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Monday, January 30, 2006

Amo demais, quero demais, gosto demais, trabalho demais, penso demais, lembro demais, me arrepio demais, sou impetuosa demais, estou de novo - e para sempre - apaixonada demais. Ouço a mesma mensagem várias vezes ao dia, eu já a decorei e já posso recitá-la junto quando a ouço, como se fosse um verso. Quanta intensidade. Me dá vontade de rir por ser tão idiota, bobinha e tocada por coisas tão tolas quanto belas. Eis me aqui, toda sua outra vez. Muito prazer, para mim e para você.
'When I'm with you my hormones go into battle with my common sense on regular basis... '

Saturday, January 28, 2006

amo...

Friday, January 27, 2006

Meu clipe favorito, apesar da disputa acirrada com Smack my Bitch Up do Prodigy
Troca de papéis


‘Mas eu não posso’.'E quem disse que eu quero saber se você pode ou não?' Ah, o seu jeito...

Foi me dando, de repente, vontade de trocar os papéis, pelo menos uma vez. Jamais pensei que tomaria gosto. Não, nem de longe me ocorria enfiar alguma coisa em você, nem o mindinho que estava sempre tinindo por causa da tão perfeita, francesinha.

Porra, eu sempre fiz, eu sempre fazia tudo. Virava o rosto, emburrava por alguns minutos, empurrava, relutava, fingia pra mim mesma e para você que não que te queria só para afinal eu te querer muito mais do que você me queria no início de todo o 'processo'.

E eu repugnava aquilo tudo da mesma forma que eu me extasiava, talvez por causa de minha indulgência. Desconfio que eu gostava mesmo da submissão que exercia sobre mim, me deixando a ponto de quase, rastejar. Nunca fui capaz de negar um momento indecente sequer, uma escada, qualquer uma, supermercado e até praça pública em horário nobre. Jurava pra você que nunca faria isso, senão pela obrigação a qual me impunha. Quase me estuprando. Eu dizia que odiava toda aquela tensão. Mentira. Eu amava. Puro, puríssimo tesão.

Mentirosa e dissimulada.

Então tive um estalo. Eu ia mudar todo o rumo da sacanagem. Eu iria te comer nos momentos mais inapropriados, pouco me importando se você poderia, se você gostaria ou se haveria uma, digamos, 'condição favorável'. Sem avisar, comecei aparecer no seu trabalho. Pedia licença, com uma cara tão seriamente convincente, e entrava na sua sala. Fechava a porta e sentava, eu tapava sua boca com a minha mão, que não apenas uma vez, chegou a sangrar. Para variar, comecei a usar o mesmo estacionamento e ficava no meu carro, esperando, até que você aparecesse. Geralmente, você parecia muitíssimo surpreso e até assustado. 'Criei um monstro'. Que bom te ver - dizia - mas estou super atrasado. Foda-se, eu diria. E ali, também, perderia a compostura e te obrigaria a 'fazer'. Da última vez, liguei chorando, 'preciso conversar com você, querem me transferir para outra cidade, estou desesperada'. Fica calma, me encontra, vamos almoçar – propôs tão compreensivo. Almocei você, manchei sua camisa tão branca com meu sangue tão vermelho, lá no 11º andar daquele prédio com quê de mal assombrado no centro velho de São Paulo, onde você trabalhava. Se eu estava machucada? Não, era o cio mesmo; além do exercício fútil do poder e do prazer. Você que parecia tão apavorado e ainda assim, agia de igual forma eu fizera no passado nada distante: nunca, nunca dizia não. Simila similibus curantur.

Thursday, January 26, 2006

Tipo, ópera é lindo de ser ver. Mas, dependo da ocasião, só ouvindo, e de fone de ouvido ainda por cima, é de dar risada. Gargalhada. Gritaria da porra...

Monday, January 23, 2006

Todo ano a mesmíssima coisa. Abençoada seja a esplendorosa alma que inventou o ar condicionado. Amém.

Friday, January 20, 2006

Oi, voltei. Sentiu minha falta? Fui ali, alguns quilômentros a peder de vista minha São Paulo para participar de um seminário que era pra ser bom, passar a noite num hotel que podia ser melhor (mas o ar condicionado era tudo), ficar com pessoas chatas. Enfim, tudo bem.
***
Do jornal irlandês "Irish Examiner": U2's Brazilian ticket chaos A Brazilian supermarket chain has been blasted by U2 fans, after tens of thousands were left empty-handed on the first day of ticket sales for a Sao Paolo gig.Angry Beautiful Day stalwarts hurled abuse at the shop's president Abilio Diniz, when supermarkets selling the sought-after tickets experienced till problems and kept queues waiting for more than 12 hours on Monday.Only 73,000 tickets were available for purchase and, priced at two-thirds of Brazil's minimum monthly wage, most fans were left empty-handed in the confusion.
***
Quero que o U2, Bono Vox e seus fãs idiotas se fodam, todos.

Wednesday, January 18, 2006

Histórias mal contadas

Engraçado que quando ela chegou, toda arrumadinha, todo mundo já estava louco, alucinado e descontrolado. Ela, era eu, e o sentimento era um só: descompasso. Queria tanto entrar no ritmo, queria tanto que me abrissem a porta, porque eu simplesmente queria fazer parte. Eu já era uma parte daquilo tudo, só que, com um certo delay. Tanta coisa rolava ao mesmo tempo e de forma tão absurda e assustadora quanto extremamente atraente. Hesitei em corrigir meu delay porque aquilo estava exatamente como eu queria, e as coisas as quais eu sempre quis invariavelmente me trazem consequências consideráveis. Levando em conta o quanto eu, aqueles caras e aquelas perturbadas, acham que o crime - as vezes - compensa, tomei as medidas necessárias para alcançá-los.

Eu odiei todo mundo com tanta intensidade da mesma forma que os amei, um a um. A festa nunca termina, eu pensava, nunca termina. E cada hora que eu sentia que era o fim, me surpreendia com um novo início. Lembra de quando a gente simplesmente resolveu que somente nós dois bastávamos a partir daquele momento? Eu nunca te confessei antes, mas foi nesse exato momento que eu decidi amar somente você, ninguém mais além de você. Ainda que eu saiba o quão improvável você acreditaria nessa ordinária confissão, esse flash back me perturba de tempos e tempos, disfarçado de um motto. Que diferença faria se eu te confessasse? Que diferença faria se você acreditasse?

Quero que se foda seu ego. Mas naquela festa, naquela noite e durante todo o dia, tudo o que eu fiz foi em razão a tua cara de satisfação ao me ver com eles e depois com elas. Você não dividia e nem emprestava. No mínimo estava os deixando experimentar apenas um pouquinho do que era tão fudidamente, unicamente seu.

No fundo, acho que não pude corrigir o delay de minha loucura perto da loucura de todos os outros. Da mesma forma que não foi possível corrigir as falhas do delay daquela pista, onde ninguém podia falar que a música que tocava, era mesma para todo mundo, dependendo de onde estivesse, tamanha a disparidade. Eu fiquei no intervalo, entre o antes e o depois, e a vantagem ou desvantagem disso tudo, é poder lembrar de tudo o que aconteceu em um assustador nível de detalhe me deixando na dúvida se era para ser só isso ou muito mais.

Tuesday, January 17, 2006

Ainda bem que você cresceu (para James)

A verdade é que o sumiço da 'garotinha' foi completamente involuntário. Nunca foi genuína a intenção de abandonar a tudo ou a todos (aqueles as quais ela se importava tanto). Simplesmente aconteceu e ela muito egoísta e auto suficiente se retirou de cena porque na sua concepção, podia dar conta do recado. E deu.

Quando ela o encontrou, surpreso, ele disse 'você não precisava ter feito tudo isso, sozinha'. Ela sorriu amargamente e respondeu: 'eu quis assim'. Na verdade, não era para ser assim e ela não queria assim, mas era orgulhosa demais para simplesmente declarar 'eu fiz uma merda, e tive de arcar com as consequências'. Não, o seu perfeccionismo idiota jamais permitiria que ela fizesse isso.

Eles conversaram sobre tantas coisas, menos deles mesmos. Menos da estória dos dois, que ficou em órbita e fora de alcance por causa do erro, da ausência, da distância e do tempo. 'Vamos, eu te pago umas cervejas e você me conta o que vai fazer daqui pra frente'. Ela topou e foram andando, lado a lado, não de mão nadas - quão atípico. Pararam no boteco de sempre, sentaram na mesa que parecia eternamente reservada para eles para nada do que sempre acontecia acontecer. O hiato... as vezes tão implacável.

Ela até tentou quebrar o gelo, quando após o terceiro copo de gin tônica, puxou a mão dele por debaixo da mesa para o meio de suas pernas, frias. Ele recuou pois, a tensão era inversamente proporcional ao tesão. Depois foi a vez dele, quando já bastante altos, a seguiu até o banheiro com a intenção de agarrá-la quando abrisse a porta. Ela gargalhou tão sinceramente - mas só por fora, porque internamente a vontade de retribuir e começar de novo era imensa. Imensa. Ela gargalhou e disse 'deixa de ser babaca, a gente tá bêbado'. Mais frustado do que sem graça ele concordou, resignado, com sorriso amarelo.

Satisfeita, mas infeliz, pensou consigo mesma: ainda bem que você cresceu.
da série 'devia deletar tudo'

Suco de maracujá, cara com piercing no umbigo, campos do jordão, show do u2 (a bola da vez), trânsito pra ir pra praia, papinhos, carência, punheteiros, nerds, derrotados, insistentes, petulantes, refrigerante sem gás, champagne rose, falta de afinco, empregada doméstica, trânsito pra voltar do trabalho em dia de chuva, equivocados, afetados, bolacha de maizena, fuso horário, jetlag e ressaca (porque pra mim é quase tudo a mesma coisa), neuróticos, certos vizinhos, cerveja quente, funk carioca, estupidez, bandas idiotas como keane, por exemplo, felicidade com prazo de validade (porque bom mesmo seria ser boba alegre para sempre), best sellers, gastrite, fakes e ultimamente, todas, sem exceção, as colunas do Lucio Ribeiro. E, pra não ficar tão ranzinza, devia existir pra sempre música fofa, como Algebra de Nina Persson.

Tuesday, January 10, 2006

all calendars pass, days die off
and hope cannot last
but if love was like stone, then yours was mine
through to my bones
but how can we give back to those
with whom we can't live
when will the flame break
and spare the good people it takes
'It's so much easier to know what you don't want to do than to know what you do.'
(Ian - UK)

Monday, January 09, 2006

Deu no UOL:

Funk D'Void
4 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo

Speedy J. (DJ) (no Campari Tecno)
11 de fevereiro, em São Paulo

Innigo Kennedy (DJ) (no Campari Tecno)
11 de fevereiro, em São Paulo

Matthew Dear (DJ)
11 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo

Ian Pooley (DJ)
24 de fevereiro, no D-Edge, em São Paulo

Laurent Garnier (DJ)
9 de março, no D-Edge, em São Paulo
Prepare o bolso e se joga...
Acho que o The Cure deveria ser umas das bandas favoritas de todo mundo. Simplemente porque o Robert Smith é, modestamente, sensacional. Gostaria muito de ter uma música favorita deles, mas é impossível. Gosto de tantas, e cada dia mais uma engrossa a lista. Faz tempo que Desintegration é uma delas. Muito, muito, muito e muito linda.

But I never said I would stay to the end
So I leave you with babies and hoping for frequency
Screaming like this in the hope of the secrecy
Screaming me over and over and over
I leave you with photographs
Pictures of trickery
Stains on the carpet and
Stains on the scenery
Songs about happiness murmured in dreams
When we both us knew
How the ending would be

Thursday, January 05, 2006

Não dava para te levar a sério. Eu nunca consegui te levar a sério. Por essas e outras que quando você disse 'me espere as 22h00, sem calcinha' eu só dei risada e o mandei se fuder. No momento em que o interfone tocou, o relógio marcava 22h13 e eu pensei, 'mas que coincidência'. Não era coincidência, era você mesmo, com voz de babaca pedindo pra subir. Ok. Com cara de babaca foi entrando com uma garrafa de champagne barato. Perguntei o que fazia aquela hora na minha casa. 'Vim para te comer' - disse rindo, ridiculamente seguro de si. 'Eu te disse pra me esperar sem calcinha e no entanto dá pra perceber que você está usando uma, porque sua saia transparente de putinha tá mostrando tudo.' Eu quero que você vá embora agora pois excepcionalmente hoje, não estou a fim de olhar para sua cara babaca, ouvir seu papinho babaca e curtir uma trepada babaca. Te manda.'

Ao invés disso, você o grande babaca, abriu o champagne vagabundo que nem gelado estava, o serviu em dois copos e propôs um brinde. Eu não tinha a menor vontade de provar do champagne barato, por que diabos deveria brindar?

Só que eu brindei, brindei à não sei quanta merda sentimentalóide que você despejou sobre mim. Até que não pude mais distinguir o que você falava para notar que estava chorando. Mas que merda. Mas que grande merda. Um babaca que ainda por cima, chora.

Fui para a janela só para não ter de encarar aquela cena. Após quase cinco minutos no mais absoluto silêncio, disse que queria casar comigo. Aceitei na hora, de farra, para em seguida tirar toda minha roupa sem dizer uma só palavra, no meio da cozinha. Transamos freneticamente por quase duas horas ininterruptas. Você foi até a geladeira pegou a coca-cola sem gás e eu falei para ir embora. Você perguntou 'mas e o casamento?' Respondi: eu tava brincando, seu idiota. Rindo de mim, devolveu: 'eu também, sua putinha'. Nós, agora dois babacas, gargalhamos e você foi embora. Para voltar no dia seguinte, no outro e no outro.
Babacas...
Telephone breath between us
There are no borders between us
Only these wires
The dust between the wires
And the green grass
And in the distance
I am your tourist.

Começar o ano colocando letrinha de música em blog é de doer. Mas Underworld é tão... ah, é de flutuar e ficar com risinho na cara o dia todo. Amo. AMO!

Tuesday, January 03, 2006

Tempo de listas, o melhor isso, melhor aquilo, um saco. Eu acho. As listas óbvias você encontra facilmente em diversos websites ou em weblogs, igualmente óbvios. Por aqui vamos postar uma das listas feitas por uma de minhas páginas favoritas, a nerve.com

Trata-se de uma lista que contempla os melhores álbums de 2005 para se fazer sexo (para quase todas ocasiões: dos breacos, aos casuais, para depois de uma briga, com estrangeiros, sob efeito de viagra, etc). Aí vai a lista completa:

1. Drunken sex: Black Mountain, Black Mountain
Ed Droste When you're wasted, sometimes a thick bassline can propel you along. In that event, this album is your best friend. If you're inebriated enough, the co-ed group vocals could be misconstrued as cheering.

2. Sex for warmth: Chad VanGaalen, Infiniheart
A ridiculously gorgeous, delicate voice. Mournful, catchy songs. All the elements for perfect sleeping-bag sex.

3. Goofy sex: Hot Chip, Coming on Strong
What's goofy sex? I'm not really sure. I guess it's awkward yet still enjoyable, like this album, which at first I couldn't get into but now love. The singer likes to lyricize about Stevie Wonder, and I'm pretty sure someone with a turntable is involved. Goofy, right? Maybe it's like trying to have sex in a really difficult position but playing it off like it's really comfortable and you actually enjoy giving it up on your elbows.

4. Sex with a European: Alan Braxe & Fred Falke, Alan Braxe & Friends: The Upper Cuts
This compilation is smooth and French and has the house beats to prove it. Yes, there's always Serge Gainsbourg, but that's for the tender and relentlessly cheesy European. This is for the high-energy sexfest you've been dreaming of that never happened in 1982.

5. Make-up sex: Any Death Cab for Cutie album.
Plans works.Listen, the people at The O.C. aren't stupid. Ben Gibbard can tug on heartstrings like none other, and he's extremely sensitive, so sensitive that he will make you seem sensitive by association.

6. Mellow sex: Broadcast, Tender Buttons
Singer Trish Keenan's voice is only improving with age. Definitely their best album.

8. Late-'90s, downtempo Wallpaper* lounge sex: Donna Regina, Slow Killer
Remember trip-hop? Remember all those semi-futuristic lounges and Nordic-looking people in Wallpaper* magazine? Remember Morcheeba? Yikes. Well, it wouldn't really be fair to clump Ms. Regina in with those folks: there are similar chill-out elements at play here, but they're executed far more effectively.

9. The missionary position: Spoon, Gimme Fiction
I like this band, but I think they write some pretty standard bar-room rock songs. I feel like this should be required in every jukebox in every local watering hole across this country. Plus, they're from Texas. So take home your girlfriend and have a great night of safe, yet enjoyable sex.

10. Disturbed sex: Mu, Out of Breach
If you know in advance that you're going to have an inexplicable encounter, this should be the soundtrack. It's Mu screaming, over and over, that she's coming to get you. And she's holding a knife on the cover. Depending on how you play it, that could be kind of hot.

No site há também outros top ten de 2005.
Confira.

Monday, January 02, 2006

Na época da faculdade, eu adorava a aula de psicologia, embora a professora fosse uma tremenda retardada, que fazia um papel mediano durante as aulas mas conseguia captar bastante atenção para determinados temas. Seguramente os temas eram muito mais interessantes que sua didática em si, por isso ela saia na vantagem. Eu realmente gostava de umas paradas de psicologia, estranho paradoxo, porque eu peguei DP justamente nessa matéria. Do que mais me lembro, do que mais gostei e que acho tão aplicável no dia a dia é a tal da sublimação. Só que eu nunca tinha pensando antes que podíamos usar a sublimação ao contrário: ao invés de desviar toda a energia sexual para outra atividade, a gente pode canalizar toda a energia gerada pela frustação, raiva, decepção, angústia, impaciência, etc para o sexo. Poderíamos denominar esse processo de sublimação inversa. E posso afirmar por experiência própria que funciona muito bem. Será que Freud estaria de acordo? ... Feliz 2006.