Dias estranhos. Lugar estranho. Ainda mais pra mim, que nunca - declaradamente - gostei de estudar, passar 3 dias trancafiadas na Unicamp, no IMECC (Intistito de Matemática, Estatística e Ciencia da Computação). De doer. Das 08h00 as 18h00, coffee break: na sala. Celular? Nem pensar. Enquanto o povo foi lá se entupir de (mais) comida agora no almoço, preferi ficar aqui, na sala do Seis Sigma, já que não tem ninguém. Me afogando na solidão nerd. Hoje eu volto pra Miami. A gente vai ver o Cure amanhã e, se tudo der certo, vamos ao segundo dia. Vai depender do clima. Estou cansada. Exausta. Muito trabalho, muita coisa pra fazer e imensa vontade de fazer nada. Sumir. Dormir. Morrer. Aparecer, acordar, ressucitar daqui uns meses e olhe lá. Esse povo da Unicamp é engraçado. Cara, não é, nunca foi pra mim. Ah, esqueci de falar da grande merda do ano. Meu pai faleceu. Recebi a notícia perto das 10h00 da manhã de uma segunda feira, no meio de uma reunião. Não preciso falar que foi foda. Foi péssimo e estou péssima. Mas não tenha dó de mim agora, porque eu não tenho. Eu podia ter feito uma série de coisas que eu não fiz. Portanto, agora só lamentar mesmo. Porque, na boa, eu mereço. As pessoas são estranhas, o mundo é estranho e ainda assim, tudo se convive, ainda que em perfeita desarmonia. Vamos lá. Pra esquecer um pouco dos problemas locais e enfrentar os internacionais. Poucas expectativas com relação ao Ultra Music Festival. Porque, pois é, nem sabemos ao certo o que... deixa pra lá. Receber 24 rosas vermelhas durante o expediente foi algo bem inusitado, inesperado. Elas eram lindas. E eu sou sou silly. Super silly, muito prazer. Nos falamos na volta, tá?