. Eu sempre digo a mesma coisa 'nao faça planos'. Mas foi bom, calminho, tomando sol, falando bobagens. Com um labrador preto e lindo pulando e latindo no meio da gente.

Quinta feira me intrigou, como da vez anterior. Sei lá se mais ou menos. O mesmo lugar, as mesmas pessoas. Se demonstro medo, talvez rolasse o desapontamento. Nunca se sabe. A real é que tenho medo sim, mas não quero desapontar. Quem sabe é tudo coisa da minha (ou da nossa?) cabeça e piração do after. Sem uma única gota de álcool seria igual? Receio idiota de fazer papel de idiota por causa de uns goles a mais. Não acho que só o que me salvaria seria você discordando de minha viagem. Eu sempre fiz o que quis. Falei o que quis. E sempre segurei as consequencias do meu temperamento. Sempre segurei a onda quando a coisa pegava. Culpa de muita idéia fixa numa única pessoa. Ginger.

I can't help the feeling

Sexta feira fiquei arrasada. Queria correr e chorar. Correr chorando. Ter as lágrimas descendo até caírem na minha boca e eu sentir o sabor salgado delas. Sal Cisne. Só chorei, nem corri, andei um monte, várias ruas, noite caindo, meus pés doendo.