E foi assim. Decidiu que nunca iria perder nem mais um minuto. 1 minuto, um estupido minuto que ficasse a mais na cama, iria refletir no resto de seu dia, e consequentemente em sua vida inteira. Foi isso o que aquele babaca, super investindo no marketing pessoal, disse no jantar de 30 pessoas, quase todas elas bem idiotas. Naturalmente ela era uma delas. E estava um frio... ventava muito e ela teve de fechar as malditas janelas, as duas, porque o barulho era muito irritante. Aí, leu o email daquele cara que conheceu no curso - também idiota - que frequentava todo sábado. Das 09h00 as 18h00. Caralho. Cada um tem o que merece mesmo. Mas o email era engraçado, porque o cara, o gerente de projeto de usinas - hahaha - da Votorantim, era um cara muito louco, do tipo que ela adorava. Ela riu do email. A janela ainda fazia barulho, foi lá de novo. Olhou a piscina. Mas que coisa idiota (também) mas ao mesmo tempo muito legal que é ver o vento bater na água da piscina. E que movimento interessante é esse que acontece e que te faz pensar em coisas tão pequenas quanto tolas e que ainda assim, te deixa meio depressiva. Ah não. Pensou no telefonema no meio do workshop que recebera e não soubera como tratar. Desligou. E ele perguntou se ela tinha desligado na cara dele. Bem, ela deu uma desculpa qualquer e talvez ele ligue de novo amanhã. Velho mundo... ela vai para Itália. Amanhã. Isso é, se ainda tiver vôo livre... ciao